"Capítulo 5 - five...

1408 Words
Heloísa Depois de contar tudo para a Barbara fomos dormir. Eu fiquei em todas as posições possíveis na cama mas o sono não vinha. E o motivo? Miguel Alencar Várias perguntas e nenhuma resposta. Por que ele me beijou sendo que ele falou que nosso almoço foi um erro? Eu deixo esses pensamentos de lado e tento adormecer, tentar decifrar Miguel Alencar é a mesma coisa que tentar organizar um cubo mágico que pra mim é impossível. [...] Acordo no mesmo horário de sempre, faço minhas higiene e coloco um conjunto social preto e um salto vermelho, deixo o cabelo preso em um r**o de cavalo bem arrumado e passo uma simples maquiagem. Depois de tomar café e escovar os dentes, chamo um táxi e vou para a empresa. [...] Estou agora em frente ao meu computador com milhares de reuniões para marcar, desmarcar e relatórios para analisar. Hoje o Sr. Alencar não esta de bom humor, assim que ele chegou me pediu para ir ate a sala dele e nem sequer olhou em minha direção e agradeço aos céus por isso. Assim que termino de analisar alguns relatórios batem na minha porta. —Entre! Uma mulher alta, com a pele clara, cabelos longos loiros e olhos verdes passa pela porta. —Quero falar com o Miguel, meu nome é Camila. Ela diz sem dizer bom dia ou ate mesmo por favor. Aceno um sim com a cabeça e pego o telefone ligando para o Sr. Alencar —O que foi Srta. Albuquerque? — Pergunta a voz grossa do outro lado da linha. —Tem uma mulher aqui chamada Camila, ela quer falar com senhor. —Mande a entrar. Dizendo isso ele desliga. —Ele pediu para a senhorita entrar, é a sala a frente Ela não diz uma palavra apenas sai da minha sala. Com certeza ela é uma das mulheres que deve viver aos pés do Alencar. Dispenso esses pensamentos e volto a me concentrar no trabalho. [...] Assim que da o horário do meu almoço, arrumo minhas coisas e saio da minha sala indo em direção ao elevador. Saio do mesmo assim que para no térreo e vou ate a Carla. —Oi, vamos almoçar? — Pergunto para ela. —Claro! Vamos. Saímos da empresa e fomos no mesmo restaurante que havíamos ido. Fizemos nossos pedidos e comemos conversando aleatoriamente. Assim que acabamos de comer, pagamos a conta e voltamos para a empresa. Abri a porta da minha sala e dei de cara com o Sr. Alencar sentado na minha cadeira. —Sr. Alencar! Deseja alguma coisa? —A senhorita não me avisou que sairia para almoçar hoje. — Ele diz com a expressão seria. —O senhor estava ocupado com a sua amiga, pensei que não queria ser incomodado. —Você não é paga para pensar senhorita Albuquerque, então da próxima vez me avise. —Claro senhor. Miguel "Algumas horas antes..." Desligo o telefone e a porta da minha sala é aberta revelando a Camila. —Olá Miguel. Diz ela com um sorriso malicioso nos lábios. Admito Camila que é muito gostosa, mas serve apenas para me satisfazer na cama e ate que ela não é tão r**m. —Olá Camila, o que você quer? —Sair, pensei que poderíamos sair para jantar e depois você sabe. — Ela diz me encarando. —Não estou disponível hoje, se era só isso pode sair. —Você é muito sem graça Alencar. — Ela diz revirando os olhos. —Já me disseram coisas piores. Se retire por favor Camila. Ela bufou e saiu da minha sala batendo o salto no chão. Mulher chata do caralh*. [...] Assim que da o horário do almoço percebo que Heloísa não veio me avisar que iria sair para comer, ligo para o meu motorista e peço para o mesmo trazer comida do Vieira's pra mim. Depois de comer, vou ate a sala de Heloísa e vejo que a mesma esta vazia, sento em sua cadeira e a espero. Alguns minutos depois ela abre a porta e não percebe minha presença, assim que ela ergue o rosto me encara com a expressão de surpresa. —Sr. Alencar! Deseja alguma coisa? —A senhorita não me avisou que sairia para almoçar hoje. — Digo a encarando. —O senhor estava ocupado com a sua amiga, pensei que não queria ser incomodado. —Você não é paga para pensar Srta. Albuquerque. Da próxima vez me avise. —Claro senhor. Encaro a mulher a minha frente e percebo a mesma corando, isso a deixa ainda mais atraente. —Quero tratar de um assunto com a senhorita. — Digo sem mais delongas. —O que? —Isso você saberá se aceitar jantar comigo hoje a noite. Ela não me responde imediatamente, mas logo suspira e responde. —Okay, eu aceito. —Passo aqui na sua sala às sete. Levanto de sua cadeira e saio de sua sala sem a deixar falar. Heloísa Okay, isso foi estranho. O que Será que ele quer "tratar" comigo? Sento de frente para o computador e me concentro no meu trabalho tentando não pensar no meu encontro com o senhor Alencar hoje a noite. [...] Olho para o meu relógio digital e são exatamente 19:00, desligo o computador, pego minha bolsa e ouço alguém abrindo a porta da minha sala. —Pronta? — Pergunta o Sr. Alencar. —Sim. Saímos da minha sala e fomos para o elevador, a tensão entre nós piorou des do beijo. Mordo meu lábio e sinto meu rosto esquentar. —f**a-se! — Ouço Miguel dizer. Dizendo isso ele me encosta na parede do elevador e prende meus braços em cima da minha cabeça atacando meus lábios em seguida, o beijo dele é selvagem, quente e sem nenhuma doçura, sua lingua adentra minha boca sem mais delongas e logo uma guerra entre nossas línguas é iniciada. Seu gosto é de menta e whisky ao mesmo tempo, o que é extremamente delicioso. Ouvimos o apito do elevador quando chegamos no térreo, nos separamos, arrumamos nossas roupas e saímos do elevador como se nada tivesse acontecido. Passo pela Carla e dou um tchau com a mão que a mesma retribui. Saímos do prédio e paramos em frente a uma BMW preta, todo dia esse homem muda de carro? —Entre. Diz Miguel abrindo a porta pra mim. Entro e ele da a volta sentado do meu lado. —Para o Escala. — Ele diz para o motorista. Calma, Escala? [...] Depois de alguns minutos que pareceram demorar anos o carro é estacionado no estacionamento do Escala, um prédio grande e lindo. Eu nunca nem imaginei que entraria em um prédio igual a esse um dia. Miguel sai do carro e abre a porta para mim, saio do veiculo e entramos no elevador do prédio. Miguel clica no penúltimo andar do prédio depois de alguns segundos o elevador se abre e saimos do mesmo. —Vou pegar algo para beber, fique a vontade. Ele sai me deixando sozinha, olho em volta e o apartamento é incrivelmente grande, vou ate a grande janela de vidro dando a vista de Seattle iluminada e me sento no sofá que tem de frente. Miguel volta e coloca uma garrafa de champagnes na mesinha a nossa frente, serve nossas taças e se senta ao meu lado. —Sobre o que você quer conversar? —Você é uma mulher linda Heloísa, admito isso e meus gostos são peculiares. —Peculiares? — Pergunto. —Eu prático b**m, sabe o que é isso? —Não. — Falo confusa. —É bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo e eu quero muito praticar com você. —Eu não entendi muito bem. —Eu quero que você seja minha submissa Heloísa. Mas para isso acontecer você precisa assinar um contrato. —Se eu assinar você vai fazer amor comigo? — Pergunto sentindo meu rosto esquentar, devo estar parecendo um tomate nesse momento. —Heloisa, eu não faço amor, eu fodo com força. Encaro ele sem dizer uma palavra e engolindo em seco. —Tem alguma coisa que você não goste de fazer na cama especificamente? —E...Eu... Não sei —Como assim não sabe? Você é virgem Heloísa? — Ele pergunta me encarando. —Sim... — Digo abaixando meu olhar envergonhada. —Vamos mudar isso? Ele pergunta se levantando e estendendo a mão pra mim. Encaro ele e pego em sua mão com medo do que vem a seguir.
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