3- Sarah

3490 Words
Chego de viagem procurando pelo o meu filho e Adelaide me diz que ele está na faculdade, espero ansiosa para vê-lo mas ele demora a chegar, então subo para tomar um banho e coloco a primeira camisola que vejo na minha frente, ela é de seda longa na cor preta e tem as alças finas, e também é bem justa no b***o. Faço um coque frouxo no cabelo e calço um chinelo havaiana também preta, pego o meu hobby o vestindo também e saio do meu quarto indo até o quarto de Adryan, mas ele ainda não chegou. Volto até o meu quarto e pego os documentos que eu trouxe na viagem e desço para ir até o meu escritório. Guardei os documentos no cofre e vou até a cozinha comer alguma coisa, mas assim que chego na sala encontro Adryan se despedindo do seu amigo, aquele mesmo amigo que tem me tirado o sono por pensar que ele possa estar interessado em mim, por conta dos seus olhares na minha direção, mas quando eles se viram para me encarar eu me assusto ao ver o meu filho e Noah machucados, não é um ferimento que precise de pontos mas eu não gosto de ver ninguém machucado, isso me deixa nervosa e aflita então volto até a cozinha para buscar a maleta de primeiros socorros, e assim ajudá-los fazendo um curativo. Volto para sala e começo a limpar primeiro o ferimento em meu filho e nele não foi preciso fazer um curativo, conversamos os três enquanto eu limpo também o ferimento de Noah, e mais uma vez me senti tensa por estar tão perto dele com ele me olhando tão intensamente, só então me lembro que estou de camisola e esse pequeno detalhe me deixa sem graça. Seus olhos azuis estão muito próximos de mim e com isso não consigo evitar encará-los por alguns segundos, mas hora ou outra ele encara a minha boca me pegando de surpresa com isso. Termino de fazer o curativo dele enquanto Adryan me conta como está indo na faculdade, me levanto encarando o meu filho ainda preocupada com essa confusão entre ele e os colegas de faculdade. — Comeu alguma coisa na faculdade filho? Está com fome...? Você quer alguma coisa Noah? Eu posso pedi Adelaide que prepare alguma coisa para vocês. — Me viro para encarar Noah que mais uma vez me encara com tanta intensidade que até me incomoda. — Eu vou querer apenas um copo de água se não for incomodar, não estou com fome, mas mesmo assim obrigado. — Ele também se levanta encarando o meu filho e que faz o mesmo. — Eu também não vou querer nada mamãe, não estou com fome... Vou subir para tomar um banho, estou fedendo a macho. — Comenta meu filho sorrindo fazendo Noah gargalhar e com isso eu sorrio também pela maneira que ele falou. — Está bem filho, vai sim, eu vou levar o Noah até a cozinha. — O encaro atenta enquanto ele vai em direção a escada, sorrindo mesmo com o lábio inferior ferido. — Ok mamãe, estou subindo... Aliás, porque você não fica aqui hoje Noah? Já está muito tarde cara... Tem algum problema se ele ficar, mamãe? Ele me ajudou pra caramba hoje. — Meu filho para no meio da escada olhando de mim para Noah, encaro o mesmo ao meu lado antes de voltar a encarar o meu filho. — Problema algum filho, claro que ele pode ficar. — O encaro orgulhosa por ele se preocupar com o amigo e ele sorrir, subindo as escadas correndo nos deixando aqui parados no meio da sala. — Bom, eu vou te levar até a cozinha... É por aqui. — Passo por ele e o mesmo vem logo atrás de mim, e posso sentir que ele está me observando. Me sinto ainda mais tensa quando ele passa a caminhar ao meu lado então entramos na cozinha. Ascendo a luz que já estava apagada e mostro a cozinha a ele. — Bom, você já está cozinha então fique à vontade, eu vou me recolher pois estou exausta... Com licença. — O encaro com um pequeno sorriso e me viro para sair, mas sinto Noah segurar a minha mão. — Espera Sarah? — Pede com a voz rouca me puxando contra o seu corpo segurando firme a minha cintura, me fazendo o encarar com os olhos levemente arregalados surpresa com a sua atitude. — O que pensa que está fazendo garoto...? Me solte agora mesmo! — O repreendo nervosa por sentir o meu corpo tenso, e ao mesmo tempo em chamas com a sua pegada forte. Tento me soltar dele mas não consigo. — Me desculpe... Me desculpe mas eu não aguento mais controlar o meu desejo por você. — Ele me encara daquele jeito intenso e me puxa pela nuca colando a sua boca na minha, isso me pega de surpresa. O empurro para longe de mim e lhe acerto um tapa em seu rosto, o encarando com os olhos arregalados pela sua atitude. — Mas o que é isso seu atrevido...? Você ficou maluco garoto? Perdeu o juízo...? Eu tenho idade para ser a sua mãe e nã... — Mais uma vez o repreendo nervosa mas ele me interrompe. — Você não tem idade para ser a minha mãe, e mesmo que tivesse isso não me importa! E eu não sou mais um garoto, eu sou um homem e estou louco por você. — Rebate se aproximando mais de mim e eu dou alguns passos para trás assustada e surpresa com o que está acontecendo aqui. — Você é maluco... Só pode estar louco mesmo se acha que eu vou me sujeitar a viver uma aventurazinha, com um garoto que acabou de abandonar as fraldas... Você nem sabe o que está dizendo! E não se atreva a me agarrar outra vez, ouviu bem? — Retruco nervosa ainda dando passos para trás enquanto ele se aproxima mais, então sinto minhas costas contra o mármore da ilha. — Pode dizer o que você quiser, mas eu quero ouvir você repetir tudo isso depois que eu te provar que você está enganada... Eu vou te provar que eu já sou um homem de verdade e que idade é apenas um número para mim. — Ele se aproxima rapidamente de mim e me puxa pela cintura prendendo o meu corpo ao seu, me deixando ofegante. Tento me afastar dele mas ele me puxa pela nuca avançando na minha boca me beijando com vontade, seguro-o pelos ombros tentando o afastar mas meu corpo amolece em seus braços ao sentir a sua língua tocar a minha, me rendo ao beijo sentindo as suas mãos percorrer o meu corpo me deixando em chamas, como esse garoto consegue fazer isso comigo? Como ele consegue me controlar dessa maneira me deixando completamente entregue a ele? Agarro os seus cabelos intensificando mais o nosso beijo enquanto suas mãos exploram o meu corpo, me fazendo gemer na sua boca, ele desce os seus lábios molhados pelo meu pescoço enquanto me puxa mais contra o seu corpo, uma de suas mãos abaixa a alça da minha camisola enquanto sua boca desce cada vez mais, me assustando com o que está acontecendo. — Não...! Não podemos Noah... Você é amigo do meu filho, não podemos fazer isso...! Meu Deus... O que está acontecendo aqui? — Contesto ofegante o empurrando para longe de mim e me afasto, sem conseguir sentir as minhas pernas de tão bambas. — Qual é o problema de ser amigo do seu filho? Eu não sou mais uma criança Sarah... Não sou esse garoto bobo que você estava imaginando, eu quero você e sei que também me quer... Caramba você é maravilhosa. — Ele ofega me encarando fixamente enquanto se aproxima novamente. Engulo a seco perplexa por um garoto tão novo me deixar nesse estado, tão excitada e apavorada por ele ser amigo de Adryan. — Olha só Noah! Você está confundindo as coisas... Assim como eu disse antes, isso não está certo...! Não está... É melhor... É melhor você ir embora. — Digo ainda mais ofegante pela sua aproximação e ele me puxa novamente pela cintura, prendendo o meu corpo ao seu e eu não consigo me afastar. — Tudo bem, eu vou embora... Mas eu não concordo que não podemos fazer isso, porque podemos sim... Somos dois adultos e conscientes dos nossos atos, o fato de eu ser amigo do seu filho não quer dizer nada, eu tenho certeza de que ele te entenderia. — Noah aperta sutilmente a minha cintura e me beija com calma, eu simplesmente me entrego ao seu beijo, mas não por muito tempo. — Vai embora...! Por favor? E não se atreva a fazer isso outra vez. — Me solto dele o encarando séria e me viro saindo da cozinha apressada. Graças a Deus ele não diz nada e nem vem atrás de mim. Passo pela sala a passadas largas e vou em direção as escadas, subo quase correndo e vejo meu filho descendo, paro para lhe dar um beijo de boa noite. — Cadê o Noah mamãe? Ele estava com você? — Pergunta me encarando atento e eu sinto meu corpo tremer só de ouvir o seu nome. — Não... Quer dizer... Sim, ele estava comigo na cozinha conversando, mas ele achou melhor ir embora... Bom filho, eu vou subir para descansar um pouco, se precisar de qualquer coisa é só me chamar, está bem...? Durma bem meu amor. — Lhe dou um beijo no rosto e continuo a subir indo para o meu quarto. Assim que entro no mesmo vou direto para o banheiro me olhar no espelho, como uma mulher experiente como eu fui deixar aquilo acontece? Como eu permiti que aquele garoto me beijasse daquela maneira? Ou pior, porque eu gostei tanto daquele beijo? Nem o Bruno consegue me beijar com tanta intensidade daquela maneira, e um garoto me deixou fora de mim? Isso não é possível, só pode ser uma confusão da minha mente cansada de tanto trabalhar. Estou precisando de umas férias, esses anos todos eu só trabalhei e fiz tudo pelo o meu filho, eu preciso de um tempo para mim também ou eu vou enlouquecer, bom, acho que a minha loucura já começou porque eu estou tendo desejos por um garoto que é amigo do meu filho. Saio dos meus pensamentos e tiro o meu hobby e a minha camisola, tiro também a minha calcinha e entro no box ligando o chuveiro na água fria, sinto a temperatura do meu corpo mais quente que o normal, apenas James me deixava desse jeito, apenas ele me fazia perder o controle me deixando fora de mim, e agora chega esse garoto bagunçando a minha mente dessa maneira. — Eu só posso estar ficando louca...! Isso não devia ter acontecido... Não devia! — Me contesto ainda em baixo do chuveiro. Termino o meu banho e visto um roupão saindo do banheiro, vou até o meu closet e pego outra camisola para vestir, assim que me visto volto para o quarto e me jogo na minha cama ainda com os meus pensamentos naquele garoto atrevido, que ousou a me agarrar na minha própria casa, meu Deus, se Adryan visse uma coisa dessas com toda certeza ele entenderia tudo errado, e me odiaria por me envolver com um dos seus amigos, e não seria um amigo qualquer pois já percebi que eles são muito amigos, droga! Eu preciso parar de pensar tanto nesse garoto. Rolo na cama de um lado para o outro tentando dormir, mas o sono não vem, a todo momento imagens daquele beijo invade a minha mente me deixando tensa e ofegante por desejar sentir aqueles beijos outra vez. — Droga...! Esse calor que não passa! Esse ar condicionado deve estar com defeito. — Me levanto indo mexer na temperatura do ar condicionado, para ver se consigo dormir em paz depois disso. Volto para minha cama e tento mais uma vez me entregar o sono, mas ele não vem, o que está acontecendo comigo? Porque essa dificuldade toda em conseguir dormir? Tento me focar nos assuntos de trabalho que vou ter que resolver na segunda feira, e com isso logo sinto os meus olhos pesarem. Já é madrugada quando consigo pegar no sono mas enfim, consigo dormir, não foi um sono tão tranquilo como eu queria pois acabei sonhando com o que não devia, ou pior, com quem não devia. Acordo na manhã seguinte sentindo um carinho gostoso nos meus cabelos e me sentei assustada, pensando ser aquele garoto mas dou de cara com meu filho me encarando confuso. — Bom dia mamãe...! Está tudo bem? Você parece assustada... Teve um pesadelo? — Pergunta ainda me encarando confuso e se levanta indo até a janela, abrindo as cortinas e sol já está de fora. — Bom dia filho...! Eu estou bem sim, foi mesmo um pesadelo que tive essa noite... Que horas são? Minha nossa, eu nunca dormir tanto na minha vida depois que assumi aquela empresa. — Me levanto indo em direção ao banheiro. — Eu também estranhei o fato de você não ter descido para o nosso café da manhã... Que tal um banho de piscina mamãe? Hoje o sol está castigando de tão quente. — Ele vem atrás de mim e eu o encaro meio desanimada. — Por favor mamãe? Eu nem me lembro quando foi a última vez que eu te vi entrar naquela piscina, precisamos passar mais tempo juntos você está trabalhando demais. — Ele me encara meio tristinho e eu me sinto m*l por isso. — Me perdoe filho? Eu sei que estou deixando muito a desejar com você em relação a isso mas... Eu sei que estou trabalhando demais mas... Eu só faço isso pensando no seu bem estar para garantir o seu futuro meu amor. — Me aproximo dele acariciando o seu rosto e mais uma vez ele me encara tristinho. — Para de pensar tanto em mim, mamãe, eu não sou mais uma criança, pensa um pouco em nós dois juntos...? Pensa um pouco mais em você também por favor? Eu preciso de mais tempo com a minha mãe, o papai não está aqui para mim então eu só tenho você, mas você está sempre trabalhando. — Desabafa em um tom emocionado mas se segura para não chorar se fazendo de forte. — Meu Deus filho... Me perdoa por tudo isso meu amor...? Eu prometo mudar essa situação, prometo passar mais tempo com você minha vida... Me perdoa? — Me rendo as lágrimas e o abraço apertado sentido ele também me abraçar, mas um abraço tão sentido, tão desesperado que me dói a alma. — Eu te perdoo mamãe... Eu sempre vou te perdoar, você é tudo para mim dona Sarah... Mas você pode começar a cumprir essas promessas passando um tempo comigo na piscina, que tal? — Ele se solta de mim limpando o seu rosto discretamente para que eu não o veja chorando. — Está bem, você venceu... Eu vou terminar de acordar com um banho frio e vou colocar o meu biquíni, pede para Adelaide mandar servir o nosso almoço no jardim, vamos passar o dia na piscina. — Sorrio para ele e vou até a pia pegando a minha escova de dente. — Ótimo! É assim que se fala dona Sarah... Não demora porque o Noah já deve estar chegando. — Diz ele saindo do meu banheiro e por descuido eu deixo a minha escova de dente cair. Droga! Eu não esperava ver aquele garoto de novo tão cedo, mas parece que eu não vou ter outra escolha a não ser encará-lo outra vez depois do que aconteceu. Ainda quero entender o porquê daquele beijo ter mexido tanto comigo. Saio dos meus pensamentos e faço a minha higiene pessoal, tomo um banho frio para relaxar o corpo e visto o meu roupão, vou até o meu closet e escolho um dos meus biquínis para vestir, pego também uma saída de praia e visto em seguida, prendo os meus cabelos em um coque frouxo e pego também o meu óculos-de-sol. Saio do meu quarto, desço e vou direto até a cozinha beber pelo menos um copo de suco. — Bom dia! — Cumprimento a todas enquanto entro na cozinha. — Bom dia senhora! — Respondem todas juntas. — Por favor Maria? Eu quero um copo de suco bem gelado por favor, se possível coloca gelo também... Pelo que percebi o dia hoje vai ser bem quente. — Me sento de frente a bancada e Adelaide se aproxima. — Vai querer algo de especial para o almoço, senhora? — Pergunta parando na minha frente e a encaro fixamente. — Preparem o que acharem melhor para o dia de hoje, está muito quente então acho que vocês saberão o que fazer... Bom, eu vou estar na piscina com o meu filho... Com licença. — Me levanto me virando para sair mas paro me virando para elas ouras vez. — Só mais uma coisa, eu vou fazer uma pergunta e não quero ninguém mentindo para mim, ouviram? Quero que sejam sinceras. — Me aproximo meio sem jeito e todas me olham apreensivas. — Vocês acham que eu... Acham que eu estou muito velha para a idade que tenho...? Me acham realmente uma senhora? — Pergunto ainda sem graças e elas me encaram confusas. — Mas é claro que não senhora... Se a chamamos assim é apenas por respeito a senhora, e não pela sua idade, sinceramente a senhora não aparenta ter a idade que tem, a senhora é muito jovem ainda. — Afirma Adelaide me encarando ainda confusa e eu suspiro aliviada. — Com todo respeito Sra. Lombardi, por não aparentar a idade que tem se disser por ai que a senhora tem trinta anos, ou menos, todos vão acreditar, a senhora é linda e tem um corpo perfeito, ninguém duvidaria da idade que a senhora disser. — Diz Maria a cozinheira, me encarando com um sorriso gentil e eu me sinto satisfeita com o que ouço. — Obrigada a todas vocês... Depois do almoço eu quero que tirem o dia de folga, eu vou aproveitar o dia com o meu filho e quero eu mesma fazer o que ele quiser, está bem...? Com licença. — Me viro saindo da cozinha com o copo de suco nas mãos e reprimindo um sorriso de satisfação. Saí da cozinha finalmente sorrindo e fui em direção ao jardim dos fundos, saio da casa indo em direção a piscina e vejo o meu filho mergulhando na água, tomo um bom gole do meu suco e tiro a minha saída e praia mergulhando trás dele, o vejo debaixo d'água e brincamos como dois adolescentes tentando pegar o outro, mas de repente sinto alguém abraçar a minha cintura e abraçar o meu filho ao mesmo tempo, e isso me assusta me fazendo engoli a água da piscina, pois não esperava por isso então subo a superfície tentando respirar. — Mamãe! Mamãe você está bem. — Pergunta meu filho preocupado e eu encaro os dois homens a minha frente tentando me lembrar do que aconteceu. — Eu estou bem filho não se preocupe... Eu só me assustei com Noah... Eu não sabia que ele já havia chegado. — Os encaro sem graça e meu filho se escangalha de rir me deixando aérea com o seu sorriso tão lindo, mas Noah também está sorrindo e isso me desconcerta. — É maravilhoso saber que eu te divirto, Adryan... Eu me esqueci de colocar o meu nariz de palhaça. — Reprimo um sorriso e ele se aproxima me abraçando forte. — Eu te amo mamãe! Você é demais. — Diz ainda abraçado a mim mas se solta indo ao encontro do seu amigo o afundando na água. Sorrio ao vê-los juntos mas saio da piscina indo até a mesa beber mais do meu suco, bebo quase o copo todo e quando me viro lá está Noah, encarando o meu corpo com desejo me deixando constrangida pelo meu filho estar ao seu lado, chamando a sua atenção para ele. Tento não me importar com ele mas está difícil, seus olhares sobre mim me deixam sem jeito, ainda mais depois do que aconteceu ontem, mas mesmo assim hora ou outra eu sinto os seus olhos sobre o meu corpo. Me acomodo em uma espreguiçadeira e tento me focar no meu filho, mas está difícil pois Noah resolve sair da piscina e foi inevitável admirar o seu corpo bem desenvolvido para a idade que ele tem, aliás, eu não sei a idade dele mas, ele deve ter a mesma idade do meu filho ou pouca coisa mais velho que ele, aff! Isso não me interessa, eu preciso me focar apenas no meu filho mas se eu fizer isso, ele vai perceber que tem algo errado por eu estar ignorando Noah.
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