Livia:
A festa está bem animada e já bebi um pouco mais do que deveria, estou em um papo descontraído com Murillo quando chega uma cara e ele me apresenta como sou amigo e sócio. Quando o olho pro homem em minha frente, fico de queixo caído, não pode ser ele, não pode ser uma mera coincidência, é o Carlos.
- Então livia, esse é meu amigo e sócio Carlos Henrique. – Carlos me dá a mão e sorri para mim.
- Olá livia , parece que nos encontramos por acaso novamente . – diz olhando em meus olhos.
Ficamos conversando por um tempo, e depois resolvemos ir para a pista de dança, até chamaria minhas amigas mas, Sophia está pendurada em Murillo e Ana sumiu. Seguimos os dois para a pista, vou na frente e Carlos vem logo atrás com as mãos em minha cintura. Deus que mãos firmes!
Começamos a dançar e observo que ele não tira os olhos do meu corpo, quando chega em meus olhos seu olhar está escuro e vejo desejo em seu olhar. E a música assumiu um mais ritmo mais lento, e nos aproximamos diminuindo o ritmo e começamos a dançar mais perto um do outro, quando ela passa os braços pela minha cintura e cola o seu corpo no meio aí da olhando em meus olhos.
Sinto sua respiração muito próxima de meus lábios, e quando percebi já estávamos nos beijando, e meu Deus que beijo maravilhoso, só nos separamos quando o ar falta em nossos pulmões .
- Preciso me sentar um pouco, podemos voltar? – falo aí da olhando em seus olhos, vejo que agora ele está com sorriso de lado. Ele acena com o cabeça e me coloca em sua frente afim de voltar para onde os outros estão..
Chegando la me sento e sinto uma leve tontura, percebo que exagerei na bebida e estou com fome. Olho em volta e vejo apenas Murillo e Sophia que estão vindo em nossa direção nos avisar que já estão indo. Sophia diz que não viu mais Ana desde que desceu do camarote, estou bem com essas amigas que tenho viu?!
- Então, acho que também já vou indo Carlos. – digo olhando para ele, que mantém seus olhos na minha direção.
- eu levo você. É o mínimo que posso fazer por ter te cansado na pista de dança! – ele diz sorrindo.
- ah não, tudo bem não precisa se incomodar, além do mais eu moro longe e aí da pretendo procurar algo para comer no caminho do meu apartamento. – digo, me sentido envergonhada.
- sem problemas, também tava pensando em comer algo no caminho pra casa. Podemos nos fazer companhia! Vamos lá, minha companhia não é tão r**m assim...
- Então, tudo bem... Vou pagar a conta e nos já podemos ir. – digo indo em direção a saída do camarote, quando sinto me braço ser puxado.
- já paguei a conta. Fique tranquila!
- Certo, mais o lanche eu faço questão de pagar. – digo rindo para ele que me lança um olhar de canto de olho e em seguida dá um sorrisinho debochado balançando a cabeça em negativa.
Seguimos para a saída da boate e vamos para o estacionamento, quando ele passa na minha frente e abre a porta do carro e quando vou entrar ele me para e me prensa na porta traseira e fica me olhando, com aquele par de olhos cerne esmeralda mais li dos que eu já vi na vida, e me beija, um beijo carinhoso mas cheio de desejo, t***o e sei lá mais o que...
Entramos no carro e seguimos para o nosso lanche, em total silêncio, paramos num drive-tru do Mac e pedimos nossos lanches e ficamos em um silêncio um pouco desconfortável, quando resolvo falar.
- Olha me desculpa, acho que não deveríamos ter nos beijado. Isso não foi certo, você é o chefe do chefe do meu chefe e eu nem tenho conheço direito. – digo sem nem ao menos respirar.
- Ei, calma! Quem tem beijou fui eu, eu quis e foi bom, não foi? – ele disse pegando em minhas mãos e olhando em meus olhos.
- Foi bom sim, eu também gostei. Mas como eu disse, não tá certo você é me chefe e isso não vai ser bom nem pra mim e bem pra você! Vou parecer uma interesseira! E eu não quero isso, de jeito nenhum. – digo, morre do de vergonha dessa situação.
- Calma, fica tranquila! Ninguém vai pensar nada, e nós apenas nos beijamos, você não precisa se martirizar por isso. Vamos deixar fluir, somente isso, ok?! Eu jamais pensaria algo de você sem te conhecer. – ele disse, e eu vejo sinceridade em seus olhos.
Nosso lanche chega, e novamente ele se antecipa e paga paga contas! Resolvi não contestar e comemos. Conversamos mais um pouco, e assim que terminamos nossos lanches seguimos pra minha casa, o caminho todo fomos conversando e nos conhecendo.
- Chegamos!
- Carlos, obrigada pela noite! Era pra ser uma noite entre amigas, mas pelo que presenciamos se você não estivesse lá eu teria ficado sozinha... – digo me virando para ele.
- E eu que sai de casa achando que ia ter que ficar de babá com o Murillo para a prima dele e as amigas. Graças a Deus que era você, sabe Deus o tédio em que eu estaria a essa hora. – diz ele me fazendo gargalhar.
- Bom então, até outro dia... – eu nem termino de falar e ela me interrompe com um beijo daqueles de milhar a calcinha.
- Me passa teu contato, assim consigo falar com você para marcarmos esse outro dia.
- ah, me dá seu telefone, assim eu gravo meu número. – digo estendendo a mão para que me dê seu aparelho, pego e salvo meu número e devolvo a ele.
Ele desce do carro e abre a porta e me da a mão pra que eu possa descer, nos despedimos com mais um beijo e eu entro no prédio.