Oto Capone.
Estava na sala de treinamento onde tinha um ringue, gosto de treinar mas hoje o treinamento ia ser especial.
- Por favor! O cara falava chorando.
- Coloca ele dentro do saco de areia, hoje ele vai ser meu saco de pancada.
- Você tem certeza? Matias sempre me pergunta isso.
- Eu por acaso tenho dúvida de algo que quero fazer?
- É por isso que quer encontrar aquela mulher?
- Isso não te diz respeito- digo socando o saco de areia na qual o homem estava dentro, eu só ouvia ele choramingando.
- Oto escuta, você vai casar a tua esposa está lá junto com sua mãe.
- Matias não se meta nos meus assuntos- começo a socar aquele saco com tanta força.
- Está bem! Ele sai frustrado, e continuei a bater pensando na garota, não pode ser... ela está morta! eu vi ela naquele caixão, deve ser coisa da minha cabeça- me perco nos meus pensamentos até que Henrico entrou com um sorriso de orelha a orelha.
- Ela aceitou, ela aceitou- ele disse olhando eu treinar.
- Muito bem!- não dou atenção para o rosto dele.
- Só peço que tenha um pouco de paciência com ela, digamos que ela não...gosta de toque masculino- ele disse atendo aos gemidos que saiam do saco de areia.
- Não preciso que me ensine nada, quero que saia e prepare toda aquela casa só para nós dois.
O saco caiu no chão dando a visão do cara dentro do saco, ele se assustou e saiu eu peguei uma toalha e enxuguei minha nuca e meu rosto que estava lavado de suor.
- Agora limpem isso aqui! digo para meus seguranças que saiu arrastando o saco, então eu fui tomar banho no banheiro da academia e me vestir mas logo voltei para o hotel precisava me arrumar para encontrar Alessa.
Alessandra Narrando.
- Você tem certeza Alessa?
- Tenho, vai ser somente uma dança e nada mais, Henri disse que eu posso ganhar uma grana e eu preciso pelo meu filho- Digo passando a mão na cabeça do meu filho que dormia.
- Que dê tudo certo!- Joana disse me ajudando a vestir meu vestido e logo meu casaco por cima.
- Qualquer coisa me liga Joana, eu digo qualquer coisa mesmo que ele sentir me avisa eu não hesitaria em vir embora.
- Vai, que qualquer coisa eu te aviso.
Estava no portão da minha casa quando vi um carro preto parado, quando saiu um homem e eu me assustei já ia abrindo o portão de vez.
- Calma senhora! o senhor mandou eu vir buscar a senhorita- ele disse abrindo a porta do carro fiquei desconfiada mas entrei, e logo a gente fomos para a casa de show entrei direto para meu camarim para dar os últimos retoques, assim que saio sou conduzida por outro cara.
- O chefe mandou eu vir de conduzir até o quarto.
- Quarto? não quarto não, meu show é no palco não em quarto- fiquei desesperada.
- Vai ser no quarto VIP- ele me puxou e eu entrei no quarto, estava escuro e eu vi que ele trancou a porta quando do nada a luz focou em mim e a música começou a tocar eu não via ninguém o medo tomou conta de mim. Afinal o que eu faço aqui? aí meu Deus me dê uma luz, tirei o roupão de setim na cor vermelho caia lentamente no chão a barra estava bem no meio, comecei a dançar sensualmente assim como a música demandava, fechei os olhos tentando não pensar na hipótese de que não iria sair nada a mais dali somente a dança me agachei no chão sentando sobre minhas pernas, assim como dei uma leve rodada levantei o quadril deixando apenas meu peito no chão, quando a luz acendeu e ele estava frenético olhando para mim me desconcentrei no mesmo instante porém continuei a dançar até que todas as luzes se apagaram mas a música continuou e eu fiquei parada sem entender nada ali, até que acendeu a luz vermelha e logo sentir alguém atrás de mim, o toque dele na minha nuca me arrepiou inteira ele fez com que meu corpo colasse no dele, assim também como a sua mão passeava na minha barriga me abraçando por trás, eu sentia ele cheirar meu cabelo até que ele me virou de vez para ele, e nosso rostos ficaram colados eu sentia a respiração ofegante que se misturava com a minha, quando o mesmo tocou nos meus lábios, mas assim que fechei os olhos me veio a mente Matteo e eu me afastei assustada.
- Por favor não. Digo chorando aquilo todo parece que ia me sufocar.
- Não toca em mim- eu disse pegando meu roupão do chão e queria sair mas ele pegou no meu braço me puxando para ele e eu peguei na minha corrente que estava no meu pescoço e fechei os olhos eu não vou suporta nenhum homem tocar em mim.
- Eu sabia que era você- ele falou e eu abrir os olhos.
- Você é louco está me confundindo, e por favor não me obrigue o trato não era esse é apenas uma dança- eu falava tentando me afastar.
- Alessandra!- ele disse e eu engoli seco.
- Meu nome é Alessa!
- Eu sei quem você é, e eu vim aqui somente para tirar essa conclusão eu não vou fazer nada com você, venha sente aqui e beba um pouco de água- ele disse pegando na minha mão.
- Eu quero ir embora- eu estava assustada nenhum um homem tocou em mim da forma que ele acabou de tocar era como se a gente fôssemos tão íntimos.
- Alessa eu não vou te machucar- ele tentou se aproximar e eu dei um passo para trás.
- Você não deve tocar em mim, você não pode- eu comecei a chorar lembrando de todas as atrocidades que matteo fez comigo e todas elas foram agressivas.
- Por favor.
- Tudo bem Alessa, você pode ir- ele disse abrindo a porta eu sair dali assustada não conseguia segurar o choro, ele não chegou lá o que ele quer comigo e porque Henrico não me disse nada? ele me enganou ele ia fazer eu me deitar com ele Oto, ainda me lembro do nome dele.