Uma semana após a festa de Daniel e o beijo trocado, ele e Victória começaram um romance as escondidas. Esstavam felizes e apaixonados. Apenas Paula sabia deste romance, ou pelo menos era o que eles pensavam.
Raquel Mendes é uma mulher má e perigosa, capaz de tudo para afastar do seu filho qualquer mulher que não fosse do seu agrado. Ela mandou investigar a vida de Victória, e descobriu que era bolseira, mas optou por afastá- la usando o próprio filho.
- Raquel! Preciso da tua ajuda...- Millena disse ao entrar na sala onde Raquel estava.
- É por causa daquela garota que está com o meu filho?
- Sim. Ele nem olha para mim por causa dela.
- Calma Millena. Eu garanto que isto vai acabar no final de semana.
- Acabar? Como?
- Espera e verás...
Passado quase dois meses, Raquel ainda não havia feito nada.
Roberta a mãe de Victória, ligou a avisar que seu pai estava doente, e por isso não poderiam ir passar o natal com a filha.
Victória então decidiu ir ver os seus pais, só tinha que avisar Daniel.
Tinha também uma novidade para ele.
Ligou para ele, mas não atendeu.
- Calma amiga. Não aconteceu nada.
- Não sei Paula. Ele já devia ter chegado. Vou á casa dele.
Estou preocupada.
- Eu te acompanho. Não podes ir sozinha e com essa chuva.
Eram 18:00 de sábado e chovia.
Victória foi até á Mansão dos Lopes Mendes. Desceu do carro acompanhada por Paula e tocou a campainha.
Raquel Mendes abriu a porta e falou:
- Olá Maria Victória.bEstava a tua espera.
- A Senhora me esperava? O que aconteceu?
- Sim. Entrem. Tenho algo que o meu filho deixou para você.
- Onde está o Daniel?
- Desculpa querida. Ele não te contou?
- Senhora Raquel! Por favor chame o Daniel.
- Calma menina. Quem é você?
- Sou a melhor amiga da Victória.
O meu nome é Paula.
- Está bem. Assim podes aconselhar a tua amiga.
Raquel abriu um armário e tirou de lá um envelope.
- Toma querida. Ele deixou isso para você.
Victória recebeu o envelope e abriu.
Reconheceu a letra de Daniel.
A carta dizia:
Maria Victória.
Eu realmente gosto muito de ti, mas descobri que não era amor.
Lamento dizer isso por carta, mas...Eu não te amo.
Fica longe de mim. Sei que estás grávida, mas acredito que o filho não é meu. Eu não quero saber dessa criança. A Millena é o amor da minha vida, e vamos casar em breve.
Seja feliz e me esqueça. Não podia ser feliz ao lado de alguém como você... Pobre e ingénua.
Adeus Victória.
Victória quase desmaiou e Paula a amparou. Ela guardou a carta, olhou para Raquel e falou:
- Diga ao seu filhinho que nunca mais vai ouvir falar de mim. Eu desejo que ele e aquela bruxa sejam muito infelizes. Vamos embora Paula.
Paula seguiu a amiga sem dizer nada.
No carro, Victória pôs a mão na barriga e falou...
- Ele jamais vai ter direitos sobre o meu filho. Ele o rejeitou.Jamais o perdoarei por isso. Esta noite a Victória Andrade, a garota ingénua morreu.
- Calma amiga. Eu lamento, mas acho que tem alguma coisa errada aqui.
- Como assim?
- O Daniel não é o tipo que terminaria tudo por carta, e além disso, todos sabem que a mãe dele jamais te aceitaria como sendo a esposa dele.
- Desconfiasse de alguma coisa?
- Sim. Que ele é inocente.
- E se não for?
- Então você não o ama o suficiente.
Pensa bem! Você o ama, mas não confias nele?
- É claro que amo e confio.
- Perfeito. E o que diz o teu coração?
Que ele é inocente ou culpado?
- Inocente. Mas, onde ele está?
O que aconteceu?
- Não sei. Mas, é melhor irmos embora. Não te esqueças amiga.
Guarda no teu coração que o amas e confias nele.
- Assim será... - Maria Victória tinha os olhos húmidos. Assim será... - Ela repetiu.
Onde estava Daniel? O que será que tinha acontecido com ele?