A Mulher do Chefe: O segredo

6 - Leticia

Eu acordei cheia de dor de cabeça, tomei um café da manhã e fiquei mexendo no meu telefone e o por incrivel que pareça, o Coringa nao me enviou nenhuma mensagem. Minha cabeça tava tão cheia das coisas que ele me falou ontem que eu tenho certeza que ele sabe das coisas e não quer me contar nada. Eu fiquei ali durante horas tentando juntar algumas peças pensando mas eu tentava e nao vinha nada na minha cabeça, alguma forma se eu achar algo sozinha.

Eu despertei dos meus pensamentos com alguém batendo na porta, eu levantei e vi o Rafael parado na porta, eu abri e ele me agarrou ja me beijando, fomos pra cama ele tava me devorando cheio de vontade, me apertou inteira, me batia, fodia com muita vontade mas eu nao tava com cabeça, eu nao consegui sentir prazer nenhum, eu tive que fingir orgasmo todas as vezes. Na minha cabeça so vinha o coringa insinuando que eu nao era a unica.

A gente transou praticamente o dia todo, eu incorporei uma atriz do c*****o e dei o meu melhor mesmo não querendo fazer. Eu achei que eu fica totalmente diferente quando ele chegasse, mas eu tento procurar mentira nos olhos dele e nao vejo. Eu não sei se o Coringa ta tentando plantar coisas na minha mente por que ele ta me querendo ou se é realmente verdade. Ele ficava mechendo no meu telefone e isso tava me dando um nervoso, com medo do Coringa mandar alguma coisa mas respirei fundo quando percebi que ele ja tinha no Alemão desde que chegou. Mas o jeito que ele ficava caçando no meu celular era o jeito de quem tava caçando alguma coisa, mas como eu tenho postura nem liguei. Nós pedimos um almoço e depois fomos deitar pra descansar pra ir pro baile.

Eu acordei com ele me beijando inteira e sorrindo pra mim - hmmm, acorda preta. A gente dormiu abessa - ele fala sorrindo

- hmmmmm, milagre voce dormindo - eu falo sorrindo e sinto ele me puxar pra deitar no peitoral dele

- é por que aqui eu me sinto relaxado e posso dormir - ele fala alisando meu cabelo e fazendo carinho - amanhã a gente pode ir jantar em algum restaurante la na zona sul, o que acha ?

- pode ser! - eu falo sorrindo e aliso o peitoral dele

- eu tava morrendo de saudades de você, eu te amo tanto, sabia? precisei ficar trancado 7 anos pra reconhecer que nao da pra ficar sem você não. - ele fala enquanto alisa minhas costas descendo pra b***a e subindo e beija minha cabeça

eu solto um suspiro, sorrio, aliso o peitoral dele - eu também te amo. acho que nem preciso ficar falando muito, so o que eu fiz e passei por voce durante esses 7 anos já demonstra. Levei ate tapa na cara de policia por causa de você quando voce foi preso, eu nunca esqueci disso.

- xii, esquece isso, por favor. eu fico louco quando lembro de voce tomando tapa com nosso filho no colo, me perdoa - ele fala me apertando nele

- tudo bem, o importante é que agora vamos viver nosso casamento do jeito que a gente quer e quando nosso filho terminar a escola esse ano vamos trazer ele pra morar com a gente, chega de viver longe do Caio - eu olho pra ele e ele me olha sorrindo

- te amo minha preta! to doido pra ter nossa familia unida. Eu vou te fazer a mulher mais feliz do mundo - ele fala selando nossos lábios.

A gente levanta depois de olhar a hora, eu vejo que ele ja ta ate de telefone novo, sinal que nao vai mais mexer no meu. Eu tomo meu banho, abro meu armário, pego um vestido mais colado e com brilhos que eu tenho, visto e sento colocando meu salto e amarrando as tiras no tornozelo, levanto na frente do espelho, ajeito meu cabelo finalizando os cachos, faço uma maquiagem marcante, coloco um batom vermelho. Eu olho ele entrando no quarto todo lindo também, ja tava cheio de ouro, e me deu um corão com a inicial dele pra eu colocar. Eu botei mas era tão pesado, grosso mas se ele ficou feliz com isso, tudo bem. Ele ficou atrás de mim no espelho, peguei o celular e tirei uma foto nossa juntos e postei, ele tirou do dele postando também.

- ta preparada pra voltar a curtir com seu marido ? - ele fala saindo comigo de mãos dada, para na sala e eu vejo varias armas

- que isso gente, já? - eu pergunto vendo ele colocando arma na cintura e me dando uma

- essa é a tua, minha patroa - ele fala sorrindo segurando a arma e ele me da um selinho

A gente vai andando pro carro, eu entrego a chave pra ele, entro e sento do lado dele, ele vai conversando com os seguranças ate chegar no baile, a gente vai entrando e o baile ja ta cheio e ele vai andando de mãos dada comigo e comprimentando todo mundo que fala com ele a gente demora ate uns minutos ate conseguir subir no palco por que ele cismou que tem que falar. A gente sobe de mãos dada, ele pega o microfone e o som do baile para focando só nele, eu fico olhando pra ele - Eai favela, eu to aqui pra agradecer aos meus aliados por terem me fortalecido durante esses anos em que eu estive fora e a minha mulher - ele me puxa pra perto levantando minha mão e eu sorrio pra ele - A mulher mais f**a que eu conheço é a minha. Me fortaleceu durante os 7 anos e eu nunca vou esquecer o que essa patroa aqui fez por mim e pelo meu morro. Te amo - ele fala sorrindo e me beija na frente de todo mundo e a gente ouve os gritos - O PATRÃO TA DE VOLTA p***a! - ele fala alto no microfone e em seguida vem uma chuva de tiros e fogos.

A gente desce do palco indo pro camarote mas a gente demora um pouquinho pra chegar lá por que é muita gente pra falar com ele; A gente consegue subir a primeira cara que eu vejo é a do Coringa, eu suspiro fundo e agarro a mão do Terror mais ainda. A gente se aproxima comprimentando todo mundo, eu olho o coringa me olhando e aperto a mão dele rapidinho sem nem segurar direito. Eu encosto na grade enquanto o Terror fica ali conversando com todo mundo. Minhas amigas chegam e eu coloco elas pra cima, e agora sim eu posso dançar.

Eu coloco uma mesa so pra gente e baldes e cerveja e fico ali dançando com elas, tiramos varias fotos nossa e eu finjo que nao to vendo o Coringa me olhando atravessado as vezes e sinto o Terror encostar em mim por atras - em, preta, eu vou ali e ja volto aqui ta?

- onde? - eu viro olhando pra ele

- vou ali na boca resolver um assunto de carga que me chamaram no radio - ele responde com a mão na minha cintura

- mas por que meu radio nao tocou? não sabia que tinha carga pra chegar hoje - eu falo suspirando

- é por que ue voltei amor, agora o meu radio que toca né - ele fala sorrindo, sela nossos labios - ja volto em, fica ai. - ele me solta e vejo ele saindo do camarote mexendo no celular dele e eu vi ele abrindo o whatsp mas nao consegui ver com quem a conversa, eu olho o Coringa me olhar e mexer a cabeça negativamente e olhar pro outro lado, eu ando pra grade e fico olhano o Terror e vou acompanhando todos os passos dele e vejo ele se aproximar de uma barraca e comprimentando uma garota com beijo no rosto e fica ali uns minutos rapidos falando com ela e depois sai, e logo em seguida eu vejo ela saindo também.

Eu sinto meu coração acelerar, eu respiro fundo sem acreditar nisso, eu fico olhando pro nada, pego meu copo e bebo, eu olho a hora vendo que ja passou mais de 10 minutos e eu continuo ali. Eu viro indo na mesa, olho o Coringa me olhando, mexo a cabeça pra ele e vejo ele quase sair do lugar e respirar fundo, eu viro pra grade, abro e saio andando pelo baile, saio na porta, eu olho que o carro dele ta ali parado, eu olho o segurança dele brotar na minha frente - ei patroa, que houve ?

- cade o Terror ? - eu pergunto e ele fica quieto - eu nao to brincando com voce nao, cade ele ? - eu pergunto p**a com raiva e vejo ele apontar pro beco do lado do baile, eu respiro fundo e vou andando devagar.

Eu sei o que eu vou ver, eu nao quero ver, mas eu sinto que vou ver tudo que eu nao quero, eu respiro fundo, aproximo do beco e olho no fim do beco com meia luz o terror comendo a menina que tava no baile, eu sinto meu coração parecer que foi espetado por uma faca, eu ouço os gemidos dela, eu viro e volto andando, respiro fundo tentando ficar calma, eu olho a arma na minha cintura, paro e penso em voltar lá e matar os dois, mas não vale a pena pra mim.

Eu volto e vejo o segurança dele entrando na minha frente - patroa.. - eu paro e olho pra ele

- quando o terror voltar, tu diz a ele que eu nao to me sentindo bem e que to indo embora pra casa. Não precisa me levar não que eu quero ir andando mesmo. - Eu saio dali andando e segurando o choro entalado na minha garganta. Eu ouço meu celular tocar e vejo que é o Coringa e rejeito todas as chamadas dele.

Eu chego em casa como se fosse um foguete, muito rapido, tiro meu salto e me jogo na cama chorando. Não posso acreditar que isso ta acontecendo de verdade, não é possivel, eu sento na cama chorando muito, chorando de tristeza, de odio, são tantos sentimentos dentro de mim que eu não sei nem dizer qual é que ta doendo mais. Eu olho o celular e envio uma mensagem pro Coringa

- Não me liga, deixa que eu vou te ligar quando der pra falar com você, ele mexe no meu telefone demais. Sim, eu vi. mas eu to bem. Quando der eu vou falar com você, por favor, nao me liga e nem me manda mensagem mais, espera eu ligar. -

Eu envio e apago todas as mensagens e ligações dele, eu tiro toda hora e deito chorando, fico chorando durante horas. Não é possivel que eu sou tão i****a, tão burra desse jeito. Eu fico ali chorando ate pegar no sono.