As gotas de chuva molham o vidro da janela no consultório da Dra. Ariadne, sendo observadas atentamente pela jovem que mais uma vez termina a sessão sem escrever nada para a psicóloga. Ariadne se ajeita na cadeira, observando o perfil da jovem a sua frente, tenta imaginar a dor que Malú sente e que esconde até de si mesma. Não somente a dor física, demonstrada pelos curativos, mas a que está dentro de seu coração. — Malú, ainda temos dez minutos antes de terminar a sessão –informa Ariadne, chamando atenção da jovem — Eu gostaria de fazer uma proposta para você. Malú vira o rosto lentamente em direção a psicóloga. Independente da proposta havia colocado para si que recusaria. Não quer falar a respeito de sua vida e muito menos de seus sentimentos, pois para ela, Ariadne é apenas uma infor