Juan Luís
Eu odeio as manhãs seguintes.
Vamos esclarecer as coisas desde já, se você e eu se tornarmos amigos. Depois de uma noite de sexo sem compromisso, não há nada pior do que o clima esquisito que fica, o clima de bosta com a garota que está esperançosa que a noite tenha significado para mim mais do que apenas uma noite de muito prazer – A ambos.
Eu sei eu sei. Toda a população feminina a um raio de distância deve estar me olhando com cara de decepção. Bem, não me culpem senhoras, por querer minha vida bem pratica e não ter a mínima paciência de uma relação duradora que possivelmente me trará dor de cabeça – e sem contar os possíveis chifres.
Então sim, fujo de relacionamentos da mesma forma que o d***o foge da cruz.
Já estava bem acordado, encaro a gostosa ao meu lado, seus cabelos ruivos caindo por meu travesseiro e seu corpo delicioso que estão expostos somente com um biquini tamanho P que não conseguem cumprir seu trabalho – E eu sem dúvida alguma não estou reclamando. Repetindo na minha cabeça a desculpa que vou dar para dispensa-la, tento me levantar da cama sem acordar minha companhia. Mas quando estou preste a saltar no chão, ela me abraça e me mantem ali apenas adiando o inadiável. Foi só a ruiva passar a língua pela à superfície da minha pele, para que pontos adormecidos meu corpo dessem o ar da graça.
— Para onde voce vai, lindo? Estava pensando que deveríamos nos divertir antes de tomar café.
Viu o que falei? Já está fazendo planos na cabeça, o que sabemos que certamente não vai rolar. Mas posso voltar atras no que disse anteriormente, posso sim adiar o inadiável por um par de minutos.
Jogo para o ar cueca que a poucos instantes estava usando, em segundos tiro seu biquini arremessando em uma direção qualquer. Quando vou pegar um preservativo na mesa da cabeceira, ela me puxa para si e me pede com voz de manhosa:
— Estou tomando anticoncepcional. Quero sentir você pele com pele.
Eu broxo na hora, isso definitivamente não vai acontecer.
Com os genes que tenho, estaria fazendo um bem ao mundo em trazer pequenos Juanzinho, mas ter filhos sempre foi um dos maiores medos para mim, quase tanto quanto pegar doenças venéreas. Então sempre uso camisinhas, toda santa vez, sem exceção.
Eu passo a mão pelo meu cabelo, o tipo de castanho que imediatamente parece mais claro quando o sol bate. Um punhado de cabelo empoeira as bordas afiadas da minha mandíbula, enquanto ela me encara em expectativa. Eu agito meu piercing tragus por um momento, certificando-me de que o aro está no lugar. E esse detalhe sobre mim voce deve decorar, pois também tenho um piercing no lóbulo esquerdo, os coloquei depois de descobrir que o metal sofisticado realmente excita as mulheres. Um pequeno sorriso enfeita meus lábios carnudos. Eu iria brincar com ela de outra forma.
A gostosa geme assim que minha boca toma a dela de forma voraz. Eu deslizo minha mão pela curva de suas costas e na base de seu cabelo, puxando as raízes e inclinando a cabeça de uma forma que aprofunda o beijo. Ela segura um gemido no fundo de sua garganta e eu tento não revirar os olhos com o quão ensaiado isso soou e, em vez disso, me concentro em como seus lábios são macios. Ela desliza a língua na minha boca e pressiona mais forte contra mim, sua respiração forte esmagando meu peito. Minhas mãos deixam sua cabeça para deslizar de volta para baixo e sobre sua b***a para que eu possa ajudá-la a se esfregar em mim. Eu posso sentir sua umidade e o calor que seu centro emite realmente consegue fazer meu p*u estremecer. Paro de beija-la apenas para umidificar meus dedos de forma safada e desço em direção da sua b****a, me animando por sentir seu corpo respondendo ao meu toque. Massageio seu c******s e encorajo sua pélvis balançando, incentivando que ela mova seus quadris para encontrar meus dedos. Eu me afasto de seus lábios e deslizo minha boca por seu pescoço, mordiscando a pele ali.
— Juan... — Ela implora. — Por favor.
Por ser um cavalheiro, eu dou aquilo que ela quer. Ela joga a cabeça para trás e geme de novo, este soando menos ensaiado do que o outro. Estou fazendo ela perder o controle. Eu deslizo meu dedo para fora e deslizo dois de volta para dentro, meu polegar subindo até que eu estou pressionando o seu p*****g. Seus quadris balançam contra a minha mão e ela grita. Eu volto minha boca para cobrir a dela e tento abafar os sons que ela está fazendo.
Quando suas coxas param de tremer e ela relaxa em torno de meus dedos, eu os puxo para fora e libero seus lábios. Ela olha para mim com uma expressão saciada, sorrindo perversamente. Ela pega minha mão, a que estava apenas dentro dela, e leva meus dedos à sua boca.
Não bastou o prazer que proporcionei, ela ainda saiu irritada após fazer um chilique. Volto a dizer: Odeio a manhã seguinte.
Meu telefone vibra na cabeceira da cama, me levanto apenas para o alcançar. Desbloqueio a tela e abro o w******p para ver que é mensagem do Nicholas, meu irmão, no nosso grupo privado.
Nicholas: Saindo pro clube, vejo vocês lá.
Fernando: Já, Já chego, os gêmeos estão prontos?
K1(Kayan): Já estou aqui.
K2(Kaléx): Para de chamar nós dois de gêmeos cara, temos nome.
Fernando: Ué, mas voces não são gêmeos?
Nicholas: Juan?
O futebol que há dias eles falam é hoje. p**a merda, eu tinha me esquecido.
Eu: me esperem que eu estou chegando.
Levanto de sobressalto e em menos de quinze minutos, eu consegui tomar um banho, fazer a barba e jogar meu uniforme dentro da minha mochila. Em poucos mais de quarenta minutos, estou estacionando em frente ao Del Petra, clube que somos associados e local dos nossos eventuais encontros.