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O Namorado Da Minha Irmã

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??LIVRO ADULTO CONTÉM LINGUAGEM IMPRÓPRIA E CENAS DE SEXO EXPLICITA.??

Trabalhar em um clube de Stripper era tudo que eu conhecia antes da minha vida virar uma bagunça.

Bem ela ja era uma merda, graças ao meu desespero falta de sorte e um corpo escultural eu era uma forte candidata ao tráfico humano.

Isso ate eu conhecer Stive Parck meu pai podre de rico, mais como nem tudo são flores eu descobri que estava sentindo desejos sexuais pelo namorado super quente da minha irmã.

Mal eu sabia que Kaydan Adams poderia ser o d***o em pessoa, como se a faculdade já não fosse assustador o bastante, eu tinha que sobreviver aos meus irmão que estavam disposto a fazerem da minha vida um inferno.

Quente cheio de segredos e com muita tensão s****l.

?Livro com conteúdo adulto linguagem imprópria, cenas de sexo e bullying.

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Três Semanas Antes
Mentira! Tento pensar nisso, enquanto desço e rebolo com um top e um micro shorts, em um pole dance. Engolindo todo nojo e mágoa, tento sorrir, da forma mais sexy, para o cara que está pagando a maior grana pra me ver dançando na frente dele. Engulo a bílis que se forma em minha garganta, só queria chorar e voltar pra casa, para os braços dela, da minha mãe, mas ela já não é mais a mesma, o câncer tirou todo brilho, toda a cor, e estava tirando a vida dela, pouco a pouco... Minha mãe estava morrendo, eu não conseguia entender por que eu era tão sem sorte assim, eu nunca tive nada de tão bom na minha vida, a única coisa boa que eu tinha, estava sendo arrancada de mim! Eu faço um esforço por ela, o tratamento da minha mãe era bem caro, ela já tinha feito dois empréstimos do banco, que estavam super atrasados, para custear o tratamento. Eu olho ao meu redor e vejo todos esses homens cheios de dinheiro, esbanjando grana, enquanto cada centavo que eu recebia, era contado para pagar as contas dos empréstimos e do hospital. Eu nem eu sempre trabalhei como dançarina, eu preferia chamar assim, antes de aceitar a vaga, eu trabalhava servindo as bebidas. Era horrível, pois esses velhos tarados sempre encontravam um jeito de passar as mãos na minha b***a, ou debaixo do microvestido que eu tinha que usar, pelo menos as dançarinas não seriam tocadas, não sem o nosso consentimento. Minha mãe nem sonhava que eu estava fazendo isso, há alguns meses, eu conheci um garoto na escola, que fazia identidades falsas, tive que sair algumas vezes com ele e fingir que ele era meu namorado, é claro que ele não tocava na mercadoria, mas já que eu era considerada a v***a da escola, eu liguei o botão do f**a-se. Tudo porque eu não aceitei t*****r com um dos caras da equipe de basquete da escola, o que resultou em várias fofocas sobre mim. O i****a espalhou para todo mundo que havia transado comigo, e que eu não passava de uma v***a que trabalhava em um clube de stripper, então eu usava meu belo rosto e meu corpo ao meu favor, eu sei o quanto atraio a atenção do sexo oposto, por isso eu aceitava sair com babacas e fingir t*****r com eles por dinheiro, eu sei o quanto isso é horrível, mas que escolha eu tinha? Minha mãe estava doente, eu não tinha um pai e precisava de grana. Dou mais um giro e me inclino na frente do homem que está me devorando com os olhos, sério, esse cara tem idade para ser meu pai. Pai? Esse pensamento me faz rir, fala sério, o cara só transou com minha mãe e meteu o pé, ele viajou com os pais dele, como se nada tivesse acontecido, talvez fosse um daqueles babacas, filhinhos de papai, como os da minha escola, eu já tinha aceitado meu destino, uma completa fodida! Mamãe o conheceu na faculdade. Um sonho que está a cada dia mais distante de mim, e acreditem, eu consegui uma bolsa de estudos em Princeton, uma das melhores universidades de Nova Jersey, eu me forcei a terminar pelo menos o ensino médio, eu detestava cada aluno daquela escola. Assim que a batida acaba, dou meu melhor sorriso e saio da sala, o dono da boate me cumprimenta com um olhar nojento, descendo seus olhos por cada pedacinho do meu corpo. Ernesto era um cara nojento e violento, na casa dos quarenta anos, eu não entendia por que me contratou, agora vendo seu sorriso asqueroso sobre mim, percebo que não foi por pena da minha história, ele, assim como todos que se aproximavam de mim, só queriam me usar. Eu tinha herdado alguns atributos da minha mãe, antes do câncer tirar toda beleza dela e a luz dos seus olhos. __Minha menina você foi incrível. Ernesto passa a mão no meu rosto, e o simples contato faz calafrios subirem pela minha pele, e não eram bons, ele tinha olhos azuis tão vazios e frios, bonitos de uma forma assustadora. Ele me entrega um envelope com meu pagamento, dinheiro que eu me agarrei com todas as forças. __Obrigada, Ernesto. Eu digo com um falso entusiasmo, virando e me afastando dele, mas antes que eu chegue à porta, ele segura meu braço em um aperto quase firme demais. __ Você sabe que se aceitar minha proposta, receberá mais que isso, não sabe? Eu concordo. __Prometo que vou pensar. Ele me encara por mais alguns segundos, e me solta, eu suspiro aliviada, e saio do lugar o mais rápido possível! Pego minha jaqueta velha, e saio pelo fundo do clube, já que eu sou menor de idade, não posso trabalhar como as outras dançarinas, seria muito arriscado para os negócios de Ernesto, como se ele se importasse, eu penso, mas não poderia reclamar, quem daria um emprego melhor para uma adolescente como eu, com apenas dezoito anos e com a fama de agredir o gerente do meu antigo trabalho. O cara tentou me estuprar, e é claro que ninguém acreditou em mim, ele falou para polícia que eu me insinuei pra ele por dinheiro. É, eu cortei o dedo dele com uma faca de açougue... Até hoje eu me pergunto como minha mãe fez para ele retirar a queixa, agradeça ao meu pai, se ele não tivesse abandonado minha mãe, ela não passaria tanto tempo com caras drogados e babacas e talvez eu não fosse tão violenta, enquanto tentava manter esses caras nojentos longe do meu quarto, mas não podia reclamar, era assim que minha mãe conseguia dinheiro para pagar aulas de música e de desenho pra mim, culpava meu pai por tudo de r**m que tinha acontecido na minha vida, eu o odiava! Por causa dele, minha mãe era desesperada para me dar um pai, desde caras viciados em drogas a aspirantes a cantores de bandas de Rock, sempre tinha uma figura distorcida de um pai em casa, era melhor quando as mãos deles estavam longes de mim, é claro que minha mãe não sabia, ela sempre me deixava longe dos namorados fracassados dela. Assim que chego no hospital as enfermeiras me olham com um olhar solidário, tipo aqueles que querem dizer" coitadinha, vai ficar órfão tão cedo"... Avancei sem cumprimentar ninguém, e entrei no quarto da minha mãe. Ela estava pior do que a última vez que a vi, sua pele, que outrora tinha sido bronzeada como a minha, agora estava tão branca, que era possível ver as veias roxas no seu rosto. Os olhos que tinham uma coloração linda, verdes claros, agora estavam com uma nova cor sobre a Iris, meio amarelos e sem brilho, mas o que era pior pra ela era o cabelo, minha mãe tinha uma grande vaidade pelos cabelos, que eram de um castanho meio avermelhado, em ondas bem grossas e sedosas, que caíam até a sua cintura, assim como os meus. Éramos tão parecidas que era como ver uma outra versão mais velha e cansada de mim. Bem devagar, ela abriu os olhos, e deu um pequeno sorriso. __Mel... Como foi no trabalho? Tentando disfarça a minha voz embargada falei: __Ótimo, mamãe! Eles pagam bem. Mentira! Mas não poderia dar a ela essa decepção, minha mãe, que sempre deu a vida para me dar tudo que podia, trabalhando até tarde em uma lanchonete, e à noite em um clube de dança da cidade, tudo isso para comprar matérias para as minhas aulas de artes, essa era minha grande paixão, desenhar, é como se eu entrasse em um outro mundo, onde só existia o pincel e as tintas. __Mel .... Preciso te falar uma coisa... Ela começou a tossir descontroladamente. Coloco um dedo sobre seus lábios, para que ela não se esforce demais. __Mãe, calma... Não se esforça, eu já sei tudo que preciso saber. __Não. Ela falou quase sem ar. __É sobre seu pai. Meu pai? Não queria desperdiçar os últimos momentos da minha mãe, com um homem que nunca deu a mínima importância se eu existo ou não, a menção do nome pai me dava certa revolta e raiva, coisas que eu já tinha me esforçado para esquecer. __Mãe eu sei, não é culpa sua, você foi mais que um pai poderia ser, mesmo que eu não tenha crescido com um, você sempre compensou. __Não... Ela agarrou meu braço com tanta força, que deve ter custado muito dela, pois ela demonstrou, seu rosto estava contorcido de dor. __Ele.... Ele está vivo querida, me perdoe por mentir, é culpa minha que você não tenha crescido em um lugar melhor, e com um pai que te ama. Mas eu não queria saber se ele estava vivo ou morto, ele nunca deu a mínima pra nós duas, por que falar disso agora. __ Ele pode cuidar... Mais tossidas, e agora com sangue. Não me controlei, e deixei as lágrimas escaparem, em grandes gotas redondas, pelo meu rosto. __Mãe...Por favor! Eu não quero saber nada sobre meu pai ,eu já superei, eu não quero criar esperanças de novo, só para elas serem arrancadas de mim. Ela me interrompeu. __ Eu menti, querida, todos esses anos! Ela devia estar fazendo muito esforço para falar, pois estava custando cada grama de força que ela ainda tinha, o aperto no meu braço se intensificou. __Ele não sabe de você, nunca veio te procurar, porque não sabe que você existe, eu fugi dele, achando que era o certo, mas você tem que ir até ele meu amor, ele pode dar pra você tudo que eu não pude, escuta Melany, seu pai não te abandonou como eu fiz você acreditar, tem tantas coisas que eu preciso te falar e eu não tenho tempo, a caixa debaixo do meu armário, pegue-a. __Mãe eu não quero nada, eu quero só que você seja forte, pra gente voltar para casa, comprar nosso apartamento, aí você vai voltar a fazer fotografia e eu vou fazer artes, como a gente tinha combinado, lembra? Minha visão já estava mais que embaçada, meus soluços já estavam frenéticos, eu não conseguia pensar com clareza, era como se meu coração estivesse parando junto com o dela. __Shii…-Minha mãe falou, colocando os dedos finos e pálidos, sobre meus lábios. __ Eu sei querida e eu não trocaria nenhum momento desse por nada no mundo, eu sempre sonhei em te levar para longe dessa droga de lugar, dessa droga de vida, entrar com você na faculdade. Eu sei que não fui uma boa mãe, eu fiz coisas que você não aprovaria e não merece saber, mas eu quero que você saiba que, não importa o que eu fiz, ou o que falarem de mim, eu amo você mais que minha própria vida! __Por isso você tem que saber, me prometa que vai perdoá-lo, promete? Os olhos dela estavam agora suplicantes. __Mãe.... Eu, não. Ela estava chorando, o que partiu meu coração, então eu fiz a única coisa que poderia fazer no momento, eu menti __Eu... Prometo! Ouvindo isso, ela soltou meu braço e se deitou na cama. __Você me perdoa? Diz com a voz cansada. __Claro mãe, eu te perdoei, mas você tem que ser forte, vamos sair dessa, o doutor disse que você é bem forte e tem grandes chances... Ela me interrompe. __Não garotinha, minha vida já está escapando de mim a cada dia, não tenho mais forças para lutar, nem sei se quero prolongar essa dor e o seu sofrimento, você tem dezoito anos, deveria estar na faculdade, como todos seus colegas, não aqui trabalhando de garçonete, pra pagar essa merda, sendo que eu já perdi. __Não, mãe, para! Não fala isso. Eu posso fazer uma faculdade comunitária, ou um curso EAD, não é grande coisa... __Não. Ela agarra meu braço bem forte. __Você vai para Princeton fazer Artes como combinamos, você conseguiu a bolsa, e nada no mundo me daria mais desgosto, do que você desistir dos seus sonhos por mim. __Prometa pra mim, Melany. Ela fala, insistentemente, enquanto aperta, mais forte meu braço. __ Prometa! __ Mãe... Eu prometo, prometo que vou pra faculdade, e você vai comigo, vamos escolher meu alojamento juntas, você vai me mostrar em que salas estudou, em que dormitório ficou. Ela balança a cabeça em negação, o que faz com que eu derrame mais lágrimas. __Dentro do meu guarda-roupa tem uma caixa, lá tem o endereço do seu pai e telefone dele, você vai ligar para ele, e falar com ele, você vai adorá-lo, ele vai te mostrar tudo, onde estudamos, onde nos conhecemos, lá tem mais coisas sobre minha família que você precisa saber. Eu nunca iria fazer isso, que se dane toda grana dele, cadê ele quando mais precisávamos, eu sei que estava sendo egoísta e i****a, meu pai nem sabia que eu existia, ele não tinha culpa, mas por que eu estava sentindo essas sensações de abandono? Eu tive que ver minha mãe chorando sozinha, dentro do quarto, olhando pra uma foto surrada, de um cara que eu não conhecia. __Você é teimosa como ele, sabia? Por isso já falei com ele. Ele está vindo para buscar você, ele deve chegar dentro de dois dias, você não imagina como ele ficou quando falei de você, ele queria te ver imediatamente. __O quê ? Toda cor sumiu do meu rosto, como minha mãe poderia achar que eu iria deixá-la, e viver uma vida que não era minha, com um pai que eu m*l conhecia, tudo era novo pra mim, eu não sabia o que pensar, eu sempre quis um pai, então por que não estava feliz? De alguma forma eu estava culpando-o por minha mãe estar morrendo, porque se o cara era rico, ele poderia salvá-la, eu sei, é egoísta, mas e daí, f**a-se ele. Eu não seria uma daquelas garotas mimadas da escola, que eu tanto odiava, nunca, se ele acha que vai ser fácil me comprar, está muito enganado, eu iria fazê-lo gastar cada precioso centavo dele me procurando, eu era boa nisso, boa em fugir! __Não, eu não.... Minha mãe começou a tossir descontroladamente, aumentado ainda mais, meu desespero. __Mel .... Ela tentava falar em meio às tossidas. __Eu ... Amo você, nunca esqueça disso, vão falar coisas sobre mim que vão te deixar triste, mas saiba que eu fiz tudo por amor, por você. __Mãe, eu também te amo, por favor não me deixa. Só que senti que era uma despedida, minha mãe já estava prevendo seu fim. __Doutor Socorro, por favor, a ajudem. Grito desesperada, minhas mãos tremiam tanto que eu m*l conseguia segurar as da minha mãe. Eles entraram na sala correndo, alguém me tirou lá de dentro, mas não pude identificar quem era, pois estava gritando e sufocando com as lágrimas, que não paravam de vir. Horas depois quando acordei em um quarto todo branco, com um aparelho grudado em minha veia. As memórias vieram tão rápido que um bipe bem agudo soou do meu lado, despertando a enfermeira que estava mexendo em um prontuário. Assim que olhei nós olhos dela, já sabia o que estava por vir. Essa era a expressão que via todos os dias nos rostos dos médicos, quando davam uma notícia de óbito para alguém. Ela se foi. Desabei na cama. Com uma dor tão grande, como se estivesse sido apunhalada no peito... Quis gritar, espernear, mas isso não iria trazê-la de volta, ela já estava preparada, mas eu não... Não poderia estar nunca.

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