Luna narrando
Saímos de casa todas prontas, meu pai ainda estava no quarto com a minha mãe, então eu que não sou boba nem nada vazei antes que ele viesse implicar com a minha roupa como ele sempre faz, por mais comportada que eu esteja
E agora a novidade, a partir de amanhã eu posso morar na minha casa, tô tão animada, meus pais deram casas pra mim e pro meu irmão, e pra minha irmã, mas só poderíamos morar sozinhos quando fizéssemos 18 anos, e teria que ser na casa ao lado da deles, não poderia ser nas casas longes, e nós aceitamos, pelo menos teríamos nossa casa, Camile vai ter que esperar mais um ano pelo menos, mas a partir de amanhã tá liberado e eu já posso lançar uma resenha na minha casa do jeito que eu gosto
Chegamos no baile e hoje vão vir vários colegas da pista, da escola e da faculdade da Bruna, tem um bofe que é um gatinho, cheio de tatuagem, eu grudava nuns beijos legal com ele, se ele quiser, tudo na encolha claro, mas que eu grudo, é sem mistério
Estávamos no baile curtindo dançando a beça, quando meu pai chegou e só fez sinal pra mim e pra Camile, seguir pro camarote dele
- que tanto de macho é esse no camarote de vocês ?- ele fala sério e minha mãe prende o riso
- amigos pai, para com isso- a sonsa responde - eu vou ali porque a Livia e a Bruna vão buscar outros amigos nossos e eu não posso deixar o pessoal sozinho- ela dá um beijo na bochecha do meu pai e escorrega igual sabão saindo da saia justa
Juro que as vezes ela me impressiona com a sua cara de santa e poder da lábia, o dom do c****e que essa menina tem, ela vazou e me deixou na maior discussão com meu pai, até o atribulado do Caio chegar e dar apoio pro meu pai, ninguém merece, não dia que eu der um golpe neles e pegar alguém na cara deles, eles vão ver
Tô nem aí se vou tomar um p*u depois, me escondo na saia da minha mãe, eu tenho coragem contra o mundo, contra o meu pai eu corro pra minha mãe e ela que me defenda, tô doida ainda não, tenho amor a minha vida
Voltei pro meu camarote e falei com o pessoal e comecei a dançar, de cara já vi minha isca, o boyzinho tatuado, de canto me olhando fumando um baseado, ele faz sinal e eu me aproximo dele
- posso dar um abraço na aniversariante?- ele pergunta abrindo os braços e eu pulo no seu colo
- claro que pode meu amor - falo e ele me aperta pela cintura me tirando do chão
- feliz aniversário gatinha, teu presente vai ser um beijo meu - ele fala no meu ouvido e sinto sua mão escorregando pela minha b***a
Sinto um solavanco no meu corpo, numa brutalidade imensa, quando olho pro gb com a pior cara do mundo me olhando com os olhos pegando fogo
- tu tá maluco de pegar assim nela playboy qual foi da tua - gb já empurra o bofe pra longe
- qual foi p***a, eu sou amigo dela e nós temos liberdade pra isso tá maluco de me colocar a mão - o bofe responde e eu vejo a merda pronta
- tu sabe com quem tu tá falando seu p*u no cu - vejo o gb colocar a mão na arma nas suas costas e meu irmão vir cheio de ódio
- que p***a tá acontecendo aqui ?- meu irmão fala bolado e eu entro na frente do menino
- para com isso vocês dois, ele é meu amigo e não fez nada demais - falo sentindo o suor escorrer pelo meu corpo
Gabriel encara o menino, Caio me encara e eu olho pro Gabriel, nunca vi ele com raiva dessa forma por mim ou por nenhuma das outras meninas, nosso caso é complicado, não temos nada, eu gosto dele, sinto que ele gosta de mim, mas não rola nada entre a gente, não entendo o porque e já desistir de tentar entender, não faz diferença
- qual foi gb o que aconteceu ?- meu irmão fala e vejo meu pai já olhando pra cá
- nada, não aconteceu nada- eu falo rápido - gb posso falar contigo - falo e ele sai andando na frente encarnado o menino na maldade e entra no corredor dos quartinhos do crime, onde rola altas putarias, mas só com os meninos claro, já que nós não podemos fazer nada - fica de boa tá eu já volto - falo dando um beijo no canto da boca do boyzinho pro meu pai não me matar e nem o Caio me arrancar do baile e vou atrás do gb
Entro no primeiro quarto e ele tava sentado na cama com a arma na mão olhando pro chão, ele me encara assim que eu entro e volta pra posição que estava
- você quer me explicar o que foi aquilo ?- eu falo com ele levantando o seu rosto - você nunca foi agressivo daquela forma, antes de você surtar você sempre chamava o meu irmão, da pra me explicar o que aconteceu e por que você fez aquilo ?- eu falo e ele me encara se levantando
- tenho que te explicar nada não Luna, tu quer ficar com otario tu fica- ele fala alterado vermelho de raiva - tu quer deixar esses cuzao passar a mao na tua b***a no meio do baile tu deixa, eu não me meto em mais nada nessa p***a - ele grita bolado e tenta passar por mim mas eu paro na frente da porta
- Gabriel fala comigo direto cara, tá maluco, tu nunca me tratou assim, que p***a e essa ?- eu falo sem entender a dele- sempre fomos amigos, você sempre implicava com ciúmes, mas você nunca me tratou desse jeito - falo magoada por ele ter gritado comigo
Ele sempre foi um amor comigo, surtado sim, mas nunca tinha se alterado dessa forma, eu lembro perfeitamente o dia que o tio dog foi preso, ele surtou com geral, sumiu do morro, eu fui a única pessoa que ele atendeu e me mandou a localização dele, e eu fui atrás, ele não gritou, não falou nada, só chorou desabafando e nós dormimos juntos na praia, na areia, dormimos mesmo, ele me cobriu com seu corpo e acordamos com o sol rachando em cima da gente, mas mesmo assim ele nunca me tratou mal
- p***a Luna- ele passa a mão no rosto bolado e guarda a arma na cintura - quem tem que te dar feliz aniversário sou eu, quem tem que estar do seu lado sou eu, e eu não aceito otario nenhum te colocando a mão p***a é tão difícil de tu entender essa p***a - ele fala bolado - eu ouvi o que ele falou, e eu não ia deixar nunca ele colocar a boca na tua, eu furava ele na bala, tu é minha p***a, só minha - ele fala e me puxa pela nuca me dando um beijão de tirar o ar que minhas pernas ficam bambas e eu não entendo nada, só retribuo na mesma intensidade