*Brenda narrando *
Acordei me espreguiçando, abri os olhos lentamente tentando me acostumar com a claridade mas os fechei imediatamente e então percebi que estava em uma cama diferente, as lembranças da noite anterior me atingiram em cheio, estiquei a mão para o lado verificando se Albert ainda estava ali, mas o lugar estava vazio, até mesmo frio indicando que ele saiu a algum tempo, abri os olhos e me sentei na cama apenas para perceber que Albert não estava em lugar nenhum do quarto.
Suspirei pesadamente, talvez ele tivesse se arrependido, talvez não soubesse como me encarar essa manhã, já estava a procura de algum bilhete pedindo que eu saísse de sua casa antes que ele voltasse, e pensava o quanto eu sou realmente uma i****a, levei a mão ao rosto quase chorando quando a porta se abriu.
- Bom dia dorminhoca. - Ele disse entrando com uma bandeja de café da manhã nas mãos. - Com fome? - Ele perguntou a depositando sobre a cama.
- Muita. - Respondi com as bochechas coradas, tudo bem, dessa vez eu estava enganada.
Albert me serviu suco, me entregou torrada, queijo e frutas, enquanto eu mordia minha torrada ele levou o canudo do suco até minha boca, percebi que ele me observava com certa preocupação.
- Como você está se sentindo? - Ele perguntou depositando o copo na bandeja.
- Bem. - Respondi.
- Alguma dor? - Ele questionou sem acreditar na minha resposta anterior.
- Apenas um leve desconforto. - Falei levando uma uva até minha boca.
- Você tem uma ótima resistência, isso é muito bom para o que eu pretendo fazer com você nessa cama. - Chupei a uva de uma vez e ela parou em minha garganta.
Comecei a tossir violentamente com a uva obstruindo minhas vias respiratórias, ao menos não morreria Virgem, Albert tentava me desengasgar, me puxou para ele e começou uma manobra mas eu já me sentia sem ar, Óh meu Deus, que morte estúpida, até que ele pressionou meu abdômen e eu consegui cuspir a uva que rolou pelo chão.
- Você está bem? - Sua voz era de pânico. Apenas concordei com a cabeça enquanto ele me dava o suco para beber.
- Sim, estou bem. - Finalmente consegui dizer.
- O que foi isso!? Meu Deus. - Ele questionou espantado levando a mão ao peito, e eu fiz o que sempre fazia quando estava nervosa, comecei a rir histericamente, Albert me encarava com a sobrancelha erguida mas não resistiu e me acompanhou.
- Eu sou um desastre. - Disse a ele limpando a lágrima que se formou em meus olhos de tanto rir.
- Você é perfeita. - Ele respondeu beijando meus lábios, me esquivei.
- Não escovei os dentes. - O repreendi.
- Você tem um bafinho doce pela manhã. - Olhei para ele incrédula e levei a mão até a boca.
- Está dizendo que eu tenho bafo? - O repreendi sem tirar a mão da boca.
- Não foi isso que eu quis dizer. - Ele tentou corrigir.
- Mas foi isso que você disse. - Saltei da cama e corri para o banheiro, Albert veio atrás de mim rindo, só então me lembrei que não tinha escova de dente aqui.
- Tem na gaveta uma nova, você pode usar. - Falou como se lesse meus pensamentos, o peguei varrendo meu corpo com os olhos e só então me dei conta que estava nua, tirei a mão da boca e me abracei escondendo meus s***s.
- Preciso de um banho. - Disse esperando que ele saísse dali e me deixasse, mas para minha surpresa ele começou a tirar a roupa. - O que você está fazendo? - Questionei.
- Vou tomar banho com você. - Eu podia sentir meu sangue concentrar todo em minhas bochechas.
- Estou dolorida. - Falei envergonhada.
- Só um banho Brenda, o que você pensa que irá acontecer nessa sua mente pervertida? - Albert piscou para mim.
Ele era um mentiroso, começou ensaboando minhas costas, desceu uma mão para minha b***a, passou a outra por meu seio e começou a brincar com minha i********e, ele massageou meu c******s até eu quase me desmanchar em seus dedos e quando eu estava completamente entregue me curvou para frente, pediu que eu apoiasse as mãos na parede e entrou dentro de mim de uma vez.
Não posso dizer que não gostei estava maravilhoso, ele bateu em minha b***a enquanto estocava mais forte, depois levou a mão puxando meus cabelos, com a mão livre brincava com minha i********e, até que não aguentei e me desmanchei gemendo alto, eu tentava controlar mas não conseguia. Então antes de chegar ao ápice ele se retirou de dentro de mim e se derramou no chão, me segurou em seus braços enquanto nossos corações voltavam ao ritmo normal assim como nossas respirações.
- Desculpe Be. - Falou beijando minha cabeça. - Não usei c*******a, mas juro que sou limpo. - Apenas concordei com a cabeça, meu corpo estava tão relaxado que eu simplesmente não tinha forças.
Estávamos tomando sorvete e andando pela rua, Alicia andava tão estranha, eu tinha certeza de que ela estava aprontando alguma coisa.
- Como estão as coisas entre você e Albert? - Ela questionou tomando seu sorvete e sentando em um banco da praça.
- Estamos indo com calma. - Respondi me sentando ao seu lado e colocando o óculos de sol que até então estava em meu rosto, de volta na bolsa.
- Defina calma. Vocês se veem sempre, se falam sempre, estão sempre juntos mas não se assumiram! Parece Emma e Lucian que são casados e acha que ninguém sabe que estão dormindo juntos. - Bufei.
- E você? Que anda cheia de segredos enviando mensagem e recebendo tarde da noite, saindo, mudou o guarda-roupa gótico, vamos falar sobre você e seu parceiro misterioso. - Ela revirou os olhos.
- Não tenho ninguém. - Respondeu abocanhando seu sorvete.
- Vou fingir que acredito. - Pisquei para ela e então meu celular tocou com uma mensagem de Albert, ele sairia em uma missão e ficaria fora alguns dias, meu coração já estava apertado por ele.