Cria Da Quebrada

capítulo 05

Dará narrando

oi meninas, sou a dara e tenho 23 anos, sou loira com os olhos verdes, meus cabelos são de tamanho médio até a metade das costas, eu tava fazendo faculdade de engenharia, mais parei assim que eu dei a luz ao cadu eu tranquei a faculdade, a minha mãe já tá idosa então eu agora ajudo ela na lanchonete.

ela não anda se sentindo bem, e eu só tenho a minha mãe e o meu filho, que eu amo demais, faço o que for preciso pelo filho, sei que ele é muito apegado ao pai dele, mesmo com a distancia, então agora eu fico aqui na lanchonete cuidando das coisas e minha mãe fica em casa descansando, mando o cadu pra escolinha e quando da horário uma moça pega ele pra mim e deixa em casa com a minha mãe. eu evito ao máximo te contato com o diguinho, só falo com eles sobre as coisas do cadu, ele foi o meu primeiro homem em tudo, e seria mentira falar que eu não amo ele, mais não sou mulher pra ser segunda opção de ninguém, já que ele quer tanto as marmitas dele, que fique com elas.

Mesmo estando separados ele acha que tem algum tipo posse sobre mim, vive me abordando pelo morro e querendo mandar nas minhas coisas e nas roupas que eu visto, saio sem nem dá moral pra ele, como disse só falamos o básico sobre o cadu.

Hoje pela manhã a minha mãe acordou vomitando muito, cadu ainda dormia então levantei rápido pra ver o que poderia ser, tô começando a ficar muito preocupada com ela, já tentei levá-la ao medico várias vezes e ela fala que não tem nada ou então que vai marcar a consulta e me avisa.

Dara: mãe a senhora precisa ir no médico, isso já tá indo longe demais mãe, a senhora tá mãos magra, pálida e só vive vomitando agora.

Dona lica: já falei pra tu não se preocupar minha filha, vai ficar tudo bem, só preciso descansar.- ela fala e eu n**o.

Dara: não, vem vou levá-la ao postinho.

dona lica: eu já fui dara, a médica pediu uns exames que tem ser p**o, agora não estamos em condições de fazer nada minha filha.

Dara: claro que temos mãe, as contas tão em dia, a lanchonete está vendendo bem, não quero que se preocupe com isso mãe, só vamos marcar e fazer os exames tá bom?

dona lica: vou pensar sobre isso, não podemos gastar muito dara, temos que guardar dinheiro pra uma emergência.- ela fala e eu esculto o cadu chorando, ajudei ela sair do banheiro e deitei ela de volta na cama.

Dara: por hoje fica aqui tá bom, não preocupe que vou cuidar das coisas, cadê o seu pedido de exame pra marcar ?

dona lica: tá na minha bolsa.- ela fala e eu confirmo ligando a televisão e cobrindo ela, isso tem me deixado bastante preocupada, dei um banho no cadu que fez a maior farra, me molhou toda, troquei ele rapidinho já que estava em cima da hora, coloquei ele na cama e coloquei os brinquedos dele, peguei a mamadeira que fiz durante a noite e deixei na bolsa que mantém aquecida e dei pra ele enquanto ia me arrumando, fiz um r**o de cavalo no cabelo, coloquei um short preto desfiado e minha camiseta do flamengo, hoje o dia vai ser preocupante, preciso ver os exames da minha mãe pra marcar, tenho 500 salgados pra entregar, e ainda vou precisar vir aqui em casa toda hora saber se ela esta bem, sai de casa indo em direção a escolinha do cadu, ouvi um barulho de moto se aproximando e pelo ronco já sei quem é.

diguinho: vem deixa eu te dar uma carona.- ele fala parando do meu lado.

dara: não precisa, já estou chegando.- eu falo pra ele e volto a subir o morro.

diguinho: para com isso dara, é só uma carona pow.- ele fala e eu n**o, respiro fundo e viro pra ele.

dará: faz assim, já que você quer tanto dar uma carona, leva o seu filho pra escola que eu tenho muito o que resolver hoje e minha mãe não está nada bem.

diguinho: o que tá pegando com a dona lica ? tão precisando de alguma coisa ?

Dara: não Davi, só leva o seu filho que com o resto eu me viro.- eu falo entregando a mochila pra ele, dou um beijo no meu filho e saiu dali indo em direção a lanchonete, tava tão distraída ligando pra uma clinica que não percebi quando esbarrei em alguém.- desculpa eu não...- eolh9 pra cara da v***a da Sandra, ela tá achando que me intimida essa p**a barata.

Sandra: olha pra onde anda querida, além de loira burra é cega agora também é?.- ela fala e eu respiro fundo.

Dara: burra e cega e você querida que fica correndo atrás de macho que nunca vai te assumir, agora se me der licença tenho mais o que fazer.

Sandra: pelomenos eu sento gostoso pra ele a hora que eu quiser, e você? acha que o filhinho vai segurar ele? tu é sonsa mesmo né garota.- ela fala e eu já me irrito, dou um murro no nariz dela e na hora o sangue escorre.

Dara: não fala do meu filho c*****o, tu pode calar o que tu quiser de mim, pode fazer piada, falar que sou chifruda, agora do meu filho tu lava a boca pra falar.- eu falo e esculto a voz do lobão.

lobão: tá pegando o que aqui dara ? qual foi das ideia em?

sandra: essa louca tá me batendo porque me viu com o diguinho lobão, disse que da próxima vai me levar pras ideia.- ela fala e eu perco a paciência indo agora pra cima dela, tô cheia de problema pra resolver pra ter que ficar lidando com p**a encubada que quer fazer inferno na vida dos outros.

Dara: agora pode levar pras ideia, porque agora eu bati mesmo, já falei, fala do meu filho de novo que tu vai se arrepender, por mim tu pega o Davi e enfia lá naquele lugar, mais se tá achando que vai ficar vindo me afrontar e eu vou ficar calada aguentando? não mesmo querida.

lobão: qual foi da fita Sandra? tá dando uma de maluca c*****o, tá falando do meu afilhado porque c*****o? tu se orienta p***a, se eu pega tu na reta da dara eu te deixo careca c*****o, agora some que essa sua cara de v***a já me irritou.- ele fala e ela sai toda se tremendo dali, olho pra ele que tá me encarando.

Dara: desculpa lobão, sabe que não sou disso, mais paciência tem limite, tô cansada de toda hora ser afrontada por elas.- eu falo e ele confirma.- preciso ir tá bom, preciso fazer umas ligações e ainda entregar uma encomenda.

lobão: vai na fé dara, se precisar sabe que pode ligar nos né? .- eu confirmo e saiu dali indo em direção a lanchonete.