O Jogo da Conquista Começa

1046 Words
A cabeça de Mork dava voltas ao imaginar se sentando no trono dos vampiros, não que ele fosse indigno daquilo, pelo lei ele era o único desentende vivo, e por direito herdeiro do reino dos vampiros, mas isso não significava que ele queria se prender a um velho castelo por séculos. Mork passava a mão pelos cabelos enquanto andava pela sala de um lado para o outro, Dimitri o observava intrigado, ele não pensou que o seu príncipe ficaria tão chateado. _O avô está com tanta presa assim em me ver, ou é apenas curiosidade em conhecer Elena? - pergunta Mork. Ele sabia que o seu avô já avia sido informado sobre Elena, o rei vampiro vigiava cada paso do seu neto desde que havia sido liberto. _Acredito que seja os dois, meu príncipe, sua majestade anda ansioso por sua visita, até mandou arrumar o melhor quarto do castelo para vocês. - explica Dimitri. _Não posso ir agora Dimitri, tenho algumas coisas para resolver aqui. - diz encarando Dimitri. _Já imaginava que fosse dizer isso; por isso, sua majestade deu-me ordens para ficar ao seu lado até o seu retorno ao reino. - diz Dimitri sorrindo, agora que ele havia encontrado a sua cantante, ele não estava com pressa para deixar a alcateia. _Sei que não adianta discutir com o avô quando ele está decidido. - diz esfregando os olhos. _Isso é verdade, meu príncipe, eu tentei e não deu certo. - diz Dimitri observando Mork se jogar numa poltrona. - Onde vou ficar? Mork olha para Dimitri com um pequeno sorriso no rosto, mas ele não iria acabar com a esperança de Dimitri em ficar perto de Dila. _Venha comigo. - diz se levantando, Dimitri acompanha subindo as escadas, Mork para no segundo quarto no início do corredor. - Pode ficar com esse. Um cheiro familiar enche as marinas de Dimitri, ele inala novamente profundamente reconhecendo o doce aroma de Dila. Dimitri encara Mork surpreso, mas seu príncipe o olhava com um sorriso no rosto. _Boa noite Dimitri. - diz ele virando-se e saindo. Dimitri não esperava isso de Mork, e se sentiu grato por seu gesto de bondade. Dimitri entra para o seu quarto com um largo sorriso, ele sentia o seu vampiro interior se agitar no seu peito, diferente de Mork, o vampiro de Dimitri não gostava de aparecer, ele ficava mais encolhido na consciência de Dimitri aparecendo apenas quando ele julgava ser necessário ou estava com sede, então ele entendia bem a sua agitação. Retirando as suas roupas Dimitri entra no banheiro para um banho, mas quando sai percebe que a sua mala não estava no quarto, então enrolando uma toalha na cintura ele sai para procurá-la. Quando fecha a porta do quarto ele vê Dila vindo com uma bandeja na mão, ela estava tão concentrada em fechar a porta do quarto de Elena que não havia reparado no vampiro enorme de toalha no corredor, assim que ela o vê leva um susto deixando a bandeja com a xícara cair fazendo barulho. Dimitri corre até ela com a sua super velocidade preocupado que ela tive-se se machucado. _Você está bem bela? - pergunta a pegando no colo para que ela não pisasse nos cacos. Dila estava sem reação nos braços de Dimitri, ela sentia o formigamento comum dos companheiros por seu corpo, em cada lugar que Dimitri tocava, os olhos dele a encaravam com intensidade enquanto esperava uma resposta a sua pergunta. _Eu.. - tenta formular uma frase, mas sua garganta seca ao perceber que Dimitri estava apenas de toalha e com ela nos braços, a suas bochechas coram enquanto ela desvia o seu olhar do peito nu dele. _Deixe-me tirá-la daqui. - diz caminhando com ela nos seus braços até o seu quarto, Dimitri a coloca com cuidado sentada na cama. - Espere aqui, vou limpar os cacos para que ninguém pise. _Não precisa, - diz ela segurando o seu braço. - Esse é meu trabalho, não quero incomodá-lo. _Você não está me incomodando bela, - diz acariciando o seu rosto corado. - Não quero que se corte com os cacos. _Lobisomens se curam rápido sabia! - diz ela com as sobrancelhas arqueadas. _Sei disso, mas acredito que você não vai querer saber o que vai acontecer se eu sentir o cheiro do seu sangue. - diz ele com um sorriso de canto. Dila arregala os olhos, mas antes que pudesse perguntar a respeito ele sai pela porta a deixando só. Dimitri cata com cuidado todos os cacos da xícara que estava no chão, pega a bandeja e leva para a cozinha, quando ele volta a sua mala estava na porta do quarto, ele sorri, tinha certeza que aquilo era obra do seu príncipe lhe aprontando. Dila estava do mesmo jeito que ele havia deixado quando entra no quarto, o peito de Dimitri se enchia de orgulho ao olhar para ela. Os olhos castanhos de Dila o observava com curiosidade, enquanto ele se aproximava dela. _È melhor eu ir, - diz descendo da cama. - Já está tarde. _Fique! - diz ele segurando a mão dela. _Não é certo senhor, já está tarde. - diz com a cabeça baixa. Dimitri a olha intrigado, ele era acostumado com as mulheres se jogando aos seus pés por onde passava, então estava surpreso com o comportamento da sua destinada. _Me chame de Dimitri, Dila, - diz serio, com a menção ao seu nome, Dila ergue a cabeça e encontra o rosto serio de Dimitri. - Sou seu destinado, não precisa tratar-me como um estranho. _Eu não o conheço direito Dimitri, e não é certo estar no seu quarto a essas horas, mesmo que seja meu companheiro. - diz o olhando. Os olhos firmes de Dila diziam a Dimitri que as coisas não seriam tão fáceis quanto ele pensava, e ao invés dele ficar triste aquilo o animava, era interessante ao seu ver, a expectativa de conquistar a sua destinada. _Me desculpe, só queria passar um tempo com você, te conhecer melhor. - diz ele soltando a sua mão. _Eu entendo, mas podemos fazer isso depois, eu não vou sair daqui. - diz ela enquanto abria a porta do quarto. _Boa noite bela. - diz sorrindo. _Boa noite Dimitri. - diz ela fechando a porta.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD