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1408 Words
Por Christian Grey. Vejo Anastácia indo embora e sinto meus ombros caírem como se o mundo estivesse desabando em cima de mim. Viro-me para Lincol e Elena, os dois me olham nesse momento, Lincol com raiva e Elena não se decifrar. – nunca mais chegue perto da minha filha...- rosna Lincol mas eu pouco me importo. – f**a-se Lincol, eu não vou me distanciar de Anastácia!- enfrento-o, vejo que ele vai partir para cima de mim. Que venha. Eu estou pronto para briga. Mas Elena põem a mão em seu barco parando. Elena. Não acredito que Anastácia é filha de Elena, eu sabia que ela tinha uma filha, mas nunca imaginava isso, estou perdendo alguém com quem realmente me importo por causa do meu fodido passado, que era para ficar onde estava! – não Lincol- ouço Elena falar. Viro-me para ela, depois de anos ela mudou, um pouco mais velha, lembro-me de Anastácia dizer que sua mãe esta grávida e que não gosta dela, agora entendo o por que, Elena nunca foi feita para ser mãe, não deveria ter esse privilegio. – Christian- Elena chama-me e olho para e olho fixamente para ela, a mesma esta com o rosto desolado- você esta com a minha filha? Olho para Lincol, agora ele olha para Elena com ódio. Que tudo vá a merda. Entro dentro no carro e saio da li o mais rápido possível. Anastácia precisa ficar sozinha. Isso eu entendo. Apenas não sei como concertar isso. Eu estou namorando a filha da minha ex amante. O quão f**a é isso? .................................................. Por Anastácia Steele. Entro na minha casa e Sophia vem ao meu encontro pulando com a sua bolinha. – agora não Sophia. Vou para o meu pequeno bar, pego um copo e encho de wisck. Bebo de uma vez e volto a encher o copo. Sophia olha para mim e começo a conversar com ela. – agora será apenas eu e você, a partir de hoje você não tem mais papai, será apenas a mamãe- posso parecer uma i****a falando isso para um cachorro, mas não ligo, na verdade eu não ligo para mais nada. Tomo aquele wisck e torno a encher novamente o copo. – sabe Sophia, eu sou tão estúpida, o seu pai transava com a minha mãe, não é hilário?- olho para Sophia que olha para garrafa- você quer? Pego a garrafa e saio andando até o potinho de água dela, jogo a água em qualquer lugar e coloco wisck. – não vamos chorar a perda do papai, vamos ficar bêbadas. Eu sei que sou uma mãe horrível, mas nós duas precisamos encontrar consolo na bebida. ................................................................. Me sinto tonta, mas estou desperta o suficiente para olhar ao redor e ficar em pé. – sophiaaaaaaaaa- cadê meu bebe?- sophiaaaaaaaa- olho para o chão- achei você! Por que ela esta rodando atrás do seu r**o como se fosse uma retardada? Tadinha, ela também tem problemas. Cambaleante deito-me no sofá e apago. ............................................ Acordo com latidos, tento levantar minha cabeça mas ela esta pesada,e cada vez que tento levantar uma p**a fisgada quase me faz morrer de dor. – aiiii- gemo e isso chama a atenção de Sophia que em segundos esta na minha frente. Me lembro de tudo que fiz ontem e o arrependimento me bate. Como pude dar bebida alcoólica para Sophia? Será que vai fazer m*l a ela? Espero que não, pois isso foi a primeira e a ultima vez. – me desculpe- murmuro para Sophia, será que ela esta com dor de cabeça? Me levanto de uma vez e minha visão fica meio turva mas logo volto ao normal. Vou para a cozinha e tomo dois advil. Pego remédio de dor em gotas e consigo com muito esforço dar na boca de Sophia, ela simplesmente odiou. Abro a porta dos fundos e deixo Sophia ir para o grande quintal brincar, vou para o banheiro e tomo um banho e todo dia de ontem vem a minha mente. Quantos anos Christian tinha quando isso começou? Ele era uma criança? Um adolescente? Tenho nojo daquela mulher, nunca mais quero ve-la, e vou ver meu irmão apenas por intermédio do meu pai. Saio do banho e coloco uma roupa leve, pego meu celular e vejo muitas mensagens e ligações do meu pai e de Christian, mas Christian vence nesse quisito. "venha a minha casa" Mando para ele, eu preciso de respostas. .............................................. Estou sentada olhando para Christian, vesti uma mascara que não deixa nenhum sentimento passar. Christian olha fixamente para mim. – Ana – começo a falar mas ergo a mão. – eu preciso de respostas. Assente e diz. – qualquer coisa. – quantos anos você tinha quando se envolveu com a minha mãe? – 15- diz como se não fosse nada mas para mim é tudo. Acrescentando a lista da minha mãe -> estupradora de crianças. – e você quis?- pergunto, não deixo o nojo sair na minha voz, pois o que realmente sinto nesse momento é nojo. Ele respira fundo e não diz nada, isso já responde a pergunta. – ficou quanto tempo com ela? – cinco anos. Merda, mais tempo do que eu esperava! Isso me machuca e corrói por dentro. – você ficou com ela mesmo sabendo que era casada? O seu desejo pela minha mãe era tão grande assim? Respiro fundo, toda essa conversa esta me machucando e sinto que a minha mascara vai cair a qualquer momento. Christian olha-me pasmo com a pergunta. – você disse qualquer coisa, então responda. – sim, eu desejava sua mãe, por um momento achei que a amava, mas tudo não passou de um desejo. Consegui minha resposta e dói, nunca sentir uma dor como essa que sinto no meu coração e saber que meu namorado, ex namorado desejava minha mãe, que chegou a pensar que a amava me destrói. – e quando você a viu ontem? Ainda deseja ela?- sei que não mas eu quero ser má, r**m. Christian olha-me indignado. – não, claro que não, de onde você tirou isso? Desde que te conheci minha vida mudou Anastácia- ele se levanta e me levanto também, ficando cara a cara- não posso negar que errei, todo mundo erra, a ultima pessoa no mundo que eu iria querer magoar é você, a situação é difícil para mim também, mas não jogue tudo para fora Anastácia. Eu quero ficar com você, eu quero você com todas as fibras do meu corpo, apenas me de uma chance de me redimir- pede, mas nesse momento estou tão machucada que eu não consigo responder a isso. Então faço a primeira coisa que me vem a cabeça. Dou um soco em seu rosto, Christian olha para mim com os olhos arregalados, o canto da sua boca tem um pouco de sangue e me sinto melhor. Eu quero causar dor a ele. Quero ver Christian sofrer. – me bate de novo Anastácia. Voce esta com raiva, então desconte! Ele me atiça e começo a bater em seu rosto varias vezes, ate que as lagrimas que eu não queria deixar cair sai sem minha permissão, caio no chão e me deixo chorar, grande e profundos soluços. – Ana, por favor- ouço-o, então Christian esta na minha frente- por favor me perdoe, eu nunca quis machuca-la. – mas machucou! E eu nunca senti essa merda de sentimento, e sabe de uma coisa Christian? Dói! Essa p***a dói! Christian abaixa a cabeça. – sinto muito. – e sabe o que é hilário? Vejo imagens de você e da minha querida mãe- me levanto do chão- fazendo sexo, trepando, seja lá o que vocês faziam, e agora me diz que não queria me machucar? Passo as mãos no meu rosto limpando as lagrimas. – você acha que algum dia vai me perdoar? Vai voltar para mim. – não consigo pensar nisso agora Christian, apenas quero que vá embora e me deixe um tempo só. ........................................................................ Por Christian Grey. Chego no escala e vou em direção a cozinha, abro a geladeira e pego a garrafa de água, minha mão esta tremendo. Coloco a garrafa na mesa e olho fixamente para o nada. Estou perdendo a única coisa que é importante na minha vida, a única. Deixo a água e subo até o quarto de jogos e abro. Eu quero Anastácia de volta, mais que tudo e para isso vou ter que fazer mudanças na minha vida, começando por esse quarto. Tenho que me livrar dele.  
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