CAPÍTULO 4

1887 Words
Mateo Smith Eu me aproximo da mais bêbada de todas assim que o meu motorista sai com Louise, ela não ficou muito feliz mais foi com ele. - Eu não vou para casa com você. – Ela bate o pé vendo que está sozinha comigo na sala. - Eve não complique as coisas para nenhum de nós dois. - Eu vou chamar um taxi assim que eu achar o meu celular, ou posso ligar para o meu padrinho vir me buscar. – Ela fala procurando o celular na bolsa, ligar para o meu pai está fora de cogitação, isso só me traria mais problemas, já até imagino as reclamações no meu ouvido dizendo que não cuidei da princesinha malcriada dele. Sempre foi assim, enquanto minha mãe e minha madrinha diziam não, meu pai e meu padrinho diziam sim, e olha só o que temos hoje, Louise e Evelin achando que são donas do mundo. - Acha mesmo que seria uma boa ideia Evelin Miller, entrar em um taxi bêbada, correndo o risco de amanhã cedo está estampando a primeira página de todos os jornais e sites de fofocas? Meu padrinho te mataria e o meu pai me mataria por ter permitido que que você bebesse, como se eu pudesse impedir, então você vai para a mansão comigo quer goste ou não. – Ela me olha pensado no que falar, mais no fundo ela sabe que tenho razão. - Tudo bem eu vou com você, mais não me dirija a palavra em nenhum momento e eu não estou bêbeda. – Eu balaço a cabeça, ela é a mais bêbada de todas. - Vamos Eve, e não se preocupe que eu também não faço muita questão de ter a sua voz entrando nos meus ouvidos. – Ela fecha a bolsa irritada e sai na frente e eu vou logo atras. Como ela conhece o meu carro, assim que chegamos ao estacionamento eu destravo e ela entra no lado do passageiro, eu vou para o lado do motorista. Mais no que ela estava pensando quando resolveu vestir um vestido tão curto quanto esse que está em seu corpo? Além se ser um transparente também, mais a infeliz esta linda, isso eu tenho que admitir. - O que você está olhando? - O quanto falta vergonha na cara pra você. – Respondo e ligo o carro o colocando em movimento me concentrando no trânsito. Acatando ao pedido dela nenhum de nós dois fala nada durante a viajem até que em um certo momento ela fala. - Por que nos dois nunca nos demos bem? – Que tipo de conversa é essa agora? - Eu não sei, o que eu sei é que sempre te achei insuportável desde criança. – Ela fica me encarando e eu a olho de relance rapidamente, já que estou dirigindo. - Eu sempre te achei bonito. Acho que por isso que sempre peguei no seu pé, eu tinha ciúmes de você com o meu pai. – Eu acabo sorrindo do que ela fala. - Você realmente está muito bêbada. - É, eu sei, e é só por isso que estou conversado com você, porque estou bêbada e se Deus quiser amanhã eu não vou lembrar de nada o que aconteceu hoje. - Por que tinha ciúmes de mim com meu padrinho? – Ela volta a me olhar quando faço essa pergunta, mas isso me deixou curioso, nos dois nunca conversamos. - Porque você é perfeito em tudo, o filho homem que ele sempre quis ter mais não pode, e agora o meu pai quer te dar tudo o que é meu. – Eu sei do que ela está falando, a fusão das empresas Miller com o Grupo Smith. - Ele quer fazer isso para o seu próprio bem, já que você não quer e nunca demostrou interesse em administrar o que é seu por direito. – Ela balança a cabeça. - Eu deveria ter nascido homem, assim ele ficaria feliz em ter um herdeiro. - Está enganada, você é a luz da vida do meu padrinho e por incrível que pareça do meu pai também, e ele tem um herdeiro, você é esse herdeiro, mais é você também que não quer abrir mão da sua carreira para administra o que é seu, e Andrew Miller nunca vai te obrigar a fazer uma coisa que não quer, ele te ama demais para fazer isso. – Ela dá um sorriso fraco. - É por isso que todos gostam de você. - Por que está dizendo isso? - Você sempre sabe o que dizer na hora certa, sempre faz tudo certinho, Mateo Smith nunca erra, jamais, é por isso que você vai herdar tudo, tudinho mesmo, o herdeiro da sua família e da minha, só espero que a mesada que você vai me dar seja no mínimo generosa, eu sou uma mulher cara. – Nesse momento eu estaciono na garagem da mansão e ela pula do carro como se estivesse fugindo de mim, como se eu fosse o culpado do que meu padrinho quer fazer, ela não consegue entender que ele está fazendo isso para o próprio bem dela, para assegurar que ele continue tendo a vida que tem. - Evelin volta aqui. – Ela finge não me escutar e sai andando cambaleando se batendo nos outros carros correndo o risco de acionar algum alarme e acordar a casa toda. - Vem aqui estou falando com você. – A pego pelo braço com força e ela se choca em mim. - O que você quer? – Ela pergunta com os dentes cerrados e posso perceber que está com raiva. - Está enganada a tudo o que pensa ao meu respeito, e se vou te falar isso é porque sei que realmente amanhã você não vai lembrar de nada porque esta bêbada demais, mais não pense nem por um segundo que ser o herdeiro de um império como o da minha família é fácil para mim. - Você sempre se orgulhou disso. - Sim, eu me orgulho mais não pense que é fácil, enquanto você e Louise brincavam de bonecas eu estava estudando, enquanto vocês duas estavam fazendo castelos de área na praia eu estava assistindo vídeos para entender como a bolsa de valores funcionava, enquanto as duas estavam fazendo compras por Paris eu estava enfiado dentro de um escritório com o meu padrinho aprendo a administra uma empresa que era muito maior do que eu imaginava, porque o meu pai se encarregava de me fazer estudar mesmo quando estávamos de férias na sua casa. Eu não tive a infância que vocês tiveram porque eu nasci para ser quem eu sou, o herdeiro da família Smith e me orgulho muito disso mesmo tendo que abrir das brincadeiras de menino, então não seja infantil jogando em cima de mim as suas frustrações, você não quer herdar a sua fortuna, e em consequência ela vai vir para as minhas mãos eu querendo ou não, eu nunca vou te deixar sem nada, não teria coragem de fazer isso, porque é a sua herança e eu vou cuidar de você. – Falo cada palavra olhando nos olhos dela e quando tento me afastar ela segura o meu braço. - Mateo. – Eu chego a engolir em seco pelo jeito que ela chama o meu nome. - Evelin você precisa subir para o seu quarto e ir dormir, não tem ideia do tamanho da ressaca que vai senhor amanhã de manhã. - E se eu não quiser ir dormir? – Deus o que essa mulher quer fazer. - O que você quer Eve? – Pergunto olhando em seus olhos, mais em vez de me responder ela gruda sua boca na minha e me beija. - O que você está fazendo Evelin? – Falo a afastando um pouco de mim. - Eu não vou lembrar de nada amanhã então...- Eu entendo o que ela fala e não consigo me controlar e a tomo em um beijo faminto. Nossas línguas pressionam e duelam, quase uma dança de poder. Evelin geme na minha boca e os dedos afagam meu couro cabeludo, meu pescoço, meus ombros. Chupamos nossos lábios soltando sons, acaricio suas costas, pegando sua b***a e apertando. Ela abre bem as mãos para afagar meus braços. Parece se deliciar com meus músculos. Abrindo um os olhos, pego-a nos braços, as pernas envolvendo minha cintura e levo-a para dentro de casa e em momento algum, nossas bocas se desgrudam uma da outra. Nós dois chegamos no andar dos quartos rápido e afoitos. Coloco-a no chão ao lado da porta e pressiono seu corpo na parede. Levanto sua perna até envolver minha cintura, agarro sua coxa e seguro seu pescoço e percebo que ela gosta quando faço isso. - Mateo...- Ela fala ofegante. - Não podemos fazer isso Eve. – O meu lado racional fala mais alto, mais Evelin no momento é uma tentação grande para a minha sanidade. Pegando com as duas mãos meu rosto, ela junta sua boca com a minha e eu aprofundo o beijo, chupando sua língua forte e duro enquanto ela solta gemidos altos. Ela me puxa, agarrando-me pela camisa, querendo tirá-la de mim e eu abro a porta. Nós quase caímos quando estramos dentro do quarto. Girando seu corpo, deslizo o zíper para baixo e arranco o vestido do seu corpo. Envolvo seu corpo por trás, inclinando o meu, suas costas coladas no meu peito e corro minha mão pela sua cintura fina até conseguir apalpar sua b****a por trás. - Ah... Isso... - Ela joga a cabeça para trás, expondo seu pescoço e eu mordo, sentindo a pulsação na ponta da minha língua. - Não podemos Eve. – Ela bufa frustrada. - Tem razão, nos não podemos mais eu quero você. - Eu também quero mais a gente se odeia. - Sim, nos odiamos. - E você está bêbada. - É, eu estou mesmo. - Amanhã você não vai lembrar de nada. - Não, não vou. - É melhor você tomar um banho gelado e ir dormir. - Tem razão. – Ela fala e se vira de frente me beijando novamente e eu esfrego a minha excitação nela. - Você já fez isso alguma vez? – Ela me olha nos olhos. - Já, você não? – Sinto meu corpo tensionar no mesmo instante. Como assim ela não é mais virgem? - Você não é mais virgem!? - Não, você ainda é virgem Mateo? – Ela pergunta curiosa. - Claro que não, eu já fiz sexo e muitas vezes, agora você... - O que tem eu? - Você não é virgem. - E o que tem isso? Você também não é. – Eu não vou discutir isso com ela porque vai parecer machista da minha parte, mas eu não gostei nem um pouco que saber que ela já foi de outro homem. Mas eu não deveria me importar com isso porque ela também não é minha. - Vá tomar um banho e durma. – Beijo a testa dela e me afasto do seu corpo tentador. Saio do quarto sem olhar para trás ou é capaz de eu voltar e terminar o que começamos. Depois de hoje vai ser muito difícil ficar perto dela, mais do que já era, e para a minha sorte somente eu vou ter nas minhas lembranças o que aconteceu hoje.
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