Um Amor Quase Impossível

6- Sarah

— Por Deus mamãe! Já é a terceira vez que eu venho perguntar se você está pronta, assim nós vamos chegar no final da festa... Porque vocês mulheres têm que demorar tanto para pôr uma roupa? — Reclama meu filho impaciente sentado na minha cama enquanto eu saio do closet, pela quinta vez com uma roupa diferente querendo a sua opinião.

— Não seja tão impaciente Adryan! Vai se acostumando porque você ainda vai passar por isso com a sua namorada, ouviu? E ai de você se ficar apressando ela desse jeito. — Retruco parada na sua frente e ele me encara surpreso e chocado ao mesmo tempo. — E então filho? Como estou? Estou bonita? — Pergunto dando uma volta para que ele me veja melhor e ele se levanta, me encarando de boca aberta.

Estou usando um vestido preto de alças finas trançada nas costas, deixando-a amostra e um belo decote na frente valorizando os meus s***s, seu cumprimento fica quase um palmo abaixo dos joelhos, os saltos altos também pretos e o meu batom vermelho fosco favorito, o cabelo eu preferi deixar ondulado preso apenas na lateral esquerda deixando-o solto sobre o ombro direito.

— Você não está bonita mamãe... Você está lindíssima, na verdade você está maravilhosa... Por acaso está tentando impressionar alguém, dona Sarah...? Você vai deixar os homens daquela festa babando por você e isso não me agrada nem um pouco. — Comenta me encarando de cima abaixo e coça a cabeça me encarando sério.

— Por Deus Adryan! De onde você tirou essa ideia absurda garoto...? Não estou querendo impressionar ninguém além de mim mesma, já não sou assim tão novinha então tenho que me cuidar e eu gosto de estar bonita. — Digo meio sem jeito por ele insinuar que estou me arrumando para alguém, isso não tem cabimento algum. — Já estou pronta! Já podemos ir. — Prego a minha bolsa e lhe ergo a mão, ele pega me guiando para fora do meu quarto.

Descemos as escadas com meu filho dizendo o quanto estou linda e que ficará de olho em mim, sorrio pelo seu ciúme mesmo depois da nossa conversa de mais cedo.

Dessa vez optei por ir com o nosso motorista caso eu decida beber um pouco. Passo o caminho todo em uma conversa animada com o meu filho e nem percebo quando o carro para no portão da mansão, desço de braços dados com meu filho e peço ao motorista para esperar o tempo que for necessário caso eu decida ir embora mais cedo.

Passamos pelos portões da mansão e vejo tudo muito bem iluminado, algumas pessoas andando de um lado para o outro e muitas outras paradas conversando em pé, e outras sentadas nas mesas espalhadas pelo extenso jardim. Caminho de braços dados com o meu filho e recebemos muitos olhares na nossa direção, não me importo com isso e continuamos andando, cumprimentando algumas pessoas que conhecíamos, mas vejo o Sr. e a Sra. Casriel se aproximaram para nos cumprimentar.

— Sarah Lombardi...! É um prazer recebê-la em nossa casa, precisamos marcar outra exposição de jóias como aquela em um dos meus hotéis, você nem imagina o sucesso que o hotel fez depois daquela sua belíssima exposição. — Diz o Sr. Castiel me cumprimentando sorridente.

— O prazer em estar aqui é todo meu, Sr. Castiel, e sim, podemos marcar outra exposição, eu estou com uma nova coleção para ser lançada em breve então podemos conversar sobre essa possibilidade da exposição... Sra. Castiel! Boa noite como vai? — Também o cumprimento e cumprimento também a sua esposa.

— Olá querida, eu vou bem Obrigada... Por favor sem formalidades, está bem? — Ela me cumprimenta com um sorriso gentil.

Lavínia Castiel não aparenta ter a idade que tem, pois é uma mulher muito linda e conservada. Pego uma taça de champanhe e conversamos por um tempo, mas Adryan me deixa para ir a procura de sua namorada. Lavínia me conta um pouco da sua vida pessoal e acabo descobrindo que Noah não é o seu filho primogênito, antes dele ela teve uma filha que morreu de câncer aos dezessete anos, e essa parte da vida deles nunca saiu em sites ou revistas. Quando conheci a família Castiel na exposição das minhas jóias eu nem sabia que eles tinham filhos, e muito menos que haviam perdido um deles, sei que deve ser uma dor muito grande um pai enterrar um filho, pois essa ordem devia ser o contrário, mas infelizmente não sabemos o dia de amanhã.

Passo um bom tempo andando pela festa conversando com Lavínia enquanto tomamos champanhe, e acho que fiz uma nova amizade. Também contei a ela um pouco da minha vida pessoal, falo do meu casamento, do meu filho e de como trabalho duro por ele e acabo me emocionando ao me lembrar do meu casamento, foi a melhor fase da minha vida e eu daria tudo para tê-la de volta, mas estou ciente de que isso não é possível então já me conformei com isso.

— Com licença senhoras...! Mamãe você pode vir comigo um instante? Tem alguém que eu quero que conheça. — Meu filho se aproxima chamando a minha atenção educadamente como eu sempre o ensinei.

— Mas é claro meu amor, vamos sim... Se me der licença, Lavínia, depois conversamos um pouco mais. — Peço licença e saio de braços dados com Adryan.

Durante o nosso percurso no meio da festa solto o braço de Adryan para ajeita o meu vestido, acabo esbarrando em alguém e me desequilibro em meus saltos, mas antes de passar uma terrível vergonha caindo de b***a no chão, sinto braços envolvendo o meu corpo abraçando firme a minha cintura, por impulso abraço o seu pescoço e encaro os seus olhos azuis intensos me encarando fixamente.

— Me desculpa! — Dissemos juntos ainda nos encarando.

— Você está bem? Se machucou? — Pergunta encarando a minha boca e eu me solto dele, me sentindo tensa.

— O que houve mamãe? Está tudo bem...? Cara obrigado Noah, se não fosse você a minha mãe tinha caído e se machuca... — Adryan me encara preocupado e eu o interrompo.

— Eu estou bem querido não se preocupe... Eu esbarrei em Noah e acabei me desequilibrando, por sorte ele me segurou antes que eu caísse... Obrigada Noah, você foi muito gentil. — Tento manter a minha respiração calma mas está difícil, depois de sentir mais uma vez as suas mãos em meu corpo.

— Imagina Sarah, você não tem que me agradecer.... Estão gostando da festa? Estão sendo bem servidos meu amigo? — Ele se esforça para não me encarar tanto e põe a mão no ombro de Adryan chamando a sua atenção para ele.

— Cara a festa está incrível, estão nos servindo muito bem não se preocupe... Bom, eu vou levar a minha mãe para conhecer a Allison e os pais dela, depois nos falamos mais beleza? — Adryan se despede do amigo que me encara nós olhos mais uma vez.

— Tudo bem fiquem a vontade, é um prazer tê-la aqui hoje, Sarah, espero que se divirta. — Noah pega a minha mão e deposita um beijo demorado me fazendo sentir a minha pele queimar onde os seus lábios tocaram.

— Obrigada Noah, você está sendo um perfeito anfitrião... Com licença, vamos filho? Eu quero conhecer a minha nora. — Forço um sorriso tentando parecer o mais normal possível, mas ansiosa para sair logo dali, esse garoto me afeta de uma maneira inexplicável.

Andamos alguns metros mais a frente e paramos de frente para um casal e seus dois filhos, e acho que os conheço de algum lugar, mas não me lembro de onde.

— Mamãe, essa é a Allison e seus pais, o Sr. Conrado e a Sra. Raquel Montenegro, e aquele baixinho ali é o Levi, o irmãozinho da Allison... Pessoal, essa é a minha mãe, Sarah Lombardi. — Meu filho nos apresenta e eu me aproximo mais os cumprimentando.

— Boa noite a todos! É um prazer finalmente conhecê-los. — Digo ao cumprimentá-los.

— O prazer em finalmente conhecê-la é todo nosso, Sra. Lombardi, você tem um filho que fale ouro, Parabéns. — Diz o pai da Allison me cumprimentando.

— Obrigada, eu concordo com você, Sr. Montenegro, meu filho é um menino de ouro, é o meu orgulho... A sua filha também é uma graça, parabéns... Sra. Montenegro! Como vai? — Coloco o meu melhor sorriso para agradá-los.

— Eu vou bem graças a Deus, e a senhora? O seu filho falou maravilhas de você e vejo que ele não exagerou... Você é uma mulher incrível e saber que criou esse rapaz maravilhoso sozinha me faz admirá-la ainda mais, sente-se conosco por favor? — A mãe de Allison me oferecendo um lugar ao lado de sua filha e eu me sento de um lado e meu filho do outro.

— Obrigada Raquel, podemos esquecer as formalidades já que nossos filhos estão unindo as nossas famílias, não é mesmo? Aliás, você é uma menina encantadora Allison, espero pode te ver mais vezes para nos conhecermos melhor, o que acha? Tenho certeza que vamos nos dar super bem. — Seguro a sua mão com carinho pois ela parece mesmo uma menina de bem.

— Obrigada Sra. Sarah, a senhora é muito gentil... Estou nervosa por conhecê-la pessoalmente, Adryan falava tanto da senhora que eu não imaginava que ficaria assim. — Diz a menina com as mãos trêmulas e eu sorrio pelo seu nervosismo.

— Você não tem que ficar nervosa se estiver fazendo o meu filho feliz, e não se preocupe porque eu não serei uma daquelas sogras malvadas, acho até que podemos chegar a sermos amigas, o que me diz? — A encaro fixamente com um sorriso gentil e mesmo assim ela está vermelha de vergonha.

— Eu vou adorar ter a senhora como amiga, e eu também não serei uma nora chata, pode ter certeza disso... Eu amo muito o seu filho Sra. Sarah, e no que depender de mim a senhora não terá queixas a meu respeito, eu garanto. — Diz ainda envergonhada segurando firme a mão de Adryan. Como pode esses adolescentes se apaixonarem assim com tanta facilidade?

Mas será que Adryan está mesmo apaixonado por ela? Outro dia ele e Noah estavam falando sobre a pegação deles com as garotas da faculdade, e hoje meu filho está aqui me apresentando para sua namorada e os pais dela. Eu preciso ter uma conversa com ele sobre isso, eu não posso deixar que ele brinque com os sentimentos dessa garota assim como eu também não permitiria o contrário.

— Fico contente em saber disso Allison, mas por favor querida, me chame apenas de Sarah está bem? Somos nora e sogra então vamos esquecer as formalidades meu bem. — Peço com um pequeno sorriso e ela sorrir de volta meio sem jeito, Adryan a beija com carinho.

Minha nossa! Ainda não acredito que o meu filho já está namorando, ele cresceu rápido demais e eu quase não acompanhei o seu crescimento por trabalhar demais, agora aqui estou eu vendo o meu menininho agarrado na sua namorada tratando-a com carinho, como um perfeito cavalheiro.

Iniciamos uma conversa animada para nos conhecermos melhor, e confesso que me agradei bastante da minha nora, seus pais também foram bastante condescendentes comigo e meu filho e isso já foi um ponto positivo, me distraí nessa conversa animada até que vejo Noah passando atrás da nossa mesa me encarando daquele jeito intenso que me deixa sem ar, droga! Ele está lindo em um conjunto preto de calça social e blazer com uma camisa azul marinho e dois botões abertos, pego a minha taça de champanhe e bebo em uma só golada.

Meu filho me adverte pedindo para que eu pegue leve na bebida e isso me faz sorrir, o questiono querendo saber se ele já havia ingerido bebidas alcoólicas nas baladas com seus amigos, e ele me garante que só toma bebidas leves sem muito álcool, mas mesmo assim isso me preocupou.

As horas estão passando e a festa ainda está bem animada, mas eu já estou louca para ir embora, meu dia foi muito cansativo e eu estou me sentindo exausta.

— Filho? Se você não se importar eu vou me retirar, eu preciso descansar um pouco então eu vou pra casa, está bem? Você pode ficar com a Allison e os pais dela, se não for dormir em casa me avisa para que eu não fique preocupada, fui Clara? — O encaro fixamente e ele concorda. — Bom, Conrado, Raquel e Allison! Foi um prazer conhecê-los e espero sinceramente que possamos nos ver logo, eu vou marcar um jantar lá em casa e mando Adryan avisá-los, ok? Eu preciso mesmo ir pois o meu dia foi muito cansativo. — Me despeço de todos e faço um carinho em Levi que está distraído com o joguinho do celular.

— O prazer foi todo nosso Sarah, nós também queremos marcar um almoço ou um jantar lá em casa para recebê-la... Ligaremos para avisá-la com antecedência. — Raquel se levanta para me cumprimentar e eu agradeço a companhia me despedindo para sair.

— Mamãe, você não quer que eu peça ao Noah para te acompanhar até em casa? Você bebeu eu não queria deixá-la ir sozinha. — Pergunta Adryan se levantando e eu o encaro com os olhos levemente arregalados.

— Não filho! Não precisa... Eu não bebi tanto assim, eu posso perfeitamente ir embora sozinha não se preocupe... O seu amigo está na festa dos pais dele dando atenção aos convidados, eu não quero incomodar ninguém... Bom, eu já vou indo meu querido, se comporte ouviu? — Acaricio o seu rosto e lhe dou um beijo me despedindo mais uma vez.

Pego a minha bolsa me despedindo mais uma vez dos Montenegro e também do meu filhote, então saio os deixando ali. Ando em meio essa multidão de gente até encontrar a direção da saída, e assim que o faço respiro aliviada, já estou me sentindo sufocada por saber que aquele garoto atrevido e abusado estava por perto, me encarando daquela maneira desconcertante.

Saí para fora da mansão e procuro o meu carro com o motorista, de longe o vejo encostado no carro mas não vejo seu rosto pois ele está de cabeça abaixa. Me aproximo e rapidamente ele abre a porta me dando as costas, estranhei isso mas não me importei pois eu só quero sair logo daqui.

Assim que entro ele fecha a porta entrando no banco do motorista dando a partida, pego o meu celular e me distraio lendo alguns e-mails durante o nosso percurso, mas em um determinado momento eu olho pela janela e vejo que estamos em um percurso diferente.

— Para onde estamos indo Samuel? Esse não é o mesmo trajeto que viemos. — Olho pela janela me certificado do que está acontecendo, o encaro confusa mas me surpreendo quando ele olha para trás. — No... Noah...? O que faz aqui? Onde está o meu motorista...? Para onde está me levando garoto? Pare agora mesmo esse carro eu estou mandando! — Ordeno irritada o encarando severamente mas ele sorrir de lago me encarando com aqueles olhos azuis intensos.

— O seu motorista está bem não se preocupe, eu o dispensei... E nós já estamos chegando onde quero te levar. — Diz ele voltando a sua atenção para pista.

— Como assim...? Com ordens de quem você dispensou o meu motorista? Parece esse carro Noah! Você não pode fazer isso... Para onde estamos indo? — Pergunto ainda mais tensa que antes olhando mais uma vez pela janela e percebo que estamos entrando na garagem subterrânea de um prédio.

— Eu só quero uns minutos para conversar com você Sarah, precisamos resolver o que está acontecendo conosco, eu preciso de uma certeza de que você não quer ir à diante com isso e eu ainda não vi essa certeza vindo de você. — Diz parando o carro em uma vaga próximo ao elevador e e eu me apresso para sair do mesmo, mas ele sai logo atrás. Merda! Ele está irresistível com essa roupa de chofer!

— Eu não tenho nada para conversar com você garoto! Não preciso te dar certeza nenhuma de nada... Agora me deixe ir embora daqui! — Contesto nervosa tentando tomar as chaves do carro da sua mão, mas não consigo pois ele levanta a mão e ele é um pouco mais alto que eu.

— Sim! Nós temos que conversar e você sabe disso... Estou cansado de tentar me afastar de você, não consigo fazer isso Sarah! — Retruca em um tom firme me puxando pela cintura e me coloca contra o carro prendendo o seu corpo ao meu, me deixando trêmula, nervosa e ofegante. — Eu vou te beijar agora, e se você não me afastar, se você não resistir a isso... Nós vamos subir e você será minha, ouviu bem...? Estou ficando doente por te desejar tanto, você está quente como o inferno nesse vestido. — Sussurra com a voz rouca me encarando fixamente nos olhos e suas palavras me deixam de pernas bambas, sem condições para raciocinar me fazendo engolir a seco. O que está acontecendo aqui? O que está acontecendo comigo senhor?

Noah me segura pela nuca e seus lábios tocam os meus em um beijo calmo, espalmo as minhas mãos em seu peito mas não consegui empurrá-lo para longe de mim "porque estou tão fraca e invulnerável a ele?" Retribuo ao seu beijo sentindo o meu corpo em chamas e minha i********e latejar em resposta, não sei mais o que estou fazendo mas não queria parar, levo as minhas mãos até os seus cabelos e puxo-os de leve intensificando o beijo que a cada segundo se torna mais intenso.

Sinto as suas mãos suspender o meu vestido até os quadris apertando levemente as minhas coxas, me fazendo gemer na sua boca, suas mãos deslizam até a minha b***a e aperta me pressionando contra a sua ereção dura me fazendo mais uma vez gemer.

— Oh céus... Noah... Ohhh Noah... — Gemi ofegante totalmente descontrolada, fora de mim.

— Gostosa... Ohhh você é maravilhosa Sarah... Eu preciso ter você... Eu preciso muito ter você... — Sussurra descendo os seus lábios molhados pelo meu pescoço chupando a minha pele, me fazendo pegar fogo literalmente.

Noah abraça a minha cintura me erguendo em seus braços, envolvo a sua cintura com as minhas pernas surpresa com as suas habilidades, "como um garoto de vinte e um anos pode ser tão forte assim?"

Abraço o seu pescoço e seus lábios continuam a descer entre os meus s***s enquanto sua mão saí da minha b***a e sobe até a alça do meu vestido, abaixando-a lentamente, Noah caminha comigo para algum lugar e para apertando o botão de um dos dois elevadores, sem deixar de acariciar o meu corpo com os seus lábios e também com as suas mãos fortes. A porta do elevador se abre e ele entra me colocando contra o metal frio, me fazendo quase gritar pela sensação de ter o meu corpo quente contra algo tão frio.

As portas do elevador se fecham e ele continua a deslizar as suas mãos pelo meu corpo, me apertando enquanto seus lábios descem entre os meus s***s.

— Merda! — Sussurra me descendo do seu colo e avança na minha boca mais uma vez. — Você me deixa louco... Está me fazendo perder o juízo sabia? — Diz me encarando fixamente mas olha para um ponto acima de mim, onde tem uma câmera. Droga!

Engulo a seco o encarando com os olhos levemente arregalados e minha respiração tão pesada quanto a dele, encaro a câmera mais uma vez antes de voltar a encará-lo então percebo o que estou fazendo, me sinto apavorada como nunca me senti antes e me afastei dele indo em direção aos botões do elevador, mas antes de tocar neles sinto Noah me puxar pela cintura, pressionando minha b***a na sua ereção dura me deixando ainda mais ofegante.

— Você não vai fugir de mim! Eu deixei claro que se não me afastasse você seria minha... É por isso que estamos aqui agora, porque você vai ser minha! — Diz com a voz rouca no meu ouvido e beija o meu pescoço descendo para o meu ombro.

— No... Noah... Não devemos... Ahhh droga não devemos... Ohhh... — Sussurro o seu nome ofegante e seguro com força as suas mãos na minha cintura, enquanto deito a minha cabeça em seu peito.

Me sinto trêmula, me sinto tão invulnerável a ele, me sinto perdida e rendida sem condições para lutar contra isso.

— Eu sei que nem você mesma acredita no que está dizendo, ou não estaria tão excitada e entregue a mim. — Mais uma vez ele sussurra no meu ouvido e sobe as suas mãos até os meus s***s acariciando por cima do tecido do vestido.

Quando abro a boca para contesta-lo as portas do elevador se abrem dentro de uma bela cobertura, Noah praticamente sai me arrastando sala a dentro.

— Para por favor! Que lugar é esse? Quem mora aqui? — Pergunto parando no meio da sala e ele também para me encarando atento.

— Ninguém mora aqui... Essa cobertura é dos meus pais mas eles não veem aqui. — Revela se aproximando de mim mas eu solto a sua mão me afastando dele.

— Então é aqui que você traz todas as suas peguetes, como vocês mesmo dizem? Esse é o seu hotel particular e você me traz justo para cá...? Eu vou embora...! Eu sabia que isso era um grande erro. — Questiono o encarando severamente e me viro indo em direção ao elevador.