* Tom Narrando
Passei o dia inteiro ansioso para ver Liz dentro daquele vestido. Eu olhei para aquele vestido, e pensei logo nela, o vestido parecia ter sido feito na medida certa do corpo dela, mas para eu ter a certeza disso, preciso ir ver ela. Minha ansiedade é tanta que chega na casa dela antes do combinado, envio uma mensagem para ela informando que eu já estava em frente à casa dela, e não demora muito ela me responde que já está pronta, saio do carro e vou para a frente da porta de sua casa, e quando ela abre a porta, vejo a quão perfeita ela ficou nesse vestido, superou todas as minhas expectativas da porta de sua casa.
- Uau.. Você está perfeita. – Falo
- Obrigada. – Responde tímida.
- Desculpa chegar mais cedo, eu fiquei muito ansioso para ver como você ficou no vestido, e você superou minhas expectativas, você está perfeita, vai ser a mulher mais linda sem sombra de dúvidas. – Digo fazendo ela sorrir.
- Sem problemas, eu acabei de me arrumar. .
- Me dá essa honra. – Falo estendendo meu braço para ela segurar, e ela segura.
Ando com ela até o carro e abro a porta para ela entrar.
Percebi que durante nosso trajeto até o salão onde será realizado a festa, ela estava nervosa, ela balançava as pernas, e suas mão estavam tremendo, eu queria entender o motivo dela está tão nervosa. Seguro o volante com uma mão só, e com a outra eu seguros suas mãos na tentativa de ajudar ela ficar calma.
- Ei, linda, calma. – Falo olhando rápido para ela.
- Desculpa senhor, Tom, eu... Eu estou tentando. – Diz respirando fundo.
- Primeiro, nada de senhor, Liz. Segundo, não farei nada que possa te machucar, confia em mim. – Falo.
Liz, tem um olhar de mulher assustada, algo me diz que ela tem um passado sofrido.
- Desculpa, Tom, eu tenho uma dificuldade em confiar nas pessoas. – Ela fala abaixando a cabeça.
Estaciono meu carro na vaga que está reservada para mim, olhos para ela e levanto sua cabeça segurando em seu queixo, fazendo ela olhar para mim.
- Eu não sei o que você passou no seu passado, Liz, mas eu vou garantir seu futuro, te garanto que a partir de hoje ninguém vai te fazer m*l. – Falo sendo sincero.
- Obrigado, eu confio em você, e confiança é uma coisa que eu não tenho, mas eu confio em você e estou me sentindo segura. – Diz dessa vez olhando em meus olhos, e p***a, como eu queria beijar ela agora.
- O que aconteceu com você, Liz?
- Não Tom, por favor. – Disse.
- Tudo bem. – Falo e dou um beijo no canto de sua boca e faço carinho em seu rosto e ela sorri envergonhada. – Você consegue ficar mais linda ainda com vergonha. – Falo deixando ela vermelha igual a um tomate.
A festa está ocorrendo de uma forma bem tranquila, coisa que eu achei que não aconteceria, mas sempre vejo os olhares de Karen e Alison, sobre Liz, mas elas não são loucas de fazer nada. Meu pai não deixou Layla ficar de fora da entrada de a******a, eu sabia que meu pai não a deixaria ficar de fora, Karen pode até não gostar de Layla, mas meu pai a ama demais, e como ele disse, a associação foi criada pela nossa mãe, não tem o motivo de Layla não está na a******a.
Eu não fiquei longe de Liz, em nenhum momento, não quero que esses bandos de babacas cheguem perto dela, se de longe estão babando por ela, imaginem se chegar perto. Para mim a melhor parte da festa foi quando eu dancei com Liz, seu corpo colado ao meu, seu perfume impregnado em minhas narinas, pude sentir a maciez de sua pele exposta, Liz, no começo ficou nervosa, eu senti, mas eu segurei firme nela e falei que não precisava ficar nervosa, pois só era uma dança. Layla e seu namorado se juntou a mim e Liz, logo depois de dançarmos, ela estava nos contando como foi a reação de Karen quando ela chegou acompanhada de Taylor, seu namorado, mais o que foi mais engraçado foi nosso pai colocando medo no Taylor, e eu sabia que meu pai reagiria assim, Layla é sua princesinha.
O leilão estava ocorrendo bem, até que, Karen coloca uma joia que pertence a minha mãe para ser leiloada, era um colar de diamantes que meu pai deu para a minha mãe de presente de casamento, meu pai olhou para ela indignado, pois ele odeia quando ela mexe nas coisas que pertence a minha mãe. Não era para o colar da minha mãe estar sendo leiloado, minha vontade é de subir naquele palco e arrancar o colar da mão daquela infeliz. O colar é lindo e igual a ele, não tem, começou os lances e nem eu e nem Layla, deixaria ninguém comprar aquele colar. Eu e Layla estávamos em uma briga com mais três querendo o colar, até que dois desistiram, pois o lance já estava em um milhão e meio de euros, no final, eu consegui o colar, gastei dois milhões nele, mas esse não é qualquer colar, é o colar da minha mãe, Lia Willians.
Assim que o leilão acabou vejo meu pai pegar no braço de Karen e arrastar ela para uma sala.
- Liz, você se incomoda de ficar um minuto sozinha?
- Não, Tom, fique a vontade.
- Prometo que não irei demorar. – Falo e dou um beijo em sua testa.
Entro na sala e vejo meu pai muito alterado com Karen, eu nunca o vi daquele jeito com ela.
- Eu já te disse, nunca entre no quarto da Lia. – Meu pai quando se casou com, Karen, não permaneceu no quarto que dormia com minha mãe, ele trocou, e o quarto se transformou em um santuário da minha mãe, pois todas as coisas delas estavam lá, inclusive o quadro com uma foto dela.
- Eu estou cansada de viver naquela casa rodeada com todas as coisas que é da Lia, ela morreu Caleb, morreu, esquece essa mulher. – Sinto um ódio tão grande que minha vontade era de matar essa mulher.
- Escuta aqui Karen, se você ousar em falar da minha mãe de novo, eu juro que te faço virar picadinho. Minha paciência com você e sua filha já estão se esgotando. Eu não quero você perto das coisas que pertencem a minha mãe. Está avisada.
Meu pai nem diz mais nada, sai da sala com muito ódio e ela vai atrás dele. Saio da sala e volto em direção a Liz, e quando eu vejo, Alison a empurra dentro da piscina, todos a olham cair na piscina, eu corro e pulo para tirar pois a piscina e bem funda. Seguro em sua cintura e puxo ela para cima, ela tossia muito, pois, se engasgou com a água.
- Você está maluca, Alison? – Layla a confronta chegando perto dela.
- Eu não fiz nada, ela que se jogou para se fazer de vítima.
- Deixa de ser sínica, Alison, eu vi você a empurrar. – Falo saindo da piscina e ajudando Liz a sair.
– Sai daqui, Alison. – Layla fala e ela sai bufando batendo os pés.
- Está bem, Liz? – A questiono.
- Sim, só estou com frio. – Diz.
- Vem, vou te levar antes que pegue um resfriado. – Digo a segurando.
A noite está fria, e Liz abraça o próprio corpo com frio, ligo o aquecedor no carro e sigo para meu apartamento que é mais perto.
- Para onde está me levando? – Questiona assustada pois eu peguei um trajeto diferente.
- Calma Liz, estamos indo para o meu apartamento, é mais perto, você precisa tirar esse vestido molhado. Fica tranquila, eu não vou fazer nada com você, só não quero que fique doente. – Falo e ela se acalma.