Capítulo 4

664 Words
Igor Miller narrando: Acordo e olho para o lado vendo meu irmão dormir tranquilamente. O Erik é o mais carente e por mais que a nossa mãe dê muito carinho a ele igual toda a família dá, inclusive eu também, o mesmo é sempre mais quieto e sempre manhoso. Cada um tem seu quarto, mas a gente sempre dorme junto e não é à toa que temos um quarto na casa com uma cama enorme para quando acharmos nossa mulher, sim, nossa! Eu e o Erik por mais que sempre brigamos nos sempre dividimos tudo e dividiremos a mesma mulher também. Eu e meu irmão nos formamos em advocacia e temos vinte e cinco anos, mas nem sempre trabalhamos nisso, às vezes trabalhamos como modelos e eu gosto, apesar de meu irmão ser um pouco tímido ele se sai super bem e eu sempre estou ao seu lado para ajudá-lo. Hoje de manhã iríamos na empresa do nosso pai para ajudá-lo com uns documentos e depois iríamos buscar o Andrew que estava fazendo umas fotos de uma marca de roupas bem famosa para depois irmos almoçar com nossa família na casa de praia dos nossos tios. — Erik? — O chamo e escuto seu resmungado — acorda! — Já acordei — falou de olhos fechados. — A gente precisa levantar para ir até a empresa, seu preguiçoso — falei. — Já levantei — ele saiu da cama e foi até o banheiro resmungando. Sorri e me levanto retirando minha roupa e entro no banheiro vendo o mesmo tomar seu banho, nosso banheiro possui um box bem grande e tem três chuveiros, um para cada um de nós e um para nossa mulher. Nossa casa já é basicamente toda adaptada para três pessoas. Entro no chuveiro do lado direito deixando o chuveiro do meio vazio e fecho os olhos ao sentir a água cair na minha cabeça e descer por todo meu corpo. Depois de um tempo saímos do banho e fomos em direção ao closet onde colocamos nossos ternos e descemos para a cozinha vendo a dona Anna que é a cozinheira e ela é como uma segunda mãe para a gente. — Oi, Anna — falou meu irmão dando um beijo em sua bochecha. — Oi, menino Erik — falou sorrindo. — Oi, Anna — beijei sua testa. — Oi, menino Igor — respondeu. — Menino não — falei emburrado. — Para mim você sempre será um menino mesmo que pareça um poste — sorriu. Ela nos compara com postes, pois eu e meu irmão temos 1,93 de altura e nem é tão alto assim. Nos sentamos e começamos a comer e quando terminamos pegamos meu carro e saímos em direção à empresa. […] Entramos na empresa sendo seguidos pelos olhares das mulheres que trabalham no local, é sempre assim e muitas delas já tentaram algo com a gente, mas como sabemos que são um bando de interesseiras nem perdemos nosso tempo com elas. Entramos no elevador e subimos em direção à sala do nosso pai e vimos o mesmo sentado em sua mesa com uma pilha enorme de papéis. Nosso pai continua bonitão no auge dos seus 47 anos e nossa mãe também com seus 45 anos, resultando em nosso pai ciumento ao redor dela e ameaçando cada homem que chega perto da mesma. — Ainda bem que chegaram — falou nosso pai e nos sentamos ao seu lado e começamos a ver os documentos e assinar tudo. […] Finalmente terminamos tudo e guardamos os mesmo em pastas separadas para que não se misturem. — Vocês vão para a casa do tio de vocês agora? — perguntou meu pai. — Sim, mas primeiro vamos buscar o Andrew para irmos juntos — falou Erik. — Então eu já vou indo na frente e não demorem — falou ele. — Tudo bem, vamos Erik — falei e saímos da empresa indo diretamente para o estacionamento, onde pegando nosso carro, ligamos o mesmo e saímos.
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