Júlia
Acordo e passo a mão na cama do lado que o Bruno dorme na esperança de encontrar meu ogro ali só que não, tá vazio, e em um pulo sento na cama e olho ao redor, tá tudo como ontem só meu ogro que não está aqui. Já p**a da vida tiro a coberta de cima de mim, e a porta é aberta no mesmo instante e por ela passa meu Bruno com uma bandeja nas mãos.
Bruno: Bom dia amor da minha vida
Júlia: Bom dia lindo, achei que tu tinha fugido já tava pronta pra ir atrás
Ele ri da minha cara e me dá um selinho, na bandeja tem de tudo e sem demora já vou devorando tudo e o Bruno também.
Júlia: Nossa que fome, foi tu quem fez? - pergunto fazendo cara de surpresa e tentando não rir.
Bruno: Engraçadinha, meus talentos são muitos, mas pra cozinha não sirvo não.
Júlia: A dona Maria ainda trabalha de faxina?
Bruno: Não sei, mas já pedi pra chamarem ela pra dá uma geral aqui. Mais tarde vamos comprar móveis novos
Júlia: Pra que?!
Aí lá vem o Bruno, não quero descutir de manhã já, e ainda mais depois de uma noite como a de ontem. Mas pelo visto será inevitável
Bruno: Por que esses estão quebrados
Júlia: Bruno eu não vou discutir mais uma vez sobre esse assunto. Eu não fico aqui e deu. Uma hora tu vai ter que escolher ou tua família, ou o tráfico por que as duas coisas tu não pode ter. Levanto da cama e entro no banheiro, que saco eu odeio discutir eu já falei um milhão de vezes pro Bruno e é sempre a mesma coisa!
Abro o box e entro no banho, de repente o Bruno aparece na porta do banheiro pelado. Eu sorrio desse doido
Júlia: Que isso? Me respeita! - digo brincando
Bruno: Meu amigo quer falar contigo. Na verdade com tua amiga, tu já sabe que eles se dão muito bem na brincadeira né?
Ele diz já entrando no banho e me agarrando, solto um suspiro longo só em pensar o que me aguarda, mais uma surra de piroca. Aí que vida difícil.
Depois de um banho e um sexo gostoso, me visto e desço, hoje tá nublado tempo pra chuva, e eu vou buscar minha filhota.
Já são 10:00 e eu estou morrendo de saudades. Assim que chego na sala encontro dona Maria que me abraça feliz.
Júlia: Eu vou buscar a Vi na casa da Amanda, e logo venho ajudar a senhora.
Bruno: vida eu te levo
Espero meu ogro e saímos nós dois indo em direção ao carro, o Bruno da partida e saímos de casa, ele não dirije rápido vai normal, até que um vapor para a gente, ele está ofegante e suado.
Bruno: Que foi moleque?!
****: O patrão, tinha um cara estuprando uma mina lá no matagal, eu corri atrás mas ele fugiu eu tava sozinho patrão foi m*l - diz quase chorando e eu fico com pena.
Bruno: Ta, e a menina?
****: Eu voltei lá e ela tá morta patrão! É aquela tá ligado?
Bruno: Que aquela fiote!?
O moleque olha pra mim e depois pro Bruno, e abaixa a cabeça será que é ela mesmo? A menina de ontem ou já é outra p**a. Aí que raiva.
Júlia: Vamo lá ver quem é!
Bruno: Tá louca!? Tu morre de medo de morto - diz me zuando mas sei que é pra me distrair
Júlia: Eu quero ver quem é Bruno. E tu é patrão tu também tem que ir ver
Bruno: Eu vou, só depois que tu ficar na casa do Rael
Júlia: Não sonha Bruno
Eu digo brava e ele intende que é melhor me levar junto mesmo.
Ele sobe o morro em direção ao matagal, e quando chegamos lá o menor já tá lá também de moto, e tem mais uns vapores.
Bruno: Sabem quem foi que fez isso?
O Bruno diz olhando pra menina jogada no chão sem roupas, e com a cabeça toda esmagada ao lado dela tem um martelo que é claro o homem usou pra bater na cabeça dela.
E minha intuição estava errada, o que é r**m por que quer dizer que essa era mais uma p**a do Bruno.
Porém ele parece não tá nem aí.
Bruno: Vão uns sete vapor por onde ele correu olhem tudo, e vai mais uns sete pro outro lado - ordena enquanto aponta com o dedo
Menor: E quanto a Fernanda? Como que eu vou dizer pra mãe dela?
Bruno: Te vira fio - responde sorrindo e olha pra mim - Deu?! Vamos
Júlia: Aham
Eu tô horrorizada com essa cena, nunca vi algo assim na minha vida.
Entro no carro com vontade de vomitar, com certeza o cara matou ela primeiro, como uma pessoa pode ter t***o assim. Por que pelo que o vapor disse, quando ele chegou o homem tava estuprando ela, então ele já tinha matado. Vou o caminho calada
Bruno: Eu falei que não era pra ir. Não vou cuidar de ninguém de noite
Ele diz rindo, a mais vai sim. Não vou nem no banheiro sozinha nunca mais.