*Capítulo 5*

3235 Words
CAPÍTULO 5 Kira Acordei plena... essa cama é uma delícia para dormir. Olho para um lado e para o outro estranhando o fato da Samira não vir me acordar, pois geralmente ela é tão pontual, mas deve está fazendo algo, logo pensei. Bom... eu hoje irei falar com meus pais novamente e saber como estão as coisas por lá, além de matar um pouco as saudades nem que sejam através de uma vídeo chamada. Tenho minha aula de dança hoje que também estou amando... Levanto vou para meu banheiro master ligo a banheira para tomar um belo banho, depois que ela enche jogo meus sais tiro minha roupa entro sentindo água morna relaxar tudo meu corpo, fecho os olhos aproveitando aquele momento ao máximo. Vai saber quando terei essa oportunidade de novo. Por isso tenho que aproveitar o máximo que puder. Encosto a cabeça na quina da banheira, fecho os olhos e fico ali relaxando por um bom tempo até escutar... - Senhora! Bom dia! Abro os meus olhos dou de cara com Samira sorrindo em minha direção. - Samiraaaaa... Bom diaaa... Tudo bem? Porque você não veio antes? - pergunto com um largo sorriso no rosto - É que hoje tenho uma surpresa pra senhora. Estava tentando fazer e espero que goste é a primeira vez que faço. - Hum é de comer? - É de beber. - ela responde - Obaaaaa! Vire que vou sair daqui. Ela faz o que peço, pego um roupão e saio do banheiro às pressas com ela atrás de mim. Quando sinto o cheiro do café os meus olhos até brilham, e no automático eu à abraço em forma de agradecimentos e toda empolgada. - Senhora... não deve abraçar uma khadima (Empregada) isso não é dign... - Não a deixo terminar - Samira... eu abraço quem eu quero e gosto. Você fez café pra mim só tenho que gostar e agradecer como posso e esse é o meu jeito. Entenda que não sou daqui, não sigo os seus costumes, apesar de não entender e muitas vezes acha-los um absurdo procuro respeitar e não julgar. - Hadha ma tatakhayaluh sayataghayar qryban (Isso é o que imagina logo mudará) Ela sussurra em árabe, nem preciso dizer que não entendi demonstro na minha afeição mais logo depois solto as mesmas palavras de sempre. - Já pedi tantas vezes para não falar em árabe vocês sabem que não entendo até parece que fazem isso propositalmente só para me irritar. - Desculpe senhora, essa não é a minha intenção, jamais faria algo para aborrecê-la, sendo khatiba (noiva) de quem é, e sem falar que gosto muito da senhora mesmo não entendendo seus costumes estranhos. Quanto a antes falei: - Que tem razão em tudo. Ela diz com o olhar cabisbaixo como se eu fosse uma pessoa soberana e ela somente minha subalterna ou escrava, porque vou dizer viu, aqui nesse castelo tratam as pessoas como se fossem um traste inútil e isso está me irritando a cada dia. - penso olhando em sua direção dizendo - Melhor assim, mais sinceramente gostaria muito de entender porque sempre fazem ligação ao meu trabalho ou o sheik que é meu patrão? Será que pode me responder isso? - Sayakun ladayk nawbat 'iidha kunt taerif (A senhora teria um ataque se soubesse) La 'astatie hataa 'an 'atakhayal ma satafealuh eindama taerif ma aladhi yantaziruk (Nem imagino o que fará quando souber o que aguarda) Falou em árabe mais antes mesmo de qualquer coisa ela disse: - Somos de países onde a linguagem é no mínimo o oposto assim como a cultura, sem falar que tem os vícios de linguagens, como dizem no seu país gírias e acontecem o mesmo aqui. Então algumas coisas quando traduzidas as palavras podem ter diferentes significados em cada país. - Hum... Entendi Samira. Apenas uma dúvida, como você sabe sobre gíria? - questiono erguendo a sobrancelha - Ah senhora! Isso acabamos escutando ali, aqui, mais antes tínhamos uma khadima (Empregada) brasileira. - Nossa! Sério? - Sim. - Ela ainda está aqui? - pergunto entusiasmada, com uma brasileira por aqui eu poderia saber o que realmente está acontecendo e que tanto mistério é esse - Não. Ela não trabalha mais aqui. - Samira diz jogando sem perceber um balde de água fria em minhas expectativas - Lakinn tanawal qahwatik (Mas tome seu café). - ela diz mudando o assunto - Sim vou tomar. Mas, quero saber da brasileira? - Senhora ouça o que eu lhe digo, não vai querer saber dela. - Vou sim, me conte logo que estou curiosa. - Por allah senhora. - Ela foi embora? Diz Samira. - pergunto curiosa - Sim senhora! - diz desviando o olhar - Mais por quê ela foi embora daqui? - Senhora por Allah esqueça isso. - Não! Eu quero saber de tudo e gostaria de saber como foi à experiência dela aqui no castelo? - laqad faqadt eaqlaha (Ela perdeu a cabeça) laqad faqadt eaqlaha waeindama 'aqul 'anaha faqadat eaqlaha (Ela perdeu a cabeça e quando digo que perdeu ela perdeu) Digo. Ela não se adaptou senhora e foi embora. - Entendo. Peço desculpas pelo que vou lhe dizer, mas eu nunca iria me adaptar em um lugar onde não pudesse ter minhas próprias decisões e fazer o que quero. Por isso não me prendo a nada nem a ninguém e serei sempre um espírito livre. - Por Allah satasqit hadhih alqaleat fi alyawm aladhi taktashif fih 'ana ruhaha qad 'ulqi alqabd ealayha , wasayazalu 'aswa shay' bialnisbat li. (Esse castelo vai cair no dia que ela souber que o espírito dela foi preso, o pior que isso ainda vai sobrar pra mim). Ela resmunga algo erguendo as mãos pro alto, mais além de não entender para variar dessa vez não ouvi direito também. - O que você falou Samira? - questiono já sabendo a resposta - Nada senhora estou apenas repassando mentalmente tudo o que eu preciso fazer hoje. - ela diz séria - Certo, mais não se cobre tanto, você é jovem e muito bonita, precisa curtir a vida e se divertir.. - Por allah não repita mais isso, por favor. Não podemos nos divertir ou curtir como diz e muito menos como está pensando, não é apropriado, poderia perder minha cabeça por isso, não temos a escolha de nos divertir ou escolher alguém assim como vocês ocidentais. Apenas conto com a fé no meu bom allah que um dia um rijal (Homem) me escolha para lhe dar filhos e servi-lo. - Ai meu santinho! Diz que eu não escutei isso... Me de paciência meu santinho... Não julgue Kira, não julgue. - falo pra mim mesma mentalmente, respiro fundo e resolvo não responder a esse absurdo mudando o assunto da conversa. - Bom... deixa eu matar minha vontade né? Quero tomar o meu delicioso cafezinho. Onde você encontrou? Vende por aqui? - Não vende por aqui senhora. Lembra que é proibido? - E como conseguiu? - khatibuk (Seu noivo) - Nossa! Porque o meu "patrão, o sheik" traria café pra mim? Pelo visto essa empresa dá muita atenção e mina seus funcionários. Estou curtindo tudo isso. - digo sorridente e ela fala alguma coisa - ah law ealimt faqat , fala tanqus alraghbat fi al'iijabati (Ah! Se soubesse, vontade de responder não falta.) Eu apenas olho para ela que já entendeu meu questionamento. - Disse que ele gosta de servir bem seus convidados e também ouvi dizer que ele às vezes toma essa bebida. - Nossa, fico lisonjeada com isso, contudo acho nada justo o fato dele beber e vocês não poderem. Eu sendo vocês fazia uma rebelião contra o sheik. - Por Allah senhora nunca mais repita isso, ele é nosso representante e devemos aceitar suas decisões. Se ele fez isso é o melhor para nós e se assim ele desejar aceitaremos sem o questionar. O que disse é sério senhora, não volte a repetir jamais isso, seria crime tramar algo contra o nosso líder. - Por isso ele faz o que quer pois vocês não questionam nada, não mostram a força de vocês, não lutam por seus direitos. De onde venho não funciona assim não. Teve um ano que o presidente não estava adequado, vamos dizer assim e o forçamos a perder o cargo, porque nós brasileiros lutamos pelo o que acreditamos. Se nosso representante não é digno de estar no poder fazemos panelaço e colocamos ele para correr, se quiser podemos começar aqui mesmo no castelo. E gritamos: Fora Sheik... Fora Sheik... Abaixem o sheik! Abaixem o sheik! - falo enquanto ando para lado e outro sacudindo o braço. Samira grita desesperada... - wallah allahuma rabi amin lam yakun dhanbi wallah samihni ana la atamir eindama malik biladi la taqtuluni ya rabi la taqtuluni sarakhat bialearabiat wanafad min ghurfati yayisatan .. . (Por allah, allah senhor Amin não tive culpa, por allah me perdoe não estou tramando contra o meu soberano. Não me mate senhor..., Não me mate!) - ela grita em árabe e sai correndo do meu quarto desesperada - Meu santinho esse povo doido... Não julgue kira... não julgue... Bom vou comer... Sento na cadeira pego a xícara e sirvo meu delicioso vício, olha que para a primeira vez ficou ótimo. Começo a comer com alegria experimentando de tudo, após terminar vou ao meu closet que não é meu mais nesse momento também é, percebo minhas malas no cantinho e decido que hoje definitivamente vou fazer o que eu quero e usar o que é meu, afinal de contas sou um espírito livre. Pego um short jeans e uma camiseta regata, coisa simples. Solto os meus cabelos coloco uma rasteirinha de amarração, como está muito quente pego um óculos escuros e saio do quarto. Vou à direção da saída, acho estranho pois não tem quase ninguém um ou outro segurança e quando me vêem saem correndo com aquela bendita frase do Ali que não sei o que significa... alsayid 'amin hadha lays khata'ay , asf la taqtae rasi 'aw taqtae eayni por allah (Senhor Amin não tive culpa, perdão não corte minha cabeça ou arranque meus olhos) Continuo minha caminhada e claro resolvo conhecer os arredores do Castelo. Na verdade ele fica distante, então vou até a garagem pra ver se tenho a sorte de ter um carro disponível. Desde pequena sempre fui fascinada por carros poderia até ser uma piloto de fórmula 1, apesar de só ter dezoito anos meu pai me ensinou a dirigir desde que me conheço por gente. Entro no local que já tinha passado durante a semana que a Samira me apresentou, continuo admirando a quantidade de carros que tem aqui. - Esse sheik é um exibido mesmo, mas tem bom gosto, contudo não posso abusar da hospitalidade dele mesmo ele sendo bonzinho trazendo café pra mim... - logo penso Espera ai.. ele não fez por mim, fez por ele. Não julgue Kira... não julgue... - me repreendo no mesmo instante. Enfim vamos ver se algum tem chave, mas vou começar com os carros dos seguranças. Depois de um tempo... Poxa! Vinte carros nenhum com chave... Meu santinho meu santinho se tu me ajudar eu te dou três beijinhos, repeti isso e parti para os carros do sheik. Não tem jeito eu cansei de ficar presa. Abro um Porsche e sorriu maravilhada com tanto luxo. Entro de imediato e ligo o rádio ouvindo aquele som maravilhoso. Obrigado meu santinho... Hum, Hum, Hum... três beijinhos pra você. Agora sim, Dubai aí vou eu motorizada. Vou saindo da garagem devagar pois ninguém pode me ver, faço um longo caminho até o portão principal que se abre pra mim, ótimo não perceberam que sou eu... Mas será que estão achando que é ele no carro? Será? Ai meu santinho ele está no castelo... Percebo o segurança vindo à minha direção e começo a sair devagar sentido o portão, contudo o mesmo percebe que sou eu. Arregala o olho fala algo no rádio eu sorriu e acelero quando percebo o portão fechando, fofoqueiro esse povo. Kira... kira não julgue Saio com tudo usando o motor potente dessa máquina. Como vou chegar à cidade? Já sei! O GPS! Ahhh... está em árabe. Bom vou indo se ver um carro eu sigo o fluxo e tudo ficará bem. Continuo dirigindo com toda velocidade amando usar essa máquina e só espero que o sheik não fique bravo quando descobrir.... Vejo vários carros indo a uma direção e resolvo fazer o mesmo. Depois de uns minutos avisto a cidade. Ahhh meu santinho! Eu consegui! Bom, agora outro pequeno probleminha. Onde vou estacionar esse carro? Depois de uma certa procura vejo um local, estaciono e depois desço. Mas, antes pego um dinheiro que encontro no carro. - Ah! Depois eu devolvo para o sheik. - logo penso andando sem rumo admirando tudo As pessoas não param de me olhar estranho e abaixam a cabeça quando me olham. Chego numa feirinha não sei se assim que chamam aqui, mas na minha terra é feirinha da sulanca. Fico encantada com uma roupa de dança toda dourada, sem falar sexy e resolvo comprar. Tive a sorte do dono saber um pouco português, mas dei uma misturada em inglês também para ele entender melhor. Depois de um tempo andando e comprando resolvo comer. Encontrei uma lanchonete que tinha batata frita e refrigerantes. E é claro que eu me acabei... Eu estava em êxtase de tanta alegria por esta ali vivendo aquele momento de liberdade. Não posso deixar isso dominar minha vida, sou uma convidada e não uma prisioneira preciso deixar isso claro quando voltar. Quando estou terminando percebo um movimento entranho às pessoas correm fecham as portas e eu não entendo nada. Saio e vejo quase um exército. O que será que está acontecendo? Moço... Tento chamar um que passa e ele grita: - wallah yaqtul kula man dhahabat khatibatuh, 'iinah fi halat min alghadab alshadid (Por allah ele vai matar todos! Sua noiva sumiu! Ele está em fúria! CORRAM!) É claro que não entendi... Fiquei com receio que poderia ser um atentado ou algo assim e decido voltar. Quando me aproximo do carro vejo os homens ao redor dele e percebo que são do Castelo. - Aí meu santinho descobriram meu pequeno roubo, vão me levar de volta e jogar na masmorra do castelo. Preciso entrar naquele carro e voltar para explicar que foi apenas um empréstimo, que eu ia devolver. Mas, não posso deixá-los me pegar antes. Vou deixar eles se afastarem. - digo aflita Assim que percebo que os mesmos se afastaram saio correndo destravo o carro, entro, eles percebem e gritam: - Aqui! Ela está aqui! Por Allah! Para Senhora! PARE ESSE CARRO! Não penso duas vezes e saio acelerando com tudo. E percebo os mesmos vindo atrás, saio em alta velocidade fazendo o mesmo caminho de antes só que dessa vez usando toda a potência da máquina que estou pilotando. Meu coração está acelerado com toda aquela adrenalina, percebo o comboio me seguindo também em alta velocidade pedindo para parar. Bem eu acho.... Porque não tenho certeza claro que estavam gritando em árabe. - sayidat tawaqaf yaqtuluna bisabab hadha wallah yarham (Senhora pare ele vai nos matar por conta disso, por allah tenha misericórdia) Continuo meu caminho até que dois carros ficam lado a lado do carro onde estou, nisso falo para eles... - Estou voltando, vou devolver o carro! - grito para eles que gritam algo de volta que não entendo. Mas, sinceramente me sinto nos velozes e furiosos, sem falar que estou amando tudo isso, principalmente esse perigo. Acho que devo ter algum distúrbio, porque sempre fico excita nessas situações perigosas. Saio dos meus pensamentos com os gritos desesperados dos seguranças. - sayidat tawaqaf yaqtuluna bisabab hadha wallah yarham (Senhora pare! Ele vai nos matar por conta disso, por allah tenha misericórdia) Não percebo quando uns carros estilo bugs vão entrando na minha frente e para não bater neles eu desvio, acabo batendo no carro da direita. Perco totalmente o controle do carro, o airbag aciona batendo no meu corpo com impacto sinto o carro girar... girar... até bater em algo de novo... meu corpo sente o impacto mais é protegido... Escuto gritaria de vários homens, mas uma voz entre todas me faz arrepiar por completo. Ele parecia estar com muita raiva. O estranho que além da batida e de não conseguir dominar meu corpo, ao mesmo tempo é curioso à reação que essa voz me causa, tom firme ameaçador que esbraveja ao deserto. allaenat , anzuruu 'iilaa ma faealuh , sa'umaziq ruuwsakum (Malditos! Malditos! Olha o que fizeram, irei arrancar a cabeça de vocês) Mais não sei o significado.. A voz estava próxima estou caída por cima do banco de passageiro, não tenho visão do que acontece acho que estou presa, mais não sinto que tenha quebrado algo. De repente a voz, aquela voz diz num tom firme... - kayran ... kara'an sayueaqab ealaa hadha walam yusmah lak bialmughadara ...Fatat shaqiya ... sa'ueaqibuka. (Kira... Kiraaa será castigada por isso, você não tinha permissão pra sair... Menina levada... Vou te castigar) A voz ao mesmo tempo em que parece ameaçadora é sexy, fico toda arrepiada e mais ainda quando sinto o seu toque no meu corpo chego a estremecer. - Eu... Eu não entendo... - Sussurro com a voz falha porque sinto meu corpo doendo Ele puxa meu corpo que parece incendiar no mesmo instante e quando o olho seu rosto esta coberto. Apenas seus olhos estavam amostra e que me deixam petrificada no mesmo momento. - É você meus olhos negros? É você meu salvador que me livra de todos os perigos. - digo e novamente a voz sussurra me arrepiando completamente em todos os sentidos - kayran ... kira fatati almashaghib ...sa'ueaqibuka... (Kira... kira minha menina levada... Vou te castigar) Parece que nesse momento meu corpo gritou em clemência querendo ser destroçado, amordaçado, uma corrente passou arrepiando até o que nem sabia que dava para arrepiar. - Eu... Eu quero... Eu quero tudo. - Não sabia o que ele tinha falado, mas acho que perguntava algo. Vi sua íris ficando mais escura, como aquilo tivesse o deixado em chamas também e mais fúria, era como se o mesmo não esperasse ouvir aquilo da minha boca. Não sei o porquê falei aquilo, mas eu sentia que iria gostar, sem falar que posso jurar que o senti duro e isso fez minha i********e queimar, coisa que nunca sentir antes dessa forma, até porque eu ainda sou virgem. Mas, como falei antes estava me sentindo em um filme. Acredito ser fruto da minha imaginação ele não está duro, não estou sentindo algo me cutucando, seus olhos não estão além de negros, não estou em seus braços, estou com sono, deve ser um sonho, sim e vou me aprofundar deixando me levar... Aos poucos fui me afundando no mar dos seus olhos negros que incendiou a cada instante todo o meu ser... Nam abnati almushaghibin , nami (Durma minha menina levada durmaaa). - Sim, meus olhos negros... Não sei ao que estava respondendo, mas posso jurar que ele gostava daquilo, assim como continuava sentido ele duro me cutucando. Sorri pra ele antes de cair no abismo do sono profundo. Enquanto via seus olhos negros fixados em mim com puro fogo, raiva e não sei o que mais, eu apenas consegui dizer: - Quero tudo com você meus olhos negros!
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