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Seja forte, seja forte! Não me movi um milímetro e ele sorriu. Mas que merda! O que será que ele estava pensando? O que? Pior ainda foi quando mordeu o lábio enquanto enterrava ainda mais os dedos na minha pele e foi até minha orelha mordiscar o lóbulo, me deixar sem fôlego, sem ação, sem lembrar nem mesmo o nome da minha mãe! — Lésbica né?! Sabe Deus de onde tirei forças, mas me desvencilhei dele e fui para o corredor, soltando de uma vez o ar. Droga! Parece que voltei aos meus quinze anos! O mesmo aperto na barriga, as tremedeiras na perna, tudo, tudo! Por um homem que vende sexo! Fui o mais rápido possível para o quarto que havia feito de escritório, precisava trabalhar, ou fingir pelo menos! O vi passar e voltou já vestindo uma camisa. — Vou sair, querida. — debochado, desgraçado —

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