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2089 Words
Pov Ana. – já contou para o Christian? – não. Respiro fundo e olho para Kate, eu precisava de uma amiga e Kate me recebeu de braços abertos mesmo que tenhamos nôs distanciados devido a tudo que vem acontecendo. – você precisa contar para ele Ana. – eu ia contar ontem, mas ele fez um jantar lindo, ele estava feliz e eu não tive coragem de estragar a noite – e como eu poderia? Christian normalmente não é romântico, ele é bruto, mas vejo que ele esta se esforçando, ele sabe que meu coração ainda dói devido ao seu passado com a minha mãe. E ele esta fazendo o maximo para me fazer feliz. – eu vou ir nos hospitais aqui em Seattle Ana e.... – não. – corto-a – eu já fiz isso, eu já procurei aqui em Seattle e na região, e nada, tem milhares de pessoas na fila esperando por um órgão Kate, não tem nada aqui, só me resta procurar em cidades, pelo país, eu não sei, mas eu vou falar com Christian e ele pode me ajudar, ele tem mais contatos que eu. Isso é algo que eu admiro em Christian, suas mil e umas formas de comunicações e de conseguir o que quer. – sinto muito Ana – Kate pega minha mão por cima da mesa e aperta. – eu fiquei assustada de primeira, mas agora não mais, apenas estou tentando achar um fígado – rio nessa ultima parte, achar um fígado, ate que é engraçado. Lembro de quando era criança e meu pai fritou um file de fígado de boi, me lembro que vomitei muito e falei odiar fígado. Parece que o meu me odeia também. – agora eu vou ir Kate, ir a algum lugar tentar achar coragem para dizer para Christian. Nôs levantamos e abraçamos uma a outra. – eu vou ver o que posso fazer Ana. – obrigado por estar me ajudando Kate. Ela sorri para mim mas seus olhos estão cheios de água, ela da tchau e sai andando do café e faço o mesmo, mas não em direção a empresa, não tenho cabeça para isso. Eu vou para o escala e esperar Christian chegar. .................................................................... Meia hora depois.... Entro no quarto de Christian e tiro minha roupa, fico apenas de sutiã e calcinha, mas decido tirar o sutiã. Abro seu closet e pego uma blusa branca social sua que cai como um vestido. Tiro a maquiagem no banheiro e desço para a cozinha encontrando sua governanta. – oi senhora Jones. – cumprimento-a com um sorriso e ela retribui, seu sorriso é sincero e fraternal como de uma mãe, Christian tem sorte de ter uma boa governante como ela. – ola senhorita Steele – ela cumprimenta enquanto vejo-a mexer em uma panela – irão querer jantar hoje? – sim, o que a senhora esta fazendo? – carne ao molho. – hummmm – não sei o quanto posso comer de carne, meu consumo de proteínas tem que ser controlado e ainda não sei como controlar, e carne é a maior fonte de proteína. – a senhorita quer outra coisa? – senhora Jones pergunta tirando-me do meu transe. – não senhora Jones – me levanto e vou atrás do papel que eu devo e o que eu não devo fazer. ..................................................... Saio atrás da minha bolsa mas nesse momento a porta do elevador se abre revelando um Christian serio que assim que me ve abre um sorriso. – Anastácia não sabia que viria para cá! – eu queria fazer uma surpresa – digo, bem que não é uma surpresa muito boa. Christian para na minha frente e beija meus lábios e roça nossos narizes e devo dizer que isso é mega fofo. – eu vou tomar um banho e daqui a pouco volto para jantarmos. – assinto e desisto de procurar o papel, me sento no sofá e espero Christian tomar o banho. .......................................................... – não vai tomar o vinho? Esta ótimo! – olho para minha taça cheia e a de Christian que já acabou, ele retorna a por mais vinho e toma mais um gole. Deixo o talher no prato que eu m*l mexi. Christian segue o barulho do talher batendo levemente no prato e olha na direção do prato praticamente cheio e franze a sobrancelha. – eu não posso beber vinho – digo e Christian olha para mim confuso. – por que? – ultimamente tenho tido tontura, vômitos – tento começar mas seu rosto empalidece – eu..... – você esta grávida? É por isso que não pode beber vinho? – ele esta muito pálido, como um fantasma – você disse que não estava. – e eu não estou – lagrimas vêem aos meu olhos, não por causa da minha doença, mas por estar sendo difícil contar para Christian. Vejo Christian dar um suspiro de alivio. Acredite Christian, também não quero um filho agora. – então o que esta acontecendo? – vamos sair da mesa e vamos para a sala. Me levanto e Christian me segue. Ele se senta no sofá, mas ao invés de sentar-me ao lado dele eu me sento no sofá a sua frente. – Anastácia fale logo p***a! Estou preocupado! Olho para seus olhos e começo a falar. – essa semana, quando você me perguntava se eu estava bem, eu menti para você – engulo em seco quando vejo seus olhos inflamarem de raiva – eu estava tendo desmaios, vômitos, tonturas, não conseguia comer, e....... Em um passe de mágica vejo a raiva em sua face desaparecer e surgir a preocupação. – ontem fui ao medico horas antes de encontrar com você. Pensei que estava grávida, mas era impossível, já tinha feito o teste e também já tinha tomado a injeção. Mas nada é impossível então fiz vários exames que a doutora pediu. – e o que deu? – eu tenho insuficiência hepática no fígado, falência de órgãos – Christian fica estático, parece estar em outro mundo, mas mesmo assim continuo a falar – eu já tenho essa falência há meses eu acho, mas não sabia, se soubesse teria como tratar desde o inicio, mas não tem como tratar mais, os sintomas apareceram somente agora pois a doutora disse que estou em um estagio muito avançado, meu fígado vai parar de funcionar em breve e..... – fique quieta Anastácia – sussurra e eu paro de falar. Se levanta e começa a andar de um lado para o outro, então anda em direção ao elevador. – Christian onde você esta indo? Começo a segui-lo, mas no momento em que entra no elevador paro de segui-lo. Ele não me olha, apenas olha para o chão. – Christian.... – a porta do elevador se fecha e Christian deixa-me ali sozinha com a minha dor. .................................................................. Por Grey. Entro na Geh m*l olhando por onde ando. – senhor Grey? Olho para cima e encontro Andréia, o que ela esta fazendo aqui ainda? Vejo-a olhando para o meu corpo e sigo seu olhar. Estou apenas de calça de moletom e uma camisa, mas nem reparei nisso........... Sigo para o meu escritório e fecho a porta com força. Vou para minha mesa e ligo meu macbook. Digito no buscador insuficiência hepática e começo a ler. "A insuficiência hepática define-se como uma grave deterioração da função do fígado. A insuficiência hepática é a consequência mais grave de quase todas as doenças crônicas no fígado. A insuficiência hepática deteriora significativamente o fígado e quase sempre levando o paciente à morte em poucos meses. Atualmente ela mata mais que o câncer. " Paro de ler e coloco minha cabeça entre minhas mãos. Então tudo que Anastácia me disse volta com tudo. Não tem como tratar... Em breve meu fígado ira parar.... Ela pode morrer... É apenas nisso que penso. Ela pode morrer. Ela pode morrer. Ela pode morrer em pouco tempo. Levanto minha cabeça e olho para minhas mãos, elas estão molhadas com as minhas lagrimas. ............................................................ Por Anastácia. – eu ouvi querida, sinto muito – viro para trás e vejo senhora Jones. – você sabe para onde Christian foi? – pergunto com a voz rouca tentando conter minhas lagrimas. – ele normalmente vai para a empresa querida, onde ele pode ficar sozinho, mas não vá atrás dele agora, dê espaço para ele pensar, quando ele não sabe lidar com as coisas ele precisa sair e ficar só. Daqui umas duas horas vá atrás dele. Assinto e subo para o seu quarto onde troco de roupa e deito em sua cama esperando pacientemente e dando tempo a Christian. ......................................................... Assim que chego na empresa de Christian vejo que esta tudo deserto, não se encontra ninguém, apenas ouço sua voz gritando e ordenando. Abro sua porta e o encontro observando a vista de Seattle com o celular na ouvido. – eu não quero saber o quanto é difícil p***a! Eu quero a p***a de um órgão! – um silencio se passa, provavelmente a pessoa do outro lado da linha esta falando – eu já disse que não quero saber, se vire, de seus pulos, mas eu quero o mais rápido possível! – desliga e fica olhando pelo vidro. – Christian – chamo-o, foi como se ele tivesse levado um susto pois vira rapidamente na minha direção. – Anastácia – ele murmura como se estivesse carregando o peso do mundo nas suas costas. Ando até ele e paro na sua frente. ....................................................... Por Grey. – me desculpe por ter te deixado sozinha – pega suas mãos e trago-a para perto de mim e imediatamente Anastácia se aconchega em meu peito. Ouço seu suspirar. – podemos conversar agora? Assinto mesmo não querendo falar sobre esse assunto, na verdade eu quero que tudo volte ao normal. E ira assim que esse problema for resolvido. Anastácia praticamente me arrasta até o sofá, e agora estamos de frente um para o outro. – eu não te contei pois pensei que não fosse nada demais, apenas uma virose, e quando a doutora falou que tenho falência de órgãos... bem, eu nem sei como me senti naquele momento, eu sai do consultorio decidida a contar para você, entao você fez aquele jantar e eu não pude contar ontem. Mas eu preciso da sua ajuda Christian. – eu estou aqui Ana, eu vou te ajudar – afago seu cabelo e puxo-a para o meu colo. – eu tenho que tomar cuidados para a situação não se agravar e algumas coisas podem acontecer... – quais são elas? – não posso beber álcool, tenho que ingerir uma quantidade certa de proteína, se ingerir mais que a quantidade correta posso ter disfunção cerebral, posso ter perda de peso, sangramento e tenho que evitar o consumo de sódio para evitar a acumulação da água na minha cavidade abdominal. São tantas merdas ao mesmo tempo. Por que? Por que com Anastácia? Ela não merece isso. – sabe, eu posso lhe dar meu fígado. Anastácia ri, ela ri! – claro que não seu i****a, eu quero você bem vivo. – eu estou já com a mão na massa para conseguir o fígado para você. – não é assim Christian, conseguir um fígado e pronto! Ele tem que ter tamanho certo e se adequar ao meu corpo. – amanha quero conversar com a sua doutora – lhe digo. – ok – agora vamos para o escala. ............................................................................... – tem certeza que pode fazer isso? Anastácia apenas assente freneticamente e acabo de tirar sua roupa e me deito por cima de seu corpo e posiciono meu p***s em sua entrada e penetro Anastácia lentamente arrancando gemidos e arrepios do seu corpo. Suas unhas vão para minha costa e arranha e essa dor que sua unha deixa é tão boa que incentiva meus movimentos a irem mais rápido.... – hummmmm Christian mais, mais... – coloco Anastácia de quatro rapidamente e a penetro. – isssoooo – geme gostoso e sinto-a quase lá, seu aperto no meu p*u me avisa. Meto mais forte e gozamos juntos. Tiro meu p*u da sua b****a e percebo que um pouco de sangue escorre por sua perna. – Ana – chamo-a assustado – você esta sangrando.... – o que? – se levanta rapidamente e olha no meio das suas pernas, para o mesmo lugar que eu olho. – você esta menstruada? – não.... – ela sussurra. .............................................................................. Se eu conseguir dormir essa noite? Não. Anastácia gemia de dor na barriga. Quando ia no banheiro fazer suas necessidades também sangrava e agora me encontro dirigindo no meio da noite com uma Anastácia pálida no carro em direção ao hospital.  
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