Maíra Pensei em todos os tipos de fuga existentes daquela situação, mas meus pés simplesmente ficaram agarrados no chão. Era como se tivessem colocado cola e não me mexi. — Não precisa ficar com medo. Não vou fazer nada com você. Só quero conversar. Estava de costas para ele e o olhei por cima do ombro. Não parecia bêbado e nem nada assustador como tenho imaginado ultimamente. — O que foi? — perguntei sem me virar. — Quero pedir desculpas. Virei de frente para ele na mesma hora, pois nunca me pediu desculpa de nada. — Pelo que? — Por como tenho agido com você nos últimos anos. Sei que não é desculpa, mas esse meu emprego me estressa demais e acabei por começar a beber para esquecer as merdas. — E isso te deixa mais estressado. Suspirou profundamente e quase corri nessa hora. —