Capítulo 24

1819 Words
Uma curiosidade muito importante sobre a Maison Rouge, não é todo mundo que consegue ir lá, primeiro que tem limite, isso quando é noite de jogos que no caso é hoje, então o mínimo de pessoas é 150 e o máximo 200, e se você for lá com a intenção de ficar de fora do jogo acredite não vai funcionar, vou explicar como funcionam, da maneira que ainda me lembro, todos que entram recebem um número, e as mulheres recebem uma fita, sim uma fita, ao entrar vai parecer uma boate comum como qualquer outra mas quando eles anunciarem que está na hora do Pièce sombre, as mulheres que desejam uma noite diferente vão amarrar as fitas em um mastro, e se sentarem segurando a outra ponta, o Barman e outros funcionários entregam uma venda da mesma cor da fita para cada mulher, os homens que também estão dispostos a fazer parte escolhe uma cor de fita e cortam puxando a fita para descobrir quem vai ser a parceira da noite, mas o detalhe é que a moça não sabe quem é o parceiro, o barman vai entregar a chave de um dos quartos e lá tudo pode acontecer, claro com o consentimento. É bem interessante. -Chegamos Zé. — Estacionei o carro e descemos indo direto no segurança. -Boa noite senhor, cartão por favor. -Boa noite. -Mostrei meu cartão e o Lorenzo fez o mesmo. -Vai chegar duas mulheres daqui a pouco e irão se identificar como minhas convidadas, por favor libere a entrada. -Lorenzo explicou a situação, aqui se não tem o cartão só pode entrar com acompanhante que tenha. -O mesmo tratamento? – O segurança perguntou. -Sim o mesmo. -Certo, aqui o de vocês, tenham uma ótima noite. -Por fim nos entregou os números e nos deu espaço para entrar. -Obrigado. -Obrigado. Entramos e subimos para o camarote, se é para aproveitar vamos fazer direito. -O que desejam? -Um garçom se prontificou em nos atender. -Eu quero um whisky, e daqui a meia hora traga uma garrafa de conhaque, por favor. -Pedi observando a movimentação do local, que estava começando a aumentar, e a música já se fazia presente. -Alguma preferência? -Courvoisier VSOP (Very Special Old Pale). -Certo, e o senhor deseja algo para agora? -Agora estava se dirigindo ao Lorenzo. -O mesmo que meu amigo por favor. -Um momento e já trago. -Se retirou e eu continuei a observar o local, não mudou muita coisa desde a última vez que estive aqui. -Não mudou quase nada né -Lorenzo comentou. -Eu estava reparando nisso. -E aí vai rolar hoje? -Não enche Lorenzo. -A qual é, eu te arrumei uma f**a grátis! -Eu teria de uma forma ou de outra, esqueceu onde estamos? -Falei como se fosse o óbvio. -Você às vezes é um convencido e ignorante. -Aqui senhores suas bebidas. -Obrigado. Mas então elas chegaram ou pelo menos estão a caminho? -Sim estão entrando já. -Legal. Me levantei do sofá, e fui até o parapeito, observando as pessoas na pista de baixo, algumas já dançavam, mas todas tinham um copo em mãos, estava vagando pelo lugar até meus olhos pousarem em uma pessoa específica no bar… Allana. O que ela está fazendo aqui. -Vou descer para buscar as meninas. -beleza. Continuei a olhar para a mulher que devo admitir que estava linda, antes de poder reparar mais em alguma coisa vi o Lorenzo chegando nelas… não pode ser… será que a garota dela é uma delas, mas que desgraça é essa, vejo ele falar algo com a mulher ao lado da Allana, as duas sorriem e seguem Lorenza, estão subindo. Me sentei novamente, bebericando meu whisky, mas devo admitir quase esquecer até meu nome que mulher gostosa, a Allana está incrível, blusa (Cropped) azul de mangas longas, saia acima do joelho, e com uma renda a deixando ainda mais sensual, e ela usava uma Bota Off-White Couro Bloco Tratorada, estava uma mulher deslumbrante, sexy, elegante e sensual, os cabelos estavam ondulados, e que sorriso lindo. -Esse é aqui é o João Miguel. – As duas notando minha presença, pareceram até congelar no lugar, Allana estendeu a mão na minha direção. -Prazer Allana Antonelli. -Ela falou e sorriu de forma encantadora. -Prazer João Miguel. -Vocês querem beber algo? João pediu um conhaque, mas se preferirem outra coisa sem problemas. Dei um sinal para o garçom e o mesmo entendeu o recado e já trouxe a garrafa, serviu a todos e se retirou. -Bom que a noite comece! -Allana falou antes de virar o seu copo, essa garota quer se matar. -Amiga, vai com calma, a noite só está começando. -Exatamente por isso tenho que tirar o atraso, beijos, curte seu boy que eu vou para pista, vai que encontro um gringo gato com uma boa pegada. -Com essa fala dela me senti um boneco, a doida simplesmente está me jogando para escanteio, mas não vou deixar ficar assim! -Se não bebe nada de estranhos. -Não sou criança! Fui. – Ela se levantou e saiu pegando o caminho para a área de baixo. Me levantei indo para o batente novamente, Allana estava se deixando levar pela batida da música, seria impossível não a notarem, aquela mulher é parece uma maldição. Ela se deixou ser acompanhada por um outro cara que a segurava pela cintura, cada movimento parecia ter sido pensado, a sedução pelo olhar, a provocação com a dança sensual, mas meus neurônios pararam de funcionar ao ver a cena dela beijando com tanta necessidade aquele cara, nem sei por que estou me incomodando, afinal não temos nada…, Mas aquela boca, ah aquela boca atrevida pede pela minha! -Eu vou dar uma volta! -Avisei ao novo casal. -Não esqueça… temos que participar do Pièce sombre. -Falou animado, e eu já estava me retirando. -O que é Pièce sombre? -Escutei a garota perguntar. -Pièce sombre é um jogo, funciona assim… Não pude ouvir que explicação meu amigo daria já estava meio distante. Cheguei no primeiro andar e fui até o bar. -Eu quero um Hot Black. -Falei ao barman, e para minha sorte ou meu azar Allana veio parar do meu lado com um cara a abraçando por trás. -Eu vou querer a mesma coisa que o jovem rapaz. -Ela mencionou sugestiva. -Essa bebida não é forte demais para você princesa? -O rapaz que estava colado nela a questionou, a mesma passou mão pelo ombro dele, segurando sua nuca, ela o beijou, mas não foi um beijo normal, foi um beijo onde ela estava claramente me provocando, já que durante todo o beijo ela estava olhando fixamente para mim. -Aqui as bebidas. -Obrigada, meu bem fica quietinho que assim você só tem a ganhar. -Ela falou para o rapaz dando um selinho nele e pegando seu copo bebendo um pouco do líquido, eu bebi a minha e a encarava, quero ver até onde ela vai com esse joguinho. - Oi gato, parece um pouco solitário, será que eu poderia ficar aqui? -Claro que pode… -Olhei para ela que me deu um sorriso safado, de canto de olho pude ver a Allana revirar os olhos, então quer dizer que ela se incomodou. -Eu não sou dono do bar. -Conclui minha resposta com muita calma. -Você parece estar desacompanhado, que tal ser minha companhia pelo resto dessa noite? -A mulher passou a mão pelo meu braço, e chegou perto de mim, e mordeu levemente o lóbulo da minha orelha, se eu não estivesse em uma batalha com uma certa morena eu até daria o que essa mulher quer. -Engano seu, estou muito bem acompanhado, se me der licença. Ela com certeza pareceu chocada por ter sido dispensada, me levantei e comecei a caminhar, observando a Allana que estava dançando de um jeito provocativo e me olhava de um jeito bem sugestivo. Fiquei encostado em uma mesa, e vi um dos que aparentemente era garçom do local ir até o palco. -Boa noite Damas e cavalheiros, venho convocar a todos que queiram participar do Pièce sombre, está na hora de se organizarem, a hora mais esperada da noite finalmente chegou! As damas que desejam participar vão até o bar e lá irão receber uma venda de acordo com a sua cor, e aos cavalheiros boa sorte rapazes pois vejo que hoje temos belas damas, uma ótima noite a todos e que os jogos comecem. Fiquei no meu lugar apenas observando a movimentação, e vi a Allana colocar à venda e ser levada para sentar na mesa com outras participantes, bebi o que restava do meu drink e fui até barman entregando meu número, ele confirmou e me deu uma tesoura. -Se todos já estiverem preparados, irei chamar o número, e os senhores conforme seus números forem chamados irão subir e poder escolher a sua cor, vamos iniciar. -Uma moça lhe entregou o primeiro número sorteado, o rapaz subiu e cortou a fita da mulher que desejava, após mais cinco números serem chamados, eu já estava achando que não iria conseguir a oportunidade, mas meus pensamentos se encerraram ao ouvir o meu respectivo número. -Número 19, por favor. -Subi no palco e fui até a pilastra com as fitas, olhei aquele tanto de cores e cortei a fita cor marsala, olhei em direção a mesa onde as mulheres estavam, segurei a fita e fui até lá, e segurei na mão da minha parceira, ajudei ela a levantar. Segurando pela cintura a guiei até o bar e lá peguei a chave que o rapaz me designou, agora já no corredor para ir ao quarto eu notei que ela parecia um tanto nervosa. -Você tem mãos fortes… eu… eu me chamo… -Me aproximei mais, e sussurrei em seu ouvido enquanto eu abria o quarto. -Eu sei quem você é! -Minha voz saiu mais rouca que o normal, mas foi satisfatório ver ela se arrepiar. A guiei até a cama, ela se sentou, eu a observei, ela estava um pecado assim, ela parecia querer saber o que estava havendo aqui. -Ei você ainda está aí? -Ela estava apreensiva. Me aproximei dela, ficando entre suas pernas, ela colocou as duas mãos sobre meu tórax, ela começou a apalpar meu corpo, passou as mãos em volta do meu peitoral, e foi descendo para a minha barriga, ela passou para minhas coxas e ela passou as mãos pelo meu m****o relativamente já duro, e talvez tenha se surpreendido já que direcionou a cabeça para cima como se estivesse surpresa. Me deitei sobre ela dei um beijo em seus lábios, como essa boca é gostosa, passei a deixar beijos pelo pescoço dela e chupei seu lóbulo, e ouvir ela suspirar para mim é a melhor coisa. -Vou te dar a chance de ir embora, se você quiser desistir a hora é agora… caso contrário eu irei até o fim! -Sussurrei rente ao seu ouvido e a vi arrepiar. -Eu quero… quero continuar. -Essa noite eu serei seu e você será minha.
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