Capítulo IV - Diferente

1076 Words
Adriano entrou em sua casa sentindo - se aliviado. Fazia meses que procurava alguém para a vaga de Nutricionista, mas não conseguia ninguém disponível para começar a trabalhar. Isabella que além de ser a sua melhor enfermeira também era de sua total confiança, sugeriu alguém para a vaga. Ela disse tratar - se de sua melhor amiga. Alguém que considerava uma irmã, e que estava a um ano formada, mas não conseguiu um emprego. - Boa noite Senhor. - Boa noite Bruna. Algum recado para mim? - Sim. A sua mãe ligou e pediu que retornasse. - Obrigado. Que cheiro delicioso. É lasanha? - Sim Senhor. Sirvo em 10 minutos. - Perfeito. Vou tomar um banho e já volto. A Renata veio aqui hoje? - Não Senhor. Mas o motorista dela veio pegar as coisas. - Óptimo. Espero que nada tenha ficado. Não a quero por aqui. - Não se preocupe Senhor. Todos estão avisados. Ela não vai nem chegar perto da entrada. - Excelente. Já volto. m*l posso esperar para provar essa lasanha. Após o jantar, Adriano sentou diante do computador e verificou o processo de Ana Gabriela. Ela era muito inteligente e linda também. Lembrou da forma como ela respondeu as perguntas de Ariella. Estava nervosa, mas conseguiu manter a calma e agir com naturalidade. Adriano queria saber mais sobre ela, mas devia ir com calma. Ainda tinha a questão de Renata para resolver. Não a podia manter por perto. Renata era boa médica, mas fora do ambiente profissional comportava - se de forma muito escandalosa. Por outro lado, Renata estava na sua sala quando a mãe entrou e a viu gritando com o celular. - Filha! O que houve? Que gritaria é essa? - Estou a ligar para o Adriano, mas ele não atende. - Vocês terminaram filha. Deixa ele em paz. - Ele terminou comigo Mamãe. - Sim. Porque você não o deixa fazer nada. Você o sufocava, e nenhum homem aguenta mulher grudenta. Ao ouvir as palavras da mãe, Renata deixou o telefone de lado. - A Senhora tem razão. Ele sempre disse que eu não respeitava o espaço pessoal entre nós. - Sinto muito querida. Mas, a culpa foi tua. Se você agir como uma persegidora, isto vai acabar m*l. - Eu o amo mãe. - Não Renata. Você é egoísta e caprichosa. Sempre achaste que ele fosse tua propriedade, mas não é assim que as coisas funcionam. Vocês terminaram. Aceita que dói menos. Alice deixou a filha sozinha. Sabia que tinha culpa por Renata ser tão mimada, e por isso fazia questão de dizer sempre o que pensava. A sua filha não amava Adriano. Queria apenas exibir - se com ele. Afinal, os Botelho eram praticamente donos de tudo, e Adriano era o solteiro mais cobiçado pelas mulheres da cidade. Até mesmo pelas casadas. Ana Gabriela e sua Avó entraram no restaurante e viram Isabella. - Boa noite. Achei que não vinham mais. - Oi amiga. A Vovó tinha que terminar algumas coisas. Esperaste muito tempo? - Não exatamente. Mas estava preocupada. Sentem - se. Pedi uma Pizza Família. - Obrigada Isabella. - Por nada Vovó. Hoje é um dia de comemoração. - Verdade amiga. Vovó! A senhora vai poder fazer aa consultas lá a clínica. Com direito á seguro de saude. - Isso mesmo. E soubeste da mudança? - Mudança?! - Sim. Para a Vila Residencial dos Médicos. É maravilhosa e enorme. Parece uma pequena cidade. - Bom saber disso. - Filha! A mudança será oproma para você. - A Senhora vai comigo Vovó. - De jeito nenhum. Tu já estás grande demais para andares pendurada comigo. - A sério Vovó? - É claro meu amor. Tenho muito orgulho da mulher que és. És adulta e tens direito á tua privacidade. Eu fico bem. Elas jantaram e Isabella contou como eram as festas de aniversário da Clínica. - Este ano o tema sera Protecção Ambiental. O dinheiro arrecadado vai para uma instituição que trabalha nesta área, e para a construção de um Parque Infantil com jaedims e tudo mais. E claro, sem prejuízo para o ambiente. - Estou realmente feliz por saber que vou trabalhar com pessoas tão incríveis. - Eu também tenho orgulho disso amiga. E amanhã já podemos ir tirar as medidas para o traje. A Senhora Botelho faz isso todos os anos. Ela tem um contrato exclusivo com a melhor estilista de sempre. - E quem é?....- Ana perguntou mastigando um pedaço da sua pizza. - Elena de Camargo. Ao ouvir e reconhecer o nome de sua filha, Ana engasgou - se e quase desmaiou. - Vovó! O que houve? A Senhora está bem?....- Gabriela e Isabella ficaram preocupadas. - Estou bem meninas. Já passou. Só engoli rápido demais. Estou bem agora. Isabella pediu que o resto da Pizza fosse embrulhada para viagem e pediu outras coisas também. Elas foram para casa. Gabriela dirigiu em silêncio. Percebeu como a Avó ficou ao ouvir o nome de Elena Camargo, mas não quis pensar mais no assunto. Elena foi deitar e Gabriela foi despedir - se da sua amiga. - Ela ficará bem amiga. Não fiques assim. - Não é isso Isabella. É que a Vovó está a esconder alguma coisa. - Como assim? Já falaste com ela? - Sim. Ela negou, mas eu a conheço bem demais e não pude insistir. - Oh amiga! Será que tem alguma relação com os teus pais? - Não sei. Mas, eu pretendo descobrir de alguma forma. Mas, eu iria preferir que ela mesma me contasse. - Não penses nisso agora e nem a pressiones. Amanhã será um dia especial. Descansa está bem? - Tudo bem. Até amanhã amiga. - Até amanhã. Ana Gabriela foi dormir. Iria começar a trabalhar no dia seguinte. Chegaria cedo para ter contato com o prontuário e ficha dos seus pacientes. Seria um novo ambiente e tinha que se adaptar.Tudo daria certo. Tudo iria correr bem. Gabriela decidiu que usaria a sua determinação no trabalho. Não tinha que fazer as coisas para agradar. Apenas iri realizar um bom trabalho, ter a amizade e confiança das pessoas certas e poderia seguir com a sua vida. Sabia exactamente que não seria nada fácil. Aliás, nada poderia ser assim tão fácil. Ela gostava de desafios. De lutar para obter as coisas por merecimento. E se tinha sido aceita para trabalhar com os Botelho. Então devia demonstrar que era merecedora da oportunidade que acabava de receber na sua vida.
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