capitulo 24

1126 Words
Alessa. Ainda estava ali esperando eu queria ver meu filho de qualquer jeito, fui pegar um café para mim e outro para Joana até que sentir de ligar para Oto. Ligação: - Alô- a voz dele pareceu alterada. - Desculpa! se quiser eu ligo depois. - Não alessa não desliga. - Aconteceu alguma coisa? - Problemas somente. - Eu queria poder estar junto de você para te dar suporte Oto, e agora que meu filho está bem eu nem sei o que pensar mas é que... - O que? ele perguntou, ficando mais calma. - Eu sinto sua falta- digo sorrindo. - Eu também sinto sua falta Alessa, e já já vamos nos ver de novo. - Eu espero muito, e eu agradeço novamente pelo que fez por mim e pelo meu filho. - Eu faria mil vezes. - Oto? digo meia reprimida. - Pode falar. - Eu gosto de você- eu disse com um tom envergonhado. - Eu te amo Alessa- quando ouvi aquilo eu parei na hora. - Eu te amo desde do dia que te vi pela primeira vez, eu só não entendi que no seu olhar era um pedido de socorro. - Eu nunca esqueci também o dia que eu te vi. Lembrança. Ele era tão lindo, na medida que ele se aproxima meu coração acelera e na forma que ele me olhava me tirava dos eixos me deixando inquieta, o seu olhar era de desejo sobre mim, e eu imaginava como devia ser o toque dele, assim também como seria seu beijo, eu sonhava o dia que ele poderia me resgatar desse inferno. De olhos fechados eu lembrava da primeira vez que vi ele, não sei a gente estava predestinado mas foi como um imã quando a gente se encontrou. - Tu é a única mulher que me desperta o melhor de mim Alessa e eu estou disposto a tudo para que você e o pequeno Gabriel viva bem ao meu lado como minha esposa e ele como meu filho, quando ele disse aquilo coloquei a mão na boca desacreditada no que ele tinha dito e quase chorei. - Eu espero que eu seja sua companheira para a vida toda- ele desligou e eu fiquei sonhando acordada. 1 mês depois. Os dias iam se passando e meu filho já estava respirando sem aparelhos e a cada dia estava forte e saudável. - Alessa amanhã mesmo o pequeno Gabriel vai ter alta- o médico disse e eu o abracei chorando. - Calma! não era seu sonho? então olha ele está bem- ele disse limpando as lágrimas que descia do meu rosto mas na hora que eu dizer obrigada Oto puxou a mão dele com tudo. - Não encosta nela!- Oto estava exaltado, os cabelos dele estava assanhado e ele parecia que não dormia há dias. - Oto que comportamento é esse? perguntei assustada. - Desculpa!- digo para o médico. - Tudo bem Alessa! ele disse tocando na minha mão e Oto partiu pra cima dele e os dois começaram a brigar eu fiquei horrizada até que separaram eles. - Não toque na minha mulher! Oto disse exaltado sendo puxado para fora do hospital. - Desculpa! eu disse chorando para o médico ajudando ele a levantar do chão. - Não é culpa sua, agora toma cuidado com esse cara ele é louco- ele disse saindo limpando a boca que estava sangrando e eu comecei a chorar eu sair do lado de fora e Oto andava de um lado para o outro. - Desculpa tá? ele veio para me abraçar e eu me afastei. - O que está acontecendo? eu nunca te vi assim- pergunto apavorada. - Você está diferente! eu cheguei perto dele e assim que toque no peito dele ele geme de dor. - O que foi isso? - Não foi nada- ele disse ainda gemendo de dor. - Não,vamos ver! vamos entrar no hospital- digo tentando puxar ele. - Não foi nada! não foi nada- ele sentou no banco da pracinha que tinha em frente o hospital e baixou a cabeça e eu me sentei do lado dele o abraçando e colocando a cabeça dele sobre meu peito. - Você parece cansado! eu não sei o que aconteceu Oto, mas quero que saiba que eu sempre vou está aqui- digo e ele me olhou com a expressão ainda de dor. - Alessa não importa o que aconteça eu sempre vou te proteger- ele disse colocando a duas mãos no meu rosto. - Eu sei! mas porque está falando isso? - Só estou reafirmando minha promessa! eu nunca vou te deixar- ele disse e a gente se beijou. Eu não sei o que pode ter acontecido com ele, ele aceitou entrar no hospital para ver o ferimento. - Esse ferimento é um ferimento de quem levou um tiro, como não sentiu tanta dor assim? o médico perguntou. - Tiro? você levou um tiro- alguns gatilhos acionaram na minha cabeça. Gatilhos. - Gabriellll- grito sentindo que tinha perdido meu irmão. Eu me senti tão m*l naquele instante, lembranças ruins se passava na minha mente e eu tentava não pensar, até que Oto viu meu estado. - Calma Alessa! foi apenas um acerto de contas e agora está tudo bem, o que importa é que voltei para você- ele disse. - Eu não quero nunca mais ter que imaginar essa parte de novo- ele me abraçou e então saímos dali. No dia seguinte. Estava tudo preparado para a nossa partida do hospital, Oto providênciou tudo e fomos para a casa dele assim que o carro parou eu vi que ela era enorme e eu fiquei admirada. - Vamos! ele pegou na minha mão e entramos e Gabriel já estava no quarto que era para ele, mas não ficaremos aqui por muito tempo! assim que ele estiver totalmente recuperado voltarei para minha casa, Oto me conduziu até um quarto. - Esse é seu quarto! todas as suas coisas estão aqui eu olhei para ele sem acreditar. - Sério? obrigada por mim entender nessa parte- digo abraçando ele. - Não quero te obrigar a nada Alessa! tudo vai no seu tempo e eu espero o tempo que for- ele disse cheirando meus cabelos. - Obrigada mesmo!- digo e ele elevou meu queixo e me deu um beijo curto e molhado eu estava me permitindo aos poucos, e cada dia que estou gostando mais dele. - Senhor o jantar está servido- uma senhora me olhou com desdém disse logo saindo. - Tudo bem, nós já vamos. - Agora se prepare vou deixar você sozinha para que possa se trocar- ele disse saindo e eu fiquei admirando aquele quarto, os vestidos que tinha no closet e a banheira, me sentei na cama desejando que aquilo nunca tivesse fim.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD