Vânia - Temos que ir mesmo, Evandro? Preferia ficar em casa. No nosso lar. Olhei-o terminando de se arrumar. - Não precisa temer a Helena, querida. Estará comigo. Engoli em seco, bolando algo coerente para dizer para que não transpareça essa ligação frágil. Mamãe poderia não aprovar, e não queria problemas com ela. - Querido, só tenho uma relação delicada. Não tenho medo da minha mãe. Ao se erguer da ponta do colchão, totalmente pronto, suspirou, demonstrando estar irritado. Impaciente. - Lhe darei meia hora para se arrumar para o coquetel, está mais que na hora de sair um pouco da mansão. - Gosto daqui. - Rebati, tentando em vão convencê-lo a ficarmos. Curtir uma noite romântica, quem sabe. - Vânia… - Aproximou-se pegando nas minhas mãos frias. Não queria encarar meus pais e