ERIC
Engasguei com o enxaguante bucal e comecei a tossir sem parar.
Érica começou a bater nas minhas costas, tentando me ajudar a melhorar.
Quando a garganta limpou, finalmente a tosse cessou e eu pude recuperar minha dignidade.
— Onde ele tá?
— Lá na sala.
— Tô indo, então. — sequei minhas mãos na toalha e também sequei o rosto.
Eu não esperava isso pra hoje a noite.
Saí do banheiro e fui para a sala, ver se o que a Érica me disse era verdade. E lá estava ele, ao lado de uma garota e uma criança.
— Tá fugindo da polícia? — perguntei logo. Essa é a única explicação para esse aparecimento repentino.
— Eu não! Tá louco?! — veio me cumprimentar. — Tu me disse que tinha achado o barraco, eu brotei.
— Cê não tem um pingo de juízo, Felipe.
— Pois é. — Érica estava nos encarando, pert
