Milena Enquanto me afundava na poltrona do camarote, com o movimento suave do navio sendo a única coisa que quebrava o silêncio, não conseguia tirar da cabeça a foto que o espanhol havia enviado. A imagem permanecia vívida em minha mente, como uma ferida que não cicatrizava. Maycallison estava ali, no parque, com um garotinho em seus braços. O pequeno Santiago. A cena era um retrato de normalidade que contrastava profundamente com o caos da minha vida. As emoções conflitantes se misturavam dentro de mim. A primeira sensação que me invadiu foi a de felicidade. O garotinho parecia tão feliz e seguro nos braços de Maycallison. Era evidente que ele o amava, que havia criado um vínculo com o menino, um vínculo que eu havia sonhado para o meu próprio futuro. Mas a felicidade logo foi eclipsada