Júlia narrando Depois do baque que eu levei daquelas mensagens, eu não sabia mais o que pensar, mas preferi guardar para mim mesma, eu não estava pronta para olhar para o Thiago depois de desconfiar que ele tinha matado alguém, milhões de coisas passavam pela minha cabeça e eu não sabia em qual paranóia acreditar ou não acreditar em nenhuma... Desliguei meu celular e desci até a sala de jantar, a mesa do café da manhã estava posta, mas não tinha ninguém lá, nem minha mãe e nem meu pai... - Bom dia Julia...- A empregada, Ana, veio me cumprimentar. - Bom dia Ana, cadê todo mundo? - Seus pais saíram cedo, sua mãe ia até a igreja e seu pai foi trabalhar... Nenhum dos dois vem almoçar... - Ah sim, entendi... Obrigada... - O que quer para o almoço? - Ah, não precisa fazer nada, eu como