O Salvador

1076 Words
Elena não tentou lutar, pelo contrário, ela se permitiu ser segurada enquanto o outro soldado se preparava para dar sua punição. Quando a rainha dá a ordem ela sente a primeira chicotada cortar sua pele, o ar falta em seus pulmões enquanto a dor alucinante a atravessava, mas aquela havia sido apenas a primeira, logo a segunda chicotada se ouviu ao cortar o ar e colidir com suas costas, Elena olhava o prazer nos olhos das pessoas naquela sala, elas estavam se divertindo com seu sofrimento, pensar nisso lhe trouxe um gosto amargo a boca, ela se sentia usada por eles, toda sua dedicação e cuidado para eles não eram nada, ela havia sido julgada de acordo com o que eles acreditaram sem nenhum direito de defesa, uma irá enorme sobe ao seu coração ao pensar nos anos de sua vida que havia desperdiçado cuidando daquela alcatéia. As chicotadas se seguem e quando ela iria levar a décima chicotada seus olhos ficam torvos pela dor e os guardas a seguram no lugar, mas então algo acontecesse. Uma áurea de extremo poder podia ser sentida na sala, as pessoas olhavam uma para as outras tentando entender o que estava acontecendo, um portal se abre no meio do salão e uma voz assustadora se faz ouvir naquele lugar. _COMO SE ATREVEM! - brada a voz carregada de ódio. _COMO SE ATREVEM A TOCAR NO QUE É MEU. - antes que todos pudessem entender o que estava acontecendo Mork atravessa o portal envolto em uma nuvem de raios e fumaça, uma representação física de sua irá. Com um simples movimento de suas mãos os guardas que seguravam Elena foram lançados longe colidindo com a parede do salão. Mork vai a te ela e a segura antes que seu corpo atinja o chão, quando a vira ele vê o estrago que haviam feito em suas costas, usando sua energia ele fecha as feridas nas costas de Elena. "MATE TODOS" Drago estava irado com o que haviam feito a Elena, "Eles tem que pagar pelo que lhe fizeram, AGORA!" Vlad também não estava feliz e a aura de ira dos dois influenciava Mork diretamente, ele coloca Elena com cuidado no chão e se levanta. _Quem fez isso com ela? - exige em sua voz Alpha fazendo até mesmo a rainha luna se curvar perante ele, os olhos de Mork se fixam em um dos guardas que ainda tinha o chicote na mão, a uma velocidade impossível de se enxergar Mork agara o homem pela garganta e o choca contra a parede. _Gosta de machucar mulheres? Espero que esteja pronto para receber seu castigo. - Mork aperta o pescoço do guarda com força suas unhas se estendendo e cravando em sua pele, com um som alto de estralo ele quebra o pescoço do guarda usando apenas uma mão. _Como ousa interferir nos assuntos da minha alcatéia? - diz Olisa com os olhos cheios de ódio, suas mãos estavam fechadas em punho ao lado do corpo. _Sua va***a dos infernos, eu devia te-la matado a muito tempo. - a onda de poder ao redor de Mork era tão forte que ninguém conseguia se aproximar dele. _Não pode falar assim com a rainha. - diz ela a Mork. _Com uma p**a desclassificada como você eu falo como eu quiser. - Mork estende sua mão a lançando contra o trono que se desfaz em pedaços com o impacto. Os olhos de Mork irradiavam uma luz que assustava quem olhava em seu rosto. _Guarde minhas palavras Olisa, isso não ficará como está, eu quero sangue, e neste momento para aplacar minha sede o seu vai servir. - diz caminhando até ela, ele a pega pelo pescoço a erguendo do chão, ela tenta se soltar do aperto de Mork, mas não era páreo para sua força. Mork se aproxima de seu pescoço e vê o olhar de medo de Olisa quando ele mostra suas presas, quando seu lábio estava quase tocando seu pescoço ele se afasta. _Achou mesmo que eu beberia o sangue de uma c****a como você. - diz e sua risada sinistra enche a sala. - Eu quero seu sangue sim, de preferência escorrendo debaixo de meus pés. _Largue ela! - diz Maruí entrando no salão. _Você a quer? - diz sorrindo. - Então pega! - Mork a lança na direção de Maruí que cai com sua mãe no colo com a força do impacto. _Todos vocês pagarão pelo que fizeram aqui hoje - diz olhando as pessoas no salão. O poder de Mork era tão forte que as pessoas não conseguiam olhar para ele, sua força Alpha os obrigando a se submeter a ele. _Por que está aqui? - pergunta Maruí. _Não se preocupe irmão, só vim buscar o que é meu. - diz se abaixando e pegando Elena no colo. _Como assim lhe pertence? - pergunta sem entender o que estava acontecendo. _Para o seu desgosto, ela é minha companheira. - diz sorrindo, ver a expressão de choque no rosto de Maruí não tinha preso, Mork estava adorando aquilo. _Isso não é verdade! _É verdade irmão, essa linda mulher em meus braços me pertence, e já lhe aviso, se cruzar meu caminho você morre. _Não vou permitir que a leve! _E desde quando eu preciso que você me de permissão para fazer algo? - Mork vê a mandíbula de Maruí trincar de raiva. _Não vai leva- lá. - diz pronto para lutar. _Olha, eu quero muito te matar, mas agora ela é minha prioridade, mas se insistir posso abrir uma exceção para você . - diz caminhando lentamente até a porta, mas Maruí entra na frente o impedindo. _Eu disse que não vai levá-la. _Tudo bem então. - diz dando de ombros, Mork movimenta sua mão e Maruí e lançado longe, mas em um piscar de olhos ele volta a encara-lo. _Não tenho tempo para seus joguinhos. - Mork abre um portal e puxa Olisa com seu poder a jogando no portal o fechando. _Se eu fosse você corria, é um penhasco, acho que ela deve ter uns trinta segundos antes de atingir o chão. - diz sorrindo. Maruí olha Elena nos braços de Mork e faz sua escolhe, ele obre um portal e parte para resgatar sua mãe. Sem se importar com as pessoas no salão Mork expande seu poder derrubando o salão a medida que passava. Aquelas pessoas não eram nada para ele, seu bem mais precioso estava em seus braços.
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