Capítulo XLV - Acabou

618 Words
Após um mês e uma pequena diminuição da intensidade das náuseas, Ana Gabriela e Adriano retornaram á sua casa. Maria e Joana foram com eles, pois Ana Gabriela assim decidiu. Na entrada, Adriano a carregou no colo, e após beijar a esposa disse: Bem - Vinda ao seu novo lar Senhora Doutora Ana Gabriela Botelho. - Muito Obrigada Doutor Botelho. Garanto que será um lar muito, muito feliz. - Sejam bem-vindos Senhor e Senhora Botelho. - Obrigada Maria. Por favor peça para levarem a nossa bagagem está bem? - Sim Senhora. E precisam de mais alguma coisa? - Sim. Amanhã teremos uma recepção para a nossa família. Em 10 minutos vou á cozinha e tratamos dos detalhes. - Sim Senhora. Licença. - Obrigada Maria. - UAU! Você realmente é a Senhora desta casa. - Sim eu sou. E ela vai ser um verdadeiro lar. Isso eu te garanto. - Nunca duvidaria. E como estão as tuas náuseas? - Controladas. Por falar nisso, ainda não pensamos em nomes para o nosso bebê. - Faremos uma lista mais tarde. Agora preciso de um banho e comer alguma coisa. - Vai para o teu banho amor. Eu preciso falar com a Maria e a Joana. Amanhã a casa estará cheia e precisamos nos preparar. - Está bem. Desço em 15 minutos amor. Ana Gabriela foi até á cozinha e deu instruções às suas funcionárias. Ela pretendia contratar mais duas porque queria que Maria seria promovida para cuidar unicamente do bebê Botelho. Após tudo acertado, foi posta uma mesa no jardim para o casal almoçar. Ainda estavam a conversar quando viram Pedro Luciano chegar e ele parecia preocupado. - Finalmente o meu casal favorito voltou. Sejam bem-vindos de volta. - Olá primo. Obrigado. Senta! Vamos almoçar. - Obrigado. Eu lamento aparecer sem avisar, mas eu não trago boas notícias. - Como assim? O que aconteceu?...- Gabriela ficou preocupada. - Se acalme amor. Fale Luciano. O que aconteceu na nossa ausência? - A Renata está morta. - O Quê?! Morta? Tens a certeza? - Sim primo. Ela se suicidou após ver a notícia do vosso casamento. Ingeriu vários medicamentos e teve uma overdose. Nem houve tempo para a socorrer. - Eu nunca gostei daquela mulher. Ela me fez muito m*l. Mas nunca desejei a morte dela. - Eu sei amor. Eu também não desejava isso. Quando foi isso Luciano? - Três dias depois da vossa viagem. Ninguém podia estragar a vossa lua de mel com essa notícia horrível. - Obrigada Luciano. A família dela apareceu? - Sim. Eles a enterraram longe daqui. Quando souberam do que ela fez não suportaram a vergonha. - Certo. É triste mas já passou. Vamos seguir a nossa vida. Nada podemos fazer. - Eu vou pedir a Maria que traga café para nós. Licença. Quando ficou a sós com o primo, Adriano voltou a falar. - Não quis dizer na frente da Gabriela, mas estou aliviado. Não sei como poderia viver na mesma cidade que a Renata, mesmo ela estando presa. - Eu te entendo. E todos nós nos sentimos aliviados. Ela se foi e nós ficamos. Já aconteceu. Durante a noite Ana Gabriela e Adriano fizeram duas listas de nomes para bebês. Decidiram ser surpreendidos e não saber o sexo. O quarto seria branco no começo, e após o nascimento fariam a mudança certa. Tudo estava a correr bem e no caminho para dar certo. Renata tinha provocado a sua própria desgraça. Causou m*l demais e no final não suportou ver todos felizes. Tirou a sua vida e ainda assim não teve grande valor exceto para a sua família. Seu final foi trágico, mas o final de quem ficou tinha tudo para ser unicamente feliz e inesquecível.
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