CAPÍTULO 37

1013 Words
(8 meses depois) Júlia Bruno: Nossa amor, tá com fome em!? Júlia: Nossa nem fala, não sei o que é isso! Ultimamente minha fome duplicou, ou melhor triplicou. Eu não paro de comer, estou até mais gorda meus s***s estão explodindo, meu quadril alargou e até barriga eu ganhei Bruno: Tá comendo mais que eu O Bruno sorri eu sorrio de volta porém sem graça, não gosto disso juro que hoje mesmo começo uma dieta. Depois do terceiro pedaço de bolo eu levanto da mesa e sinto que minha barriga está a ponto de explodir Aline: Eu comia assim quando estava grávida do Enzo, tem certeza que não vem um maninho pra Vic não? Olho pra ridícula que cochicha no meu ouvido e lanço um olhar mortal, eu grávida nem em sonho, ou melhor só em sonho por que só essa semana eu já sonhei duas vezes que estava ganhando bebê. Só em pensar na dor do parto me arrepio toda. Júlia: Tu é louca né!? Não posso engravidar agora. Tu sabe o que o Bruno quer O Bruno agora sismou que quer voltar a morar no Rio, eu não vou já disse, nós estamos travando uma guerra, mas eu vou ganhar. Esses dias eu vi ele falando com o Menor, apareceu problema lá, e o Bruno até teve que ir lá pra ajudar, eu não pude dizer nada por que isso é b.o das dividas que os guris tiveram que fazer quando o Bruno tava m*l no hospital, eu fiquei quieta mas não gostei tive medo do que poderia acontecer e tava certa, ativou, e agora o antigo Bruno tá 100% de volta. Voltou a falar sobre tráfico, fazer ligações e tudo mais. Eu finjo não notar mas eu sei de tudo. Já peguei ele falando ao telefone várias vezes. Ele parecia estar passando ordens pros vapores, eu nunca intendi quando dizia e diz, até hoje que o crime ta no sangue. Mas sim eu agora entendo, poxa ele não larga disso a gente montou uma oficina aqui em Porto Alegre, estamos super bem ele tá fazendo o que gosta, mas mesmo assim ele continua envolvido no tráfico. Aline: Mas mana, tu ta diferente tá maior se é que entende, tá menstruando normal? Júlia: Na verdade não Minha menstruação tem vindo menos mesmo, e em um fluxo super baixo, mas não liguei pra isso, pois eu tomo remédio. Porém lembro que a médica que fez meu pré natal, já havia me avisado que meu organismo tem muita facilidade pra rejeitar alguns remédios. Júlia: Aí nada a ver! Acho isso totalmente besteira, por que quando eu tava grávida da Vitória eu enjooava muito, e não tenho enjôos ou tontura coisas típicas de gravidez, é apenas a fome, então é tudo besteira loucura da Aline. Passamos a tarde toda na casa do meu pai, é bom estar em família com quem eu amo, ao lado das pessoas que me fazem bem. Bruno: Vamo embora? Júlia: Vamos O Bruno me dá um selinho e nós nos levantamos e nos despedimos de todos, a Vitória resmungou não querendo ir embora mas no fim depois de o Bruno prometer que ia deixar ela fazer uma bela maquiagem ela foi, mas ainda fazendo manha. A casa do meu pai não é longe da minha, fica algumas casas acima só, então fomos a pé mesmo, nós três nossa família feliz e perfeita. É claro que assim que chegamos a Vic cobrou do Bruno a maquiagem e eu fui deitar no sofá, enquanto assistia adotada na MTV, mas o que a Aline me disse não saia da minha mente. Não acho que eu esteja grávida isso aí não tem nada a ver, mas por algum motivo eu não parava de pensar nisso, até que meus pensamentos são interrompido pelo Bruno me chamando Bruno: Meu, tu nem sabe o que rolou! Júlia: hum, o que!? Tive conter o riso ao ver o Bruno de sombra verde neon e batom rosa choque, ele realmente estava preocupado então devia ser sério Bruno: Invadiram meu morro, e atiraram no Menor, ele tá m*l no posto! Me levanto rápido do sofá, e tento assimilar enquanto o Bruno já disca o número de alguém no celular, ele conversa com alguém que não tenho ideia de quem quer que seja e nem o que eles estão falando. Junto meu celular e ligo pra Amanda que atende no segundo toque. Minha amiga está arrasada m*l conseguia falar, mas jurei que tudo ia ficar bem mesmo sabem que provavelmente não iria não. O Menor levou um tiro na barriga que atingiu vários órgãos, e está agora no meio de uma cirurgia bem delicada. Assim que desligo o celular o Bruno me olha, e pela cara já sei o que ele vai dizer Bruno: O parça vem buscar as 23:00! Parça é o homem que busca e leva o Bruno de jatinho, eu não quero que ele vá não sei o que está acontecendo e tenho medo de perder meu amor, mas sei que estão precisando dele por lá, assim como minha amiga está precisando de mim nesse momento. Júlia: Vou arrumar tudo! - afirmo com um nó na garganta e uma angústia no peito Bruno me dá um selinho e eu sigo pro quarto, não pergunto se ele sabe quem fez isso por que já sei que ele sabe, a raiva está estampada no rosto dele, tenho pena do vivente. Quando da 23:09 embarcarmos no jatinho rumo ao Rio, antes de embarcar eu liguei pra Amanda pedindo informações sobre o Menor, ele ainda estava em cirurgia. Caralho ele deve tá m*l mesmo, é muito tempo, seguro na mão do Bruno enquanto o jatinho decola ele tá inquieto e sei que tudo isso é raiva. Bruno:Eu vou esquartejar ele depois vou queimar os pedaços! O Bruno diz enquanto aperta a poltrona do avião, não digo nada por que sei que talvez ele fará até pior. Não perguntei como nem por que a favela foi invadida, tento não tocar no assunto por que posso sentir a raiva Bruno exalando no ar
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