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Sem Saída

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Blurb

Quando abri meus olhos, achei que estaria no inferno.

Podia sentir o calor me queimando por completo, o fogo consumindo cada célula do meu corpo.

Mas ainda não era a hora de descobrir se este lugar hipotético existe ou não.

E não, eu não estava no céu.

Era a própria Terra, o nosso planeta.

Infelizmente, não foi um apocalipse zumbi.

d***a.

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PFF
A bandeira dos Estados Unidos balançava de um lado para o outro. O vento estava em 2.34 hm/h para o norte. Isso realmente fazia sentido para mim. Confesso que não sou totalmente normal, mas sei que alguém está nos alertando. Enquanto eu e minha irmã estávamos no avião, no último fim de semana, pensei comigo: Será que Summer terá um futuro? Ou melhor. Eu terei um futuro? Não tenho mais o otimismo de antes. Os positivistas fazem campanhas pela internet, fazendo as pessoas acreditarem realmente em um grande e novo futuro. Creio que estejam equivocados. São ilusionistas do próximo século, fazendo as pessoas acreditarem em algo fraco, sem estruturas para aguentar todas as coisas tragédias que ainda acontecerão. Talvez este seja seu último verão, Summer. Me arrependi deste pensamento logo em seguida. Ela não merecia isso. Me sinto h******l por tudo, nem mesmo meus amigos acreditam em mim. Summer sorri, comendo o seu chocolate em barra, faltando apenas poucos minutos para o nosso pouso em Nova York. -Ei, Hector. Pare de viajar, termine logo isso. Prova de matemática. O mundo prestes a explodir, e todos aqui, dentro de uma sala de aula, sentados, tranquilizados. X11 = -1, a12 = 0, a13 = 2, a14 =3. Os segundos no relógio acima do quadro passam lentamente, a cada segundo, um tempo perdido. Até quando iremos viver nesta mentira? Olhei para Harlam ao meu lado, ele parecia confuso. Nunca fora bom em matemática. Mas, infelizmente, não podia ajudá-lo. O tempo se esgotara. Saímos pelos corredores do colégio. -É como Hector diz: o mundo vai acabar! Por que ainda temos que estudar estas coisas inúteis? -Paul resmungou. -Enquanto ele não acaba, temos que sofrer até o fim. -City brincou. -Quando eu digo que vai acontecer um apocalipse, eu falo muito sério. -disse, sorrindo. City e Paul trocaram olhares de medo. Às vezes, chegava a acreditar que eles realmente achavam as minhas loucuras totalmente plausíveis. -Preciso ir, meu pai está em casa hoje. -falei. -Que ótimo! -City disse, verdadeiramente animada. -Então os problemas acabaram? Digo, aqueles boatos... -Não sei. É o que irei descobrir hoje. -Preciso a começar o meu treino para m***r zumbis. Ainda não sei usar armas de fogo. -Brinca mesmo, senhor matador de zumbis. -disse. -Não estou brincando, Hector. Eu vou acabar com todos eles. -Paul debochou. -Fiquem tranquilos, tudo vai acabar bem. Vocês viram o último vídeo do PFF? Peace For the Future. -Positivistas. -disse, rindo. -Claro que não. -Vocês viram o anúncio do presidente ontem? Também tem no site oficial. Ele pediu para ficarmos tranquilos. Se formos prudentes, nada de tão r**m vai acontecer. -Eles mentem. Todos eles. -vociferei. -Vocês não entendem? City e Paul trocaram olhares novamente. Tristes, ou apenas iludidos. Deviam estar pensando em como eu sou insano. -Nós acreditamos em você. -City sussurrou em meu ouvido em um abraço. Suspirei, fechando os olhos por alguns segundos. -Vejo vocês mais tarde. -disse, enfim. -Mande notícias. -Paul resmungou. O sol castigava a todos. Mas não demorei muito a chegar em casa, eram apenas alguns minutos. Fui caminhando, o que muitos não faziam mais. Enquanto andava pelas ruas da cidade, observei as pessoas, uma a uma. Como a criança sentada, com um vestido azul, próximo a um grupo pequeno de positivistas. Eles vestiam uma blusa verde que dizia: "Não se preocupem, tudo ficará bem." Até quando viveremos nessa mentira? Assim que entrei, me deparei com Summer assistindo desenho animado.Ela estava com seus cabelos soltos, um vestido amarelo, descalça. E então sorri para ela, mas ela continuou séria, com os olhos fixos no programa. Estranhei, mas talvez ela realmente estivesse bem concentrada. Joguei minha mochila no sofá, e fui até a cozinha. -Summer, papai está aí? -perguntei em voz alta. E ela não respondeu. Peguei um copo com suco e voltei imediatamente para sala. Summer não mudara de posição. "Precisamos achar um novo planeta. Eu e meu cachorro iremos voar até ele. " Desenho educativos, pensei. Desligue. -disse para a televisão. Parei diante de minha irmã e movimentei meus braços, e sem seguida todo o meu corpo. Ela continuava intacta. -Summer, acabou a brincadeira. -disse, pegando os seus ombros, sacudindo-a. Ela não respondeu. -Não quero jogar água em você, então, colabore. Está me deixando preocupado, Summer. -terminei a frase com a voz falha. -Mãe! -gritei em seguida, correndo pelas escadas. Chegando no segundo andar, hesitei. Tudo parecia tão duvidoso. Por um segundo pensei em gritar: "Desliguem as câmeras, em que programa eu estou? ". -Mãe. -repeti, entrando em seu quarto. Ela estava sentada em sua cama, apavorada. Seus cabelos escuros estavam como um ninho atrofiado. Mesmo de longe, vi a lágrima caindo em seu rosto. Corri, abraçando-a. -Mãe, o que aconteceu? Onde está Antony? Silêncio. Ela continuava a chorar. -O que aconteceu? -perguntei novamente. -Seu irmão. -mamãe disse, entre suspiros. -Ele foi infectado. O apocalipse irá começar em breve, pensei. Me arrependi em seguida de meu pensamento t**o e egoísta. -Mas... Como? Ele... -Também não sabemos. -mamãe disse, e começou a chorar, desesperadamente, em meus ombros. -E meu pai? -perguntei, enquanto estávamos abraçados. Eu estava prestes a chorar. -Está chegando em alguns minutos. -Vamos descer, não podemos deixar Summer sozinha. Desci com mamãe lentamente, degrau por degrau. Suas pernas estavam frágeis como papel. A dor enfraquece até os mais fortes. Meu pai estava sentado no sofá, vendo alguma coisa em seu celular. Sua gravata estava no chão, jogada. Seu terno em cima da mesa de centro. -Consegui uma reversa de isolamento para nós na Zona 4. Lá certamente estaremos seguros deste caos. Maldito vírus. -ele disse, se levantando. -Viu a Summer? -perguntei, olhando por todos os lados. -Acabei de chegar, filho. Mas não ouviu o que eu acabei de dizer? Nós conseguimos uma reserva na Zona 4. Não é incrível? -papai sorriu, abrindo os braços. Seu semblante mudou logo depois. -Está chorando? -Pai, a Summer deveria estar aqui. -olhei para o chinelo de minha irmã, próximo a porta. -Antony foi infectado. -mamãe disse, enfim. E então papai desabou. Abriu a porta e saiu de nosso apartamento em desespero.

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