Capítulo 35 - Cio de um alfa

1792 Words
O gemido rouco de prazer soou naquele quarto quando os dedos de Magnus enroscaram nos longos cabelos de Lucian, e também porque os seus dedos tocavam o seu corpo nu enviando arrepios pela sua espinha. Lucian aprofundou o beijo ao puxar a carne de Magnus com um forte aperto. O seu gosto e o seu cheiro o deixava maluco, fazendo a sua cabeça rodar de tanta luxúria e desejo. Lucian queria mais. Ele precisava de mais. As palavras simplesmente escaparam dos seus lábios, tão descontrolado quanto qualquer movimento seu durante todo aquele momento íntimo. — Ômega, você está me enlouquecendo. Eu te quero. Quero te possuir e te tornar meu de todas as maneiras possíveis. Eu te clamarei como meu. Não havia espaço para racionalidade. Lucian não tinha controle algum sobre o seu corpo, desde o momento em que sentiu o cheiro de vinho serpenteando o seu corpo tão diligentemente. Era aquela sensação estranha de novo, onde Lucian seria um mero espectador de um corpo que se move no piloto automático. Apesar dele não conseguir ordenar o seu corpo a se mover ou agir da maneira que ele queria, Lucian podia ver cenas inéditas que certamente entorpecem ainda mais os seus sentidos. Como ver Magnus arregalar os olhos e rosnar para ele antes de envolver os braços em seu pescoço. — Certo, eu também. Sentindo a satisfação e o possessivo desejo por causa daquelas palavras, Lucian só conseguia pensar numa única coisa: Ele também queria aquilo. Magnus também o desejava na mesma intensidade que Lucian o desejava. Inclinando-se na direção, Lucian mordeu o pescoço, roçando os seus dentes na pele quente que emanava cada vez mais feromônios. — Você é meu, ômega — Rosnava Lucian, com as suas mãos serpenteando o corpo de Magnus possessivamente — Meu para o prazer, a ser clamado como meu, meu para ser protegido. Ele continuou a encher o pescoço e clavícula com beijos e mordidas, marcando Magnus de toda maneira que Lucian podia. As suas mãos deslizavam sob a camisa de botão branca, ansiando tocar a sua pele nua com o seu toque firme e possessivo. — Quero saborear cada pedaço seu — Rosnava Lucian, com a sua respiração quente contra o peito quente de Magnus — Quero te fazer meu de cada jeito inimaginável… Magnus beijou o pescoço de Lucian, arrancando a camisa do príncipe e arranhando as suas costas. — Você fala demais, alfa. Não tá metendo por quê? Lucian se arrepiou com o toque dos lábios de Magnus em seu pescoço e ombro, sentindo a sua pele queimar em desejo. O seu toque fazia Lucian ansiar por mais, tornando insuportável refrear o instinto alfa em clamar Magnus como o seu ômega. O toque dos dedos de Magnus em sua pele nua enviou uma onda de prazer, tendo Lucian puxando o ômega para colar em seu corpo. A luxúria crescia. A voz de um alfa no cio tinha um grande poder sobre um ômega, assim como o seu cheiro. Lucian continuava a rosnar e falar baixo no ouvido de Magnus, sabendo que o seu tom faria o ômega estremecer e baixar cada vez mais a sua guarda. O toque possessivo de Lucian e os seus dentes mordendo o pescoço e ombro eram meios de Lucian espalhar o seu cheiro sobre Magnus. O ômega estremecia ao receber os feromônios alfa, arrancando gemidos e ofegos dos seus doces lábios. Magnus tocava o abdômen de Lucian e o arranhava. Com uma voz gutural, Lucian adorou sentir aquele toque. Ouvir os gemidos de Magnus também aumentavam o seu prazer e desejo, e Lucian podia sentir o seu corpo responder, assim como os seus instintos o dominando por completo. Ele… entrou. — Haaa! — Você gosta disso, ômega? — Rosnava Lucian — Você gosta quando te marco, quando te faço meu? O ômega o respondeu ao puxá-lo para outro beijo, invertendo as posições para que ele pudesse deitar em cima do alfa. E claro, Magnus não parou de tocá-lo de maneira alguma. Principalmente por Lucian responder tão naturalmente a cada estímulo. Era como se ele fosse enlouquecer por sentir os toques de Magnus, e o seu cavalgar lento. Na verdade, ter aquele belo ômega cavalgando nele tão eroticamente era algo de outro mundo. Sentir o seu peso em cima dele, o seu mover que queimava a sua pele como fogo, fazendo Lucian cravar por mais e mais. Puxando a cintura de Magnus para baixo, ele se aprofundava e arrancava mais gemidos. Magnus arqueava as costas e arranhava o corpo de Lucian. Os dedos compridos de Lucian enroscaram nos cabelos de carvão de Magnus, puxando ele para um beijo. A língua do alfa perseguia a do ômega, os seus lábios devoravam a boca do ômega em uma paixão faminta. O coração de Lucian batia com tanta força em seu peito, que seus feromônios se misturavam timidamente aos de Magnus. Agarrando firmemente a cintura de Magnus, o alfa afundava os dedos com vontade e guiava os seus movimentos, querendo sentir cada centímetro de Magnus. Estar dentro dele era pura loucura. Uma loucura que parecia não ter fim. Ter Magnus se movendo sensualmente em seu colo, ter os seus delicados dedos passeando e arranhando suas costas e seus braços era… um sonho. O prazer era tanto que era frustrante ele só poder tocar suas curvas e morder sua pele sem que o ômega lhe permitisse marcá-lo. — Haaa… Que doce voz! Os olhos claros de Lucian escureceram de tanto desejo só de ouvir os seus gemidos. — Você é meu, ômega. Você pertence a mim e apenas a mim. E te farei jamais se esquecer disso. — Ah… claro, eu sempre esqueço que estou noivo de um alfa… Lucian soltou um rosnado, segurando o queixo de Magnus o forçando a olhá-lo. — Não brinque comigo. Você sabe muito bem que não te deixarei esquecer disso. Te marcarei tão profundamente, tão permanentemente, que jamais se esquecerá a quem pertence e não tolerarei nenhuma insolência sua, está claro? Magnus o encarou surpreso, o seu corpo tremendo por Lucian ter usado a sua voz dominante para subjugar um ômega. No entanto, os olhos carmesins se estreitaram furiosamente e da mesma forma que Lucian segurou o queixo dele, Magnus segurou a mandíbula de Lucian com extrema força. — Francamente, você é estupidamente irritante, alfa. Quem você pensa que manda aqui? O instinto alfa detestou ser desafiado por um ômega. Testar o limite de um alfa era sempre a pior coisa. Pelo menos era o que dizia a teoria daquele universo. Mas ali estava um ômega impondo limites e o subjugando com apenas a força do seu braço e olhar intenso. — Trate de dominar esses malditos instintos, Lucian. Ou farei questão de te destruir inteiro. Magnus inclinou-se sobre Lucian e lambeu os seus lábios, mordiscando o lábio inferior. O príncipe estremeceu sem nem poder responder à provocação de Magnus, ele estava sendo estimulado enquanto os seus corpos se encaixavam perfeitamente e se moviam incessantemente apesar de um querer dominar o outro. Só que Magnus tinha razão. Se Lucian deixasse os instintos alfa tomarem a melhor, isso afastaria o seu vilão e acabaria com todo o plano de segurança para sobreviver na história. Contudo era difícil controlar um instinto. Principalmente um tão orgulhoso quanto o de um alfa. — Eu vou te colocar em seu devido lugar, ômega. Magnus erguia a cabeça e sorria maliciosamente. — Seu alfa maldito, o meu lugar é ficar em cima do seu p… Lucian cobriu a boca de Magnus em um rompante. Aquela sombra de desejo se desfez dando lugar ao rubor nas bochechas do príncipe. — Mas que boquinha… — Hah, então é só dizer algumas coisas sujas que você volta ao normal? — Magnus sorriu de canto envolvendo os braços nos ombros de Lucian — Vamos, se mova, o seu noivo está impaciente aqui. Francamente… Lucian amava aquele maldito vilão. Nada mais justo do que atender o seu pedido e saciar o cio do oitavo príncipe, não? Lucian se movia debaixo do ômega, os dois em sincronia aprofundando a i********e. Magnus era quente e gostoso, tanto por dentro quanto por fora. O príncipe não permaneceu parado e voltou a tocar o corpo de Magnus e a estimulá-lo ao lamber, mordiscar e chupar seus doces m*****s rosados. Era assim que arrancava cada vez mais gemidos. — Alfa… isso é tão bom…. Hngh… Magnus intercalava entre o instinto e a consciência. Ora o chamando de alfa, ora o chamando de Lucian. Não que isso importasse, afinal era excitante de qualquer forma. A questão era que Lucian também perdia o controle de vez em quando. O instinto alfa era intenso e teimoso, querendo tomar à força a consciência e empurrar a razão de Lucian para longe. A sua sorte era que Magnus o trazia de volta à consciência antes que as coisas fugissem de mão. Tudo bem que Magnus o provocava, mas que provocação deliciosa! Lucian e Magnus descansavam na cama debaixo dos lençóis depois de longas, e looongas, horas de prazer. A teimosia de um alfa permanecia a mesma independente de Lucian ser alguém "dócil" no dia a dia. Ele abraçava a cintura do ômega, sentindo satisfeito por ter sanado aquela vontade imensa de possuir um ômega. — Isso foi pura loucura — Sussurrou Lucian, ainda aturdido pelo desenrolar dos eventos. — Que droga… você não controlou nada nas mordidas. Lucian inclinou a cabeça e observou Magnus em seu estado caótico. Os cabelos que geralmente eram arrumados, eram uma completa bagunça. A sua pele de porcelana tinha várias mordidas e marcas de chupão pelo seu corpo, em especial no pescoço e ombros. — Eu deveria pedir desculpas? — Não… — Resmungou o ômega a contragosto. Lucian soltou um riso baixo e satisfeito por ouvir aquilo. Apertando os braços na cintura do ômega, Lucian se atreveu a beijar a bochecha de Magnus, que o olhou de canto. — Tire esse sorriso da cara. — Não dá. Você me deu uma i********e que jamais irei devolver. — Já estou me arrependendo. Puxando a cintura de Magnus, Lucian sorriu largo ao ver ele corar levemente e encará-lo surpreso com a proximidade entre eles. Dando um risinho sem vergonha, Lucian não temia ser repreendido depois de ter passado uma tarde incrível sendo apertado e dominado. — Sabemos que é mentira. Mesmo que não sinta afeto, ao menos podemos garantir que nossos deveres conjugais serão satisfatórios. — Tudo bem, te dou o devido crédito. Ao menos você não é tão entediante assim, apesar da sua clara falta de experiência. — Você não me afeta, querido. Terei muita experiência futuramente — Lucia disse segurando a mão de Magnus e beijou os nós dos seus dedos abrindo um sorriso galanteador — Serei um bom aluno, meu futuro marido.
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