Alessa.
Para mim aquilo era tudo, eu nunca tinha tido dias assim! É como se ele fosse meu primeiro em tudo, literalmente mas eu seu que ele foi meu primeiro por mais que não ele não tenha sido o primeiro a me tocar mas é como se a gente já tivesse se encontrando em vidas passadas me lembro bem da primeira que o vi é como se aquilo já estivesse presente dentro mim, que logo se transformaria em Amor eu realmente quero que seja para sempre tudo o que a gente esta vivendo.
- Está pesando em quê Oto me abraça por trás depositando um beijo no meu pescoço.
- Nada! Só estou aproveitando cada minuto neste lugar- digo admirando cada detalhe daquele quarto de hotel.
- Você sabe que sempre vai ter momentos assim! Eu você e nosso Gabriel- quando ele disse “ nosso” meu coração ficou quentinho era isso que eu procurava para meu filho.
- Eu quero que seja pra sempre- digo me levantando e abraçando ele forte.
- Vai ser pra sempre Alessa- ele tocou no meu rosto e pude sentir conforto no toque das suas mãos.
- Agora lamento em dizer: mas a gente vai ter que voltar, as coisas realmente não estão boas na minha família- ele disse olhando para o Celular enquanto Gabriel buscava pela atenção dele, e logo ele deixou o celular de lado e pegou ele no colo, e logo fui arrumando tudo tive que comprar outras duas malas já que Oto me encheu de presentes as vezes eu acho que ele exagera mas ele insisti em comprar. A viagem foi bem suave tirando a parte que eu dormir.
- Vou te deixar em casa e de lá volto novamente- ele diz.
- Não precisa Amor! Você pode ir eu vou sozinha vou pedir para Joana me buscar- digo
- Tá bom, mas só dessa vez- nos despedimos e eu voltei para a casa de Joana onde eu morava anteriormente.
- Estou me sentindo realizada!- digo com um sorriso de orelha a orelha.
- Estou feliz por você amiga, mas aquele médico lá que operou o biel me disse para ficar de olho em você- ela disse.
- Deve ser por causa da briga né Joana- digo.
- Espero que sim! Nunca vi você se entregar dessa forma para alguém sempre dispensou todos os homens.
- Mas ele é diferente amiga, eu sinto isso, você sabe que eu nunca sentir nada por ninguém é por ele eu sinto... e é Amor- digo.
- Ta apaixonada amiga!
- Eu amo aquele cara...
[...]
Oto Capone.
Já estava no jatinho quando recebo um e-mail no notebook era muito suspeito, nele continha informações da minha família e papelada sobre as ações da nossa família também.
- Isso está suspeito- digo mandando mensagem ao meu amigo.
Já tinha chegando na pista de pouso e o carro já me esperava nem fui na casa da minha mãe fui direto para a empresa do meu pai, chegando lá estava tudo um Caos.
- Senhor Oto, ainda bem que está aqui está tudo um caos- uma secretária disse assim que entrei.
- Eu sei! Quero falar com Otávio- digo.
- Ele ainda não chegou aqui.
- Vou esperar ele na sala dele- entrei na sala dele e fiquei esperando até ele chegar, já estava vendo todas as mensagens do sócio dele.
- Eu já disse que não quero ouvir nada! Ele chegou aos berros dentro da sala e quando me viu ficou desconcertado.
- Boa tarde! Otávio- me levanto.
- Oto?! O que faz aqui, nem avisou para a gente que vinha- ele tentou me abraçar.
- Não vim aqui para visitas, vim aqui para resolver suas merdas- esbravejei alto.
- Você pensa que está falando com quem?- ele perguntou exaltado e não pensei duas vezes em pegar na gola da camisa dele e colocar ele contra a parede.
- Com um irresponsável! Com um louco s*******o da p***a que está fazendo, que história é essa que você está associando o nome dos Capone a uma casa de prostituição, abriu uma conta falsa, assim também como um empresa fantasma me diz Otávio qual é a sua?- estava a ponto de socar a cara dele e ele não falava nada.
- Eu juro que se você não me falar eu vou cortar a tua língua fora Otávio- minha raiva estava ultrapassando e eu ia fazer merda com meu próprio irmão.
- Isso é minha empresa, é meu trabalho não vejo problema em ganhar dinheiro- ele disse.
- Dinheiro imundo esse! Você vai retirar o nome da nossa família dessa porcaria de empresa.
- Não vou! Não é só você que quer ganhar dinheiro Oto- não aguentei e dei um soco nele, joguei todas as provas na cara dele de todas aquelas mulheres e adolescentes, mas uma em questão me chamou atenção.
- O que a foto da Sara esta fazendo aqui?- pergunto.
- O que a foto da nossa irmã faz aqui p***a? Perguntei aos gritos eu juro se ele não falar eu não respondo por mim.
Meu pai chegou na hora e junto com ele estava Esmeralda.
- Oto para!- ele me segurou.
- Como permite uma coisa dessa, ele vai afundar o nome da nossa família- digo.
- Otávio vai para casa eu preciso conversar com seu irmão, depois vamos tratar sobre isso- meu pai disse e Otávio saiu.
- Já está na hora de falamos sobre negócio.
- Otávio está querendo vender minha irmã, e o senhor me vem com bosta de negócio?-Eu estava com raiva.
- Com seu irmão me acerto depois, já me acertei com seu outro irmão que não quer nada da vida, Sara quer viver sempre debaixo da sua asa, e você eu nem opino, o que eu venho fazer aqui é simples: A família de Esmeralda quer firma alianças com os Capone, já que ela é uma das herdeiras, juntarmos nossos negócios depois do casamento de vocês e com isso meu filho! Você vai está na frente de tudo, além de ser uma tradição.
- Oto eu sei que a gente não tivemos tempo ainda de conversar mas creio que tudo vai fluir depois que a gente...
- Não vai ter a gente- me levanto- meu pensamento era só em acabar com o negócio do meu irmão.
- Não vai ter casamento! Não vai ter negócio, não vai ter merda nenhuma, eu já tenho outra pessoa e eu amo ela- eu disse falando para Esmeralda que começou a chorar.
- As coisas não são do seu jeito Oto- meu pai levantou furioso.
- É isso que vamos ver!- digo saindo.
- OTOOOO- ele gritou enquanto eu batia a porta para ir atrás de Otávio.