Fugitiva (Conexão de Máfia)

cap 22

Alessandra Narrando.

O sol iluminava o quarto era um reflexo quando acordei mas o cheiro daquele quarto era o mesmo cheiro que tinha ficado no colar, assim que me viro ele estava do meu lado na cama, afinal o que ele faz aqui? olhando de perto ele é lindo, o que eu sinto por ele eu nunca sentir por ninguém é novo para mim vejo ele abrir os olhos e corei.

- Bom dia! ele diz com um sorriso no rosto e eu pulei da cama.

- Bom dia! digo me cobrindo com a coberta.

- Não precisa fica com vergonha- ele levantou e estava de calça, vendo aquele físico fiquei mais corada ainda e virei o rosto.

- Ah desculpa Alessa- ele saiu da minha frente e eu fiquei no quarto ainda lembrando dele levantando da cama, peguei meu celular e liguei para Joana precisava saber do meu menino.

Ligação:

- Como ele está?

- Do mesmo jeito, você tem que vir para assinar alguns papéis a cirurgia vai ser ainda hoje, amiga agradece ao seu namorado ele foi um anjo na vida de Gabriel- ela disse com a voz trêmula como se quisesse chorar.

- Não sei como agradecer a ele, ele realmente é um anjo- digo olhando para a porta que tinha acabado de sair, desligo o celular e me levanto da cama não demorou muito para que ele entrasse ele estava de terno preto e todo arrumado.

- Minha funcionária está trazendo roupas para você e seu café da manhã- ele diz mexendo no celular.

- Não precisa Oto! você já está fazendo muito por mim- digo.

- Não aceito um Não! Alessa vou ter que voltar para casa dos meus pais tenho coisas para resolver mas volto já- quando ele disse aquilo e eu travei na hora.

- Mas você vai demorar? pergunto.

- Não, não vou demorar! não quero ficar nenhum minuto sequer longe de você- ele chegou perto de mim e pegou no meu queixo fazendo com que eu olhasse para ele, e a gente ficamos nos encarando e ele ia me beijar porém desviei minha boca e ele beijou bem no cantinho da minha boca eu sentir meu coração palpitar.

- Eu vou te esperar! digo olhando para ele ainda com vergonha, quase que na pontinha do pé pois eu sou baixa e ele soltou um sorriso para mim.

- Não demore em se arrumar! hoje é o grande dia- ele beijou minha mão e tocando de leve meu rosto.

- Alessa quero que fique na minha casa.

- Não Oto isso é demais não posso abusar da sua boa vontade- saio de perto dele.

- Pensa no Gabriel o pós operatório é complicado e na minha casa você vai todo o suporte na sua casa é muito pequena- ele disse e eu sabia que ele estáva certo eu não teria todo o suporte para tratar o pós operatório dele.

- Eu me sinto tão...fiquei cabisbaixa.

- Aceita minha ajuda! eu sempre vou está do teu lado- ele levantou minha cabeça e vi os olhos dele brilhando.

- Oto eu não sei como agradecer, eu nem tenho como pagar tudo isso que você está fazendo por nós- digo.

- Quero que pague me amando! e eu farei de tudo pra te fazer feliz porque você é a mulher da minha vida Alessa e eu não vou desisti de você.

-Oto! digo com os olhos lacrimejando, e ele novamente deu um beijo no canto da minha boca mas eu permiti com que ele me beijasse e era um beijo cheio de desejo e doce, ele então se despediu de mim e saiu, levanto e logo a funcionária dele bateu na porta e entrou um monte de mulheres cheia de roupas e acessórios e a outra com o café da manhã.

- Mas pra quê isso tudo? fico abismada.

- O chefe mandou comprar tudo é seu, o motorista já está esperando você então não demore senhora Alessa- ela disse.

- Por favor não me chama de senhora! me chama de Alessa somente assim " Alessa"

- Tudo bem! qualquer coisa me chama- ela saiu do quarto e eu fiquei olhando aquelas roupas, tomo banho e me visto tomo meu café, saio do quarto e por fim entro no carro, ainda estava apreensiva por causa da cirurgia de Gabriel mais eu sei que tudo vai dar certo meu celular começou a vibrar e era uma mensagem de Oto.

Mensagem:

" Não vejo a hora de te ver, vou fazer o possível para voltar logo"

Com um sorriso largo respondo:

" Eu também estou louca pra te ver"

Cheguei no hospital e sou informada que meu filho já tinha entrado para a sala de cirurgia, eu e Joana ficamos rezando depois de horas somos informadas que deu tudo certo e eu agradeço a Deus por tudo que ele tem feito.

- Posso ver ele? pergunto para o doutor.

- No momento não! vamos esperar 24h para ver como ele vai reagir.

- Doutor obrigado por cuidar do meu filho- Abraço ele.

- Não foi nada Alessa! não esqueça que vou está aqui para você- ele beijou minha mão e eu fiquei com vergonha e logo tirei minha mão da dele.

- Obrigada mesmo! me sentei junto de Joana e ficamos esperando.