CAPÍTULO 1

1862 Words
Mateo Smith NOTICIARIO “Mateo Smith, herdeiro de uma das maiores fortunas do mundo foi visto saindo de um dos hotéis de luxo de sua família acompanhado da princesinha da família Jones. Será que finalmente o brilhante herdeiro será laçado pela mimada Aline Jones?” Acabo sorrindo da notícia porque isso só pode ser uma piada, aquela pirralha gosta de se aproveitar de mim e o pior é que eu deixo. - MATEOOOOO... - MATEO, MATEO, MATEOOOO... – Essa é outra que não sai do meu pé. Vou até a porta do quarto e abro, porque se estivesse aberta ela já teia invadido. - Por que fechou a porta? - Justamente para você não entrar. – Respondo voltando a entrar no meu closet para terminar de me arrumar. - A cada dia que passa fica mais insuportável, mamãe fala que você herdou isso do papai. – Sinto vontade de rir já que papai faz exatamente tudo o que mamãe quer. - O que você quer me incomodando tão cedo? Não era para você está brincando de diretora do grupo Smith? – Recentemente minha irmã assumiu o cargo que pertencia a mamãe na empresa. - Olha quem fala mini CEO que está sendo treinado para assumir o comando da família e da empresa. - E você está morrendo de inveja. - Inveja? De você? Nunca irmão, estou muito satisfeita com o cargo que tenho dentro da empresa. – Ela se aproxima de mim e toma a gravata das minhas mãos e começa a arrumá-la em volta do meu pescoço e ela só faz isso quando quer alguma coisa. - Louise Smith, o que você quer? - Preciso de um favor. – Seja lá o que ela quer a resposta é não. - Não. - Por favor Mateo, eu tenho uma reunião importante em alguns minutos na empresa e prometi a Eve que iria buscá-la no aeroporto. – Agora que o não é grande. - Mas nem pensar. - Mateo eu estou pedindo por favor. - E eu já disse que não. – Ela aperta a gravata com força no meu pescoço e usa o golpe mais baixo de todos. - Foi você quem pediu. - Louise Smith não se atreva a fazer isso. – Antes que consiga segurá-la a infeliz da minha única irmã sai correndo do meu quarto. Sempre que eu digo não a alguma coisa que ela quer faz isso, usa papai e mamãe contra mim. Término de me arrumar e pego minha pasta pronto mais um dia estressante de trabalho, não é nada fácil comandar uma empresa tão grande como o grupo Smith, meu pai continua sendo o CEO mais quem faz o trabalho pesado agora sou eu, mas ele sempre está de olho em mim como um gavião. Saio do quarto e logo estou nas escadas e desço cada degrau já ciente do que vou ser obrigado a fazer, o que já faz estragar o meu dia. - Bom dia mamãe. – A cumprimento assim que chego à mesa de café da manhã onde papai ocupa a cabeceira como sempre. - Pai. - Antes de ir para a empresa vá ao aeroporto buscar Evelin, ela chega hoje de Paris, sua irmã prometeu ir buscá-la mais teve um compromisso de última hora na empresa. – Olho para a minha irmã que segura o riso, mais essa vai ter volta. - E por que não mandam um dos motoristas buscá-la? Eu não tenho tempo para perde com futilidades. - Ir buscar minha afilhada que por sinal é filha do seu padrinho é uma futilidade? Você já é um homem feito Mateo, então aja como um e largue de picuinhas infantis com a garota. É com esse tipo de atitude que você quer me provar que já está pronto para assumir o meu lugar na empresa é na família? – Eu resolvo não responder para não falar merda para o meu pai logo tão cedo da manhã, mas ele odeia ser ignorado. - RESPONDA MATEO, TE FIZ UMA PERGUNTA. – Ele fala alto batendo a mão na mesa assustando minha mãe e irmã. - Não senhor. - Ivan isso não é jeito... - Stela não se meta na criação que dou ao meu filho, ele tem que ser um homem forte e pronto para encara o mundo de frente é isso que todos esperam dele, ele vai se tornar uma magnata no mundo dos negócios, famílias inteiras dependem do pulso firme que ele terá que ter em frente aos negócios da empresa, não foi fácil para mim e também não vai ser fácil para ele, mais diferente de mim ele tem um pai para orienta-lo, coisa que eu não tive. – Ninguém tem coragem de falar nada porque esse é um assunto delicada na família, meu avô morreu de uma forma um tanto infeliz e meu pai passou anos para superar o ocorrido. - Mateo meu filho vá buscar Eve e a traga para cá, prometemos ao seu padrinho que ela ficaria bem conosco, vamos cuidar dela tão bem quanto ele cuida da sua irmã quando ela vai para Paris. – Mas era só a p***a do que me faltava, a infeliz ainda vai ficar hospedada na minha casa. - Será que eu posso pelo menos saber o que Evelin Miller vem fazer na California que não pode fazer em Paris? - Ela participará da nova campanha de marketing do grupo Smith, como a empresa é a principal patrocinadora dela nada mais justo do que ela, como uma das mais lindas modelos de Paris faça a nossa campanha. – Eu chego a engolir em seco com essa informação. - E quem aprovou essa merda que eu não fiquei sabendo? - Eu aprovei, algum problema? – Mas é claro que ele aprovou. - Não papai, não tem problema nenhum. - Ótimo que bom que esclarecemos tudo, agora se apresse que minha queria afilhada já deve estar esperando, e lembre-se nada de picuinhas, seja o homem que tem quem ser. – Meu pai um dia vai se arrepender de me dar esse concelho tantas vezes. Término de tomar o meu café da manhã, e de vez ir para a empresa vou buscar a pirracenta, não nos vemos a cinco anos mais imagino que deve permanecer chata como sempre. Todas as vezes que ela veio ficar com a minha família nos últimos cincos anos eu tive a sorte de estar viajando, e sempre que vou a Paris a negócios visito meu padrinho mais sempre dou sorte não a ver. Nunca nos demos bem, desde crianças somos assim e espero sinceramente que ela tenha mudado seu jeito topetudo de ser. Não demora muito e o motorista que sempre anda comigo para em frente aos portões do aeroporto e logo avisto ela, Evelin Miller com duas malas uma a cada lado do corpo. Assim que ela avista o carro abre um sorriso, com certeza deve pensar que é minha irmã, o motorista desce do carro e pega as bagagem dela colocando na mala. - Senhoria Miller por favor entre no carro. – Chego a sorrir só de imaginar o susto que ela vai levar ao me ver no banco traseiro do carro. - Quem está no carro? Onde Louise está? – Escuto ela questionando o motorista que não fala nada apenas abre a porta do carro para que ela entre. Quando ela me vê, encara-me como se eu fosse um monstro e isso me incomoda um pouco. - Louise está ocupada, entre no carro. – Isso não é um pedido e sim uma ordem clara para que ela entenda que não estou para brincadeiras. - Eu não vou entrar no seu carro. – Pelo jeito nada mudou, continua tão desobediente como antes. - Devolva minha bagagem. – Ela fala para o motorista que apenas me olha esperando por uma ordem. - Coloque ela no carro agora mesmo. - Mateo Smith como se atreve? – Eu não a respondo apenas faço um sinal para que o motorista a coloque no carro, mais a infeliz e mais rápida do que o homem. - Não encoste em mim. – Sem outra alternativa o jeito sou eu mesmo colocá-la dentro do carro. Abro a porta e saiu, ela ainda tenta fugir mais eu a pego no primeiro movimento e a jogo dentro do carro de qualquer jeito e quando entro batendo a porta logo em seguida o motorista coloca o carro em movimento. - Mateo Smith eu vou te acusar de sequestro. - Não me importo nem um pouco. – Ela bufa irritada. - Nos odiamos desde sempre, por que veio me buscar? - Acha mesmo que eu teria vindo te buscar se não fosse por Louise? Você me irrita ao extremo garota mimada eu nunca estaria em sua presença por livre e espontânea vontade. – Ele serra o olhar em minha direção e não fala nada, apenas pega o celular e começa a mexer no aparelho.  Não ligo para o que ela vai fazer e passo a olhar pela janela até que escuto ela fala algo me deixa mais furioso ainda. - Mãe Stela, eu sinto tanto a sua falta. – Mais que desgraçada, ela sempre chama mamãe de mãe Stela por significar madrinha, e ela também sabe que minha mãe e o meu ponto fraco. - Evelin. – A chamo em um sinal claro de advertência que ela finge não ouvir. - O Mateo... – Antes que ela fale uma besteira eu tampo sua boca com a uma mão e a outra eu pego o telefone. - Mãe não se preocupe, ela está bem e já estamos a caminho da mansão. – Desligo antes que mamãe fale alguma coisa. - Quem te deu permissão de falar no meu telefone? - É a minha mãe e falo com ela quantas vezes quiser. - Mais não no meu telefone, agora ele está infectado. – Eu resolvo ignorar para não fazer algo que me arrepende depois. Ela fica em silencio mais não por muito tempo, já que parece que ela não perdeu o costume de me irritar. - Ainda está sendo treinado quem nem um cachorrinho pelo meu padrinho? - Um cachorrinho que tem poder o suficiente para romper o seu contrato de patrocínio com o grupo Smith. - Você não se atreveria, não passa de um...- Agora eu perdi a paciência. Vou para cima dela e a prendo no banco e seguro com força em suas bochechas o que a faz arregalar os olhos. - Olha aqui Eve, eu não sou mais o moleque que você ficava provocando então pense muito bem antes de me irritar, se coloque em seu lugar e para o seu bem se mantenha afastada de mim, eu posso ser um cachorro mais não se esqueça de quem é que me treina, sabe muito bem o homem que o meu pai é, e acredite garota eu posso ser muito pior do que ele. – A solto de uma vez que se afasta de mim dentro do carro, e é bom que seja assim mesmo, Evelin Miller não me conhece mais como acha, posso não ser como meu pai ainda mais pretendo ser muito melhor do que ele. 
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