Capítulo 7

1645 Words
Como eu já tinha dito hoje é meu dia com minha filha e por esse motivo Lotte está em seu apartamento, quando ela completou seus vinte anos eu dei um apartamento para ela, caso ela não quisesse ir para a casa dos papais. Passamos a manhã toda na piscina, nos divertimos bastante, agora que almoçamos, eu combinei com ela de tirarmos um cochilo de meia hora para podermos irmos ao parque e como Cecília já estava cansada por ficarmos bastante tempo na piscina ela adormeceu rápido e eu logo em seguida. Como prometido acordamos uns quarenta minutos depois, ajudei ela a se arrumar, ela escolheu uma blusa branca de manga longa, uma jardineira preta e uma botinha marrom, passei um perfume nela e penteei seu cabelo, por precaução peguei um casaco para ela afinal ainda iriamos ao shopping e se ele sentir frio já estaria preparado, também peguei sua mochilinha do Mickey(presente da Lotte) e coloquei a sua chupeta, umas três fraldas, seu lenço, seu copinho, e também uma mamadeira pronta, as vezes Maria ainda pedia leite, fechei sua mochilinha e entreguei para ela por nas costas, deixei ela na sala com a Luiza, a filha da Lívia e fui me trocar, eu coloquei uma calça jeans, uma blusa preta de manga longa e tênis vans tradicional, depois de tudo feito desci, e encontrei Cecília com a chupeta na boca e segurando um ursinho do Mickey ( sim minha irmã tem um cópia sua fissurada por esse desenho). -Vamos princesa? - Ela se levantou deu um beijo na Luísa. -Obrigado por ficar esse tempinho com ela para mim. - Ela sorriu e eu dei um selar em sua testa. -Avisa a sua mãe para ir descansar não tem mais nada para ela fazer aqui em casa! - Pedi a ela antes que saísse. -Sabe que ela é cabeça dura, e vai arrumar alguma para fazer. Cuidado viu seu sem juízo! Apenas neguei com a cabeça e ri da forma que ela me chamou, peguei minha filha e saímos para cumprir com nosso cronograma. Estamos a três horas no parque, Cecília brincou bastante, foi pique esconde, corremos atrás de uns cachorrinhos, brincamos com eles de jogar o disco, até a Cecília cansar, ela me pediu um croissant de chocolate, e eu comprei, se não fosse eu dando na boca dela, certeza que estaria uma bagunça de chocolate, por sua roupa e seu rosto. Eu ri da cena, ela faz um biquinho tão fofo quando mastiga que dá vontade de apertar essa coisinha linda. Enquanto estávamos a caminho para o shopping a pequena Maria acabou dormindo, estacionei o carro e fui acordar a princesa, que apesar da soneca rápida, conseguiu recarregar suas energias. Passamos por uma loja de brinquedos que sempre trago ela, ou até mesmo a Lotte trás, ela escolheu quatro pelúcias, um unicórnio, um urso com uma gravata, um cachorrinho, e um urso do Pooh, só faltava ele para completar o grupo, depois conversei com ela para irmos em uma loja de roupas, para comprar algumas para ela, ja que a maioria está ficando pequena. Estava com a Cecília escolhendo algumas roupas para ela experimentar, e enquanto eu espero a pequena sair do provador fui abordado por braços em volta de mim e pelo perfume doce já até sei quem é… -O que está fazendo aqui? -Nossa amor nem um abraço, desse jeito parece que nem sentiu minha falta. - Agnes estava agora na minha frente, a Senhor me dê paciência… não é possível. -Agnes eu vou repetir de novo, não me chame de amor, nós não temos nada a única coisa que me liga a você é esse bebê, então por favor fica longe, hoje eu estou tendo um dia com minha filha não quero você me atrapalhando. - Pedi calmamente tirando as mãos dela de mim, a mesma me lançou um olhar de raiva. -Você está me dispensando de novo… até quando você vai colocar ela acima de mim e de seu filho em? - Ela perguntou, e eu estava pronto para responder até notar minha filha ali. -Papai… - Ela ia dizer mais alguma coisa, mas se conteve ao ver Agnes a olhando, fui até ela que me estende os bracinhos pedindo colo ele continuou a olhar para Agnes, essa que desmanchou a face possessa dela colocando um sorriso para minha pequena. -Oi querida, tudo bem? O que você acha da Tia Agnes te ajudar com as roupas? - Ela falou para minha filha que me olhou e continuou calada como sempre fica. -Acho melhor não Agnes ela já estava terminando não é meu amor? - Tentei sair dessa situação para evitar constrangimentos. -Sim. - Foi a única coisa que ela disse, mas parece que Agnes estava mais do que disposta a “ajudar minha menina” escolher algumas roupas. -Que isso princesinha, vem aqui, eu vou te ajudar, a final as vezes os homens tem gostos questionáveis. - Ela pegou a minha garotinha e voltou com ela para dentro do provador. -Agnes a Cecília não quer pode por favor deixar a menina em paz caramba. - Falei e já ia para entrar no provador, mas fui impedido por uma das vendedoras. -Desculpe senhor, mas é proibido homens entrarem com as crianças somente as mães. - A vendedora me barrou e eu voltei para onde estava já preocupado, claro que se acontecer alguma coisa minha filha vai me chamar… Eu espero. Maria Cecília Essa mulher que está esperando um bebezinho do meu papai, me tirou dele e me levou de volta ao negócio de trocar de roupa, eu não gosto dela, ela sempre faz cara feia e a tia Lotte disse que ela é malvada e vai querer ficar no lugar da minha mamãe. -Escuta aqui pirralha eu vou falar isso só uma vez, eu quero que você diga para seu pai que você quer ir para a casa dos seus avôs no final de semana entendeu garota? - Ela está brava comigo, mas eu não fiz nada, não queria falar com ela então continuei a olhar para ela, já sentindo vontade de chorar. - Você me entendeu? - Ela me sacudiu e continuou segurando meu braço. - Se você não fizer o que eu to mandando, quando eu ter esse bebê eu vou fazer seu pai te jogar em fora, ele vai te esquecer! ta me ouvindo pestinha! - Ela apertou mais ainda meus bracinhos, eu comecei a chorar baixinho porque não queria que o papai ficasse bravo. - É melhor você parar de chorar é fazer o que to mandando ou eu vou tirar seu papaizinho de você! - Ela me sacudiu de novo e me soltou, quando ela foi encostar em mim de novo eu mordi seu braço e sai para ir até meu pai. - AI CRIANÇA MALUCA!!! - Ela gritou saindo logo atrás de mim. João Miguel Vi a Cecília correr até mim chorando, a peguei no colo e perguntei o que havia acontecido, mas ela não conseguiu dizer nada, o choro a atrapalhava a falar, mas logo atrás veio Agnes com os olhos lacrimejados e com a mão em seu outro braço. -VOCÊ EDUCAR MELHOR, SUA FILHA PARECE UM ANIMAL OLHA OQUE ELA FEZ EM MIM! - Ela gritou histérica. Olhei para o braço a minha frente e tinha uma mordida, eu quis rir, sim quis e muito, mas sei que para Maria ter sido agressiva Agnes fez alguma coisa. -O que você fez com ela? Cecília não é agressiva, e eu ouvi seu grito antes de chegar aqui. -Questionei a mulher na minha frente enquanto colocava a Maria sentada no sofá que tinha aqui. -O QUE VOCÊ ESTÁ QUERENDO INSUNUAR? VOCÊ ESTÁ DEFENDO ELA DE NOVO, DEVERIA ESTAR BRIGANDO COM ELA, OU MANDAR PARA ALGUM INTERNATO! - Ela estava realmente com muita raiva, mas isso ainda não dá o direito de querer corrigir minha filha. -Da educação da minha filha eu cuido Agnes, e sim eu vou defender ela sempre! agora você VAI ME DIZER QUE MERDA VOCÊ FEZ COM ELA! - Vi ela ficar nervosa, acho que não imaginava que eu fosse gritar, mas ela extrapolou todos os limites. Ela pareceu pensar um pouco para me responder. -Eu… Eu… Eu disse para ela que seria mãe do irmãozinho e que quando fossemos morar juntos eu seria mãe dela também. - Ela explicou, mas eu não acredito que seja só isso, Cecília é muito calma, e sempre fala comigo ou com a Charlotte, eu descobrir o que essa maluca tentou fazer. -Escuta bem o que vou dizer Agnes, eu nunca em hipótese alguma vou colocar você no lugar da Luana, ela é e vai continuar sendo meu amor, e a Maria Cecília é minha vida, então da próxima que for mexer com minha filha pensa bem, porque eu sou capaz de qualquer coisa por ela, e não sonhe tão auto, eu nunca disse que você iria morar comigo. - Vi em seus olhos o ódio e pude ver como ela foi afetada por minhas palavras. Voltei meu olhar para onde havia deixado minha filha e para minha surpresa e desespero ela não estava lá…, mas que inferno… cadê minha filha… olhei em volta pela loja e não vi nenhuma criança que parecesse com minha bonequinha, voltei meu olhar para Agnes que parecia assustada, mas também ouso dizer … feliz!? Cheguei perto dela e sussurrei: -Se alguma coisa acontecer com minha filha Agnes, você se prepara porque eu vou fazer da vida do Afonso um inferno, e pode acreditar eu vou colocar vocês na lama onde é o lugar de porcos! Não procure a mim e nem a minha família se não for relacionado ao bebê, entendeu? - Ela me olhou com olhos arregalados e assentiu devagar, após sua confirmação eu sai a procura da minha filha e já liguei para o Danilo informando o ocorrido.
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