GRÁVIDA DO PESADELO

Capítulo 5

CAPÍTULO 5

ELISA NARRANDO

Pesadelo - Não fica com medo, eu vou voltar. __ Ele fala olhando para mim e em seguida sai me deixando sozinha .

Fico encostada no palco, pego o meu celular para ligar para alguém, mas o pior é que não tem ninguém que eu possa ligar, mesmo se eu ligasse para o meu pai, ele não ia nem se importar.

Ouço o som de rajadas de tiros, coloco minhas mãos nos meus ouvidos, isso é muito assustador, acho que eu nunca senti tanto medo como estou sentindo agora.

Passam alguns minutos e os tiros cessam, ouço passos próximos, sinto o meu coração gelar, eu não quero morrer aqui nesse lugar, quando ouço os passos ficarem mais perto, eu decido sair do lugar.

Tiro as minhas sandálias com calma, as coloco no chão e saio correndo, percebo que assim que eu comecei a correr, alguém começou a correr atrás de mim.

Não tenho coragem para olhar pra trás, mas sinto que a pessoa está se aproximando, o que eu vou fazer agora, eu não conheço esse lugar.

Então eu vejo um beco e corro em direção ao mesmo, para o meu azar, piso em um pedaço de vidro e os meus passos diminuem.

O meu pé está doendo muito e sangrando também, paro no beco para olhar o meu pé, tem um pedaço de vidro preso nele.

Elisa - Meu Deus, o que eu vim fazer nesse lugar ! __ Falo com lágrimas nos olhos.

Eu não deveria ter saído de casa, era para eu estar agora deitada na minha cama, o meu grande mäl é a minha teimosia.

Ouço passos próximos do beco, quando eu coloco o meu pé no chão para correr, sou surpreendida com alguém me agarrando por trás.

Elisa – ME SOLTA, ME SOLTA, SOCORRO, ALGUÉM ME AJUDA ! __ Começo a gritar desesperadamente e a me debater.

Pesadelo - SOU EU CARALHÖ ! __ Escuto a voz do irmão da Gracinha então eu me acalmo e paro de me debater.

Elisa - Você quer me matar, eu pensei que você fosse um assassinö ou um estupradör, sei lá . __ Falo assim que ele me solta.

Pesadelo - Eu falei que ia voltar e quando voltei você saiu correndo igual uma malucä e eu vim atrás de você . __ Ele fala então me viro para ele.

Mesmo com a pouca luz do beco, consigo ver a sua roupa ensanguentada e o seu lábio cortado, parece que o mesmo entrou em uma luta corporal.

Elisa - Você está machucado? __ Pergunto olhando para a roupa dele .

Pesadelo - Esse sangue não é meu . __ Ele fala com a maior calmaria do mundo, como se isso fosse algo normal de falar .

Eu não posso esquecer que ele matou um homem na minha frente, o mesmo não teve nenhum pingo de remorso.

Elisa - Eu preciso ir para casa . __ Falo olhando para ele.

Pesadelo - É perigoso você sair uma hora dessa, pode ter algum alemão na espreita. __ Ele fala olhando para o final do beco.

Elisa - Eu vou de moto, só preciso que você me leve na casa da Gracinha. __ Falo passando por ele mancando, não estou conseguindo colocar o pé direito no chão.

Pesadelo - Eu já falei que você não vai, você vai comigo para a minha casa. __ Quando ele fala isso eu me viro para olhar para ele.

Eu fico olhando irmão da Gracinha, que eu ainda não sei o nome, que talvez ela até falou mas agora não lembro com tudo que acabei de passar, passa na minha frente e começa a andar, eu não falo nada apenas o acompanho ou pelo menos tento.

Ele está lá na frente, enquanto eu estou aqui atrás, não estou conseguindo andar rápido por causa do meu pé.

Ele olha para trás e ver que eu estou distante, então volta e vem na minha direção, ele para na minha frente e fica olhando para mim.

Elisa - O meu pé está machucado, não estou conseguindo andar rápido. __ Falo antes dele falar qualquer coisa.

Pesadelo - O aconteceu com o seu pé? __ Ele pergunta olhando para o meu pé.

Elisa - Eu pisei em um pedaço de vidro . __ Falo olhando para ele.

Ele abaixa para olhar o meu pé, olho para o mesmo sem entender o porquê dele está fazendo isso, ele não parece o tipo de homem que é cavaleiro, parece o contrário disso.

Pesadelo - Que frescura, é só um pedacinho de vidro . __ Ele fala levantando a minha perna, seguro no seu ombro para não cair

Elisa – AIIIIIII ..

Sai um grito dos meus lábios quando ele tira o vidro do meu pé de repente.

Elisa – Obrigada. __ Agradeço por ele ter tirado o vidro do meu pé.

Pesadelo - Vamos logo que eu preciso tomar um banho e tirar o sangue daqueles filhos da putä de mim. __ Ele fala voltando a andar e eu volto a segui-lo, o meu pé ainda dói, mas eu estou conseguindo andar melhor.

Continuamos andando até chegarmos em uma moto, ele sobe na moto e manda eu subir, faço o que o ele manda então ele liga a moto e sobe o morro.

Ele para a moto em frente a uma casa muito bonita, acho que essa é a casa mais arrumada que tem no morro, apesar de eu não ter visto muitas casas.

Pesadelo - Não faz barulho que a minha mãe está dormindo. __ Ele fala destrancando o portão e em seguida a porta.

Ele abre a porta e me dá passagem para entrar na sua casa, a luz está desligada, ele passa direto da sala para um corredor onde ele liga a luz, eu o sigo e olho para os meus pés e só agora percebo que deixei a minha sandália atrás do palco quando eu tirei pra correr.

Ele abre uma porta no corredor e entra, eu não sei o que fazer, não sei se entro no local onde ele acabou de entrar ou fico aqui esperando ele falar alguma coisa.

Elisa - Você poderia ligar para a sua irmã para ela vir me buscar, não quero incomodar . __ Falo tomando coragem e o seguindo, então percebo que aqui é o seu quarto.

Pesadelo - Ela não vai poder vim te buscar . __ Ele fala tirando a sua camisa e em seguida tira a arma da sua cintura.

Eu fico o analisando por alguns segundos para tentar entender o porque dele está insistindo tanto para eu ficar aqui na sua casa, será que ele está interessado em mim.

Ele não faz o meu tipo, mas ele despertou uma curiosidade em mim, então se ele quiser eu também quero, só será uma noite, porque nunca mais eu vou vir aqui e nunca mais irei vê-lo.

Elisa - Tudo bem, eu gostaria de tomar um banho e tirar essa roupa, você tem algo para me emprestar ? __ Falo então ele abre o seu guarda roupa e tira uma camisa e me entrega.

Pesadelo - Quando eu tomar o meu banho, você toma o seu . __ Ele fala se virando e indo em direção ao banheiro.

Ele tem uma costa larga, e os seus braços são bem grossos, nossa que delícia .... quer dizer ..... eu só posso está ficando louca para me sentir atraída por um homem igual a esse.

Ele emana perigo, só de olhar para o seu rosto, mas eu gostaria de sentir a emoção de ficar com esse homem, só será uma vez, depois nunca mais ele vai me ver.

Me sento na cama para esperar ele sair do banheiro, e coloco a camisa que ele me deu em cima da cama, como ele estava demorando então fui curiar as suas coisas, abro o guarda roupa dele e vejo que suas roupas são boas e de marcas, passo a minha mão por entre as roupas e sinto a mesma tocar em algo gelado, então eu afasto as roupa e vejo um monte de armas .

Percebo que ele desligou o chuveiro, então eu arrumo as roupas do jeito que estavam, fecho a porta do guarda roupa e volto a me sentar na cama novamente.

Ele sai do banheiro com a toalha ao redor da sua cintura, no seu peitoral tem algumas gotículas de água, mordo o meu lábio ao ver essa cena.

Pesadelo - Pode ir tomar o seu banho. __ Ele fala chamando a minha atenção.

Não falo nada, passo por ele, pego a roupa que ele pegou no guarda-roupa da cama e vou em direção ao banheiro, tiro a minha roupa e entro no box, ligo o chuveiro e deixo a água cair sobre o meu corpo.

Eu não consigo parar de falar que eu estou ficando maluca, para eu querer transär com um homem totalmente desconhecido e muito perigoso.

Tomo o meu banho e visto a camisa que o irmão da Gracinha me deu, não coloco nada por baixo porque eu não vou usar a mesma parte de baixo.

Saio do banheiro e ele está sentado na cama apenas de cuecä, ele me olha de cima a baixo e os meus olhos vão direto para a ereçãö do päu dele marcada em sua cuecä.

Pesadelo - Eu estava esperando você. __ Ele fala se levantando da cama e vindo até a mim, pelo jeito não é só eu que quero ele.

Elisa - Me esperando? __ Pergunto fingindo inocência.

Pesadelo - Eu sei que você quer, então abaixa aqui. __ Ele fala colocando a mão na sua cuecä e descendo ela .