Capítulo 6

951 Words
Emma Rossi narrando: Quando eu saí da agência já passava das sete horas da noite, fui em direção ao estacionamento e peguei meu carro indo diretamente para casa. Depois de alguns minutos parei na garagem e fui em direção à sala, chegando lá vi a Giulia olhando para o nada com um sorriso no rosto. — E essa cara de i****a aí? — perguntei me jogando ao seu lado no sofá. — Conheci um cara — falou — ele é tão lindo amiga, tem cabelo longo e tem uma barba não muito grande, mas bem feita, tem a pele clara, mas é um pouquinho bronzeado e se chama Andrew, eu vou sair com ele na sexta — falou minha amiga empolgada. Nunca a vi tão animada assim por causa de algum homem, não depois dele… — Que bom, amiga — sorri — pelo menos uma de nós da certo em relacionamentos — falei. — Você sabe que tenho um péssimo histórico em relacionamentos, né? — falou ela. — Você m*l chegou a Nova York e já tem um encontro, já fazem dois meses que dei um beijo e agora estou atolada em trabalho e não tenho tempo nem para respirar direito — choraminguei — Calma amiga — falou — sábado a gente vai em uma balada e você vai arrumar um boy bem gostoso para você. — Estou precisando mesmo sair — suspiro cansada — é muito trabalho e estou tão sobrecarregada. — Amiga — falou ela me abraçando — você precisa parar de ouvir o que as pessoas falam e também não precisa se matar de trabalhar. — Eu não quero decepcionar ninguém, —falei — preciso mostrar para o meu pai e para todos que estou a altura do cargo que eu ocupo. — Eu sei — falou — mas nesse processo você está decepcionando você mesma por não fazer o que você quer e só ligar para a opinião dos outros. — Você tem razão — suspirei — Você é humana, às vezes erra, às vezes acerta, é normal — falou e beijou minha testa, — eu também desde criança sofro pressão para ser igual meu pai e já fizeram de tudo para eu me parecer com aquela mulher, mas eu nunca na minha vida vou ser igual a ela —falou e eu a abracei. — Você nunca será igual a ela, — falei — vamos mudar de assunto que isso está estragando nossa noite. — Você tem razão, — sorriu — vamos falar só coisas boas. — Me fala mais sobre o seu gato — sorri maliciosa. Ela me falou tudo sobre ele, que o mesmo era filho do dona da agência de fotografia e que era sobrinho do Ethan Miller, eu já tinha ouvido falar sobre ele e sua família, e que o mesmo é um grande advogado, o garoto é muito rico. Depois de um tempo nos levantamos e fomos cada uma para seu quarto, tomei um banho bem relaxante e me deitei na cama, não demorou muito para o sono chegar. Igor Miller narrando: Acordo e olho para o lado não vendo meu irmão, olho as horas vendo que já são sete, me levanto rapidamente e vou em direção ao banheiro onde tomo um banho rápido e vou até o closet onde me visto com um terno. Passamos o dia ontem na casa de praia e decidimos dormir a família toda aqui mesmo, aqui é como nossa casa, cada um tem seu quarto com todas as nossas coisas já que sempre passamos dois a três dias por aqui. Desço as escadas e vejo todos na mesa e me aproximo sentando ao lado do meu irmão. — A Margarida acordou —falou Andrew. — Não, continuo dormindo — falei. — Nossa, grosso — falou. — E grande — falei e ouvi minha mãe engasga com o suco que estava bebendo. — Queria ver — falou Andrew, me mandando um beijinho. — Vai ficar querendo — falei debochando dele. — Certeza que é gay — falou Ayla e a tia Emy concordou. — Filhos acabei esquecendo de entregar isso a vocês — falou mamãe entregando um envelope ao Erik — vocês mudaram de casa, mas as correspondências sempre chegam na minha. — O que é? — perguntei a ela. — Não sei — falou — abre logo Erik. Meu irmão abriu o envelope e começou a ler. — Então? — perguntei. — Um convite — falou — vai ter um evento de moda daqui a um mês e nos convidaram, parece que todas as pessoas importantes no mundo da moda vão estar lá. — Vocês vão? — perguntou Ayla. — Não sei — falou Erik — esses eventos são chatos. — Verdade — falei — onde está o papai? — perguntei a minha mãe. — Saiu para trabalhar com seu tio Luigi — respondeu. — A gente também precisa ir, —falei — temos uma reunião. — A gente também já vai — falou mamãe. — A Ayla ainda vai viajar hoje — falou tia Emy. — Verdade — falou minha prima. — Então tchau priminha — falei beijando sua testa e ela se afastou para abraçar meu irmão. — Tchau, peste —falou Andrew. — Tchau, corno — falou ela para o irmão. — Ei! — Falou e abraçou a irmã — corna é você. — Estamos atrasados, — falei — vamos. Nos despedimos e saímos de lá indo em direção a agência de fotografia para deixarmos o Andrew lá, o mesmo nos contou que o seu carro está na oficina, mas que hoje mesmo iria buscar. Após deixar nosso primo no trabalho dele fomos em direção à empresa, hoje o dia seria cheio.
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