Capítulo 05 Hulk

1049 Words
Hulk Narrando A p***a do sol já está estrelando no céu; logo cantou mais cedo hoje. A vida é curta pra ficar dormindo, então pulei da cama e fui logo tomando um banho gelado, porque hoje quero dar um rolê pela comunidade e aproveitar para tomar café na padoca do seu Antônio. Saí do banheiro, fui até o closet, vesti uma blusa branca da Lacoste, um short preto de tecido grosso, calcei um Mizuno, coloquei um cordão prata e peguei a chave de uma das minhas motos. Coloquei minha Glock na cintura e desci as escadas, já passando um rádio para o Rock: “Cola lá na padoca.” Hoje também preciso ver como ficou a amiga da Laís; ela e a mãe vieram morar aqui. Não tive tempo de ir até lá, mas como elas são conhecidas do Peneira e da Laís, tá de boa. Depois, colo lá pra ver qual é. Rádio On Hulk: E aí, arrombado, tá fazendo o que? — ele dá uma gargalhada. Rock — O que aconteceu, amor? — falo com voz de mulher. Falo com a voz de p**a encubada; ele sabe muito bem que eu gosto dessa p***a. — Que tu é viado eu sei, mas me erra, p***a. Passa um rádio aí pro Águia e pro Peneira pra encontrarem a gente na padoca do seu Antônio — dou o papo, e ele já pega o rádio. Rock — Já é, conta 10, já chego lá — fala, já desligando. Rádio Off Chegando na padoca, os moleques estavam chegando também. Fiz um toque com eles e sentamos. Logo, Suellen e Maíra já vêm na nossa direção; as putas já vêm se abrindo. — Ih, eu já falei que não sou dentista nessa p***a! Se fecha e traz alguma coisa pra gente comer — ela se aproxima, anota o pedido e sai. O Peneira n**a com a cabeça e fala da amiga da Laís. Peneira — Hulk, depois a gente tem que dar um pulo na Cecília e na tia Carmen. Mudaram e nem fomos lá. Apesar de que a mina é de boa, trabalha, estuda, gosta de ficar na dela e é super alegre, apesar de tudo que passou na vida. Se brincar, ela passou por mais perrengues que nós. — Ele fala de cabeça baixa, e os caras me olham preocupados. — Mas isso aí a gente desenrola. A mina é responsa, não vai ser problema pra nós não — ele diz, e eu só concordo com a cabeça. Peneira — Vou logo mandando de assunto. Não sei se o Águia falou contigo sobre os menores? — ele balança a cabeça dizendo que não. — Os menores querem trocar uma ideia contigo, pô. Vou adiantar aqui. Eles querem tocar o pagodinho deles na praça nos finais de tarde — já abro aquele sorrisão, assim como ele, curto um pagode da hora... — Já é! Pode liberar. Fico orgulhoso dessa molecada que cresceu aqui e não optou pelo crime. Vai ser da hora um pagodinho na comunidade. Fomos interrompidos por Suellen trazendo nosso lanche. Suellen — Vai precisar de mais alguma coisa? — ela fala piscando pra mim e esfregando o peito na minha cara. Mas é p**a mesmo. — Tô de boa. Quando eu quiser comer p**a, eu chamo você — falo, e ela sai batendo o pé. Terminamos de comer e vamos até a praça que tem em frente. Aproximei-me dos vapores da contenção, fiz um toque com eles, e do nada começaram a cochichar. Quando viro, eram as meninas chegando na padoca. Falar, mano, a ruiva é linda, a loira também não fica pra trás; agora a morena é gostosa demais, c*****o. Saí dos meus pensamentos quando um dos vapores falou nada mais nada menos que a princesa do coração de gelo. Não entendi, mas fiquei na minha. Logo, o Peneira fala. Peneira — Ei, limpa aí, tá escorrendo, seus arrombados. E vocês, respeitem as minas. Trabalhar ninguém quer, né? — ele faz sinal com a mão pra elas virem até onde estamos. Peneira — Vou apresentar as minas pra vocês. A Laís vocês conhecem, né? Minha prima. A morena é a Cecília, a ruiva é a Paty. Minas, essas são Hulk, o chefe, Rock e Águia — ele me dá o papo, mostrando cada uma delas. Cecília/Paty — Prazer, meninos — fala a Cecília, séria. A ruiva já é mais aberta. Hulk/Rock/Águia — Satisfação, princesas. Prazer só na cama — elas ficam vermelhas de vergonha, mas não abaixam a cabeça, mantêm contato visual. Elas se viram e entram na padoca. — O que será que essa mina esconde atrás desse sorriso? Elas saem e vêm com um sorrisão da p***a e falam com a gente. Cecília/Paty/Laís — Tchau, meninos — falam e vão saindo. Hulk/Águia/Rock/Peneira — Falou, princesas — falamos os quatro juntos. Um tempo depois, estávamos na praça, de boa, marolando, e meu rádio começou a tocar. Rádio On Vapor : Chefe, cola aqui na rua 10 — já vem chumbo nessa p***a. Hulk: Conta 5, tô chegando — Paulo já desligando o rádio. Rádio Off Os manos sobem nas motos deles, e metemos marcha pra lá. De longe, já avistei uma muvuca. Pisei fundo, já cheguei gritando e o Peneira atirando pra cima. O povo abriu passagem. Não acredito que essas putäs estão brigando. Já levanto Suellen pelo cabelo e o Águia pela Bella, que nem três meses tá morando aqui e já está arrumando confusão... — Chega aí, Bigode, Cabelin, tu também — levo pra salinha e dou 10 madeirada em cada. Suellen começa a chorar. Suellen — Oh, amorzinho, foi ela que começou, dizendo que você iria enjoar de mim e iria ficar com ela — fala com a voz de putä manhosa, nojo da p***a. — Amorzinho um c****e. Eu nunca fui de ninguém e não assumo p**a, não. Vai ser cobrada pra aprender. Pode levar, vai sem massagem — mando os moleques levarem e fazerem o serviço. Subo na moto, e os parças vêm logo atrás. Carälho, cansado dessas porras acharem que podem fazer graça na minha quebrada. Nunca fui de ninguém, e pretendo seguir assim. Toma no cu, Suellen, só vai aprender depois que for pra vala. A porrä não tem amor à própria vida, eu que não vou ter...
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