Suzana olha para Lina com olhos arregalados, todo o seu corpo doía após a surra que havia levado.
_Vamos voltar, - diz apreensiva - Você o ouviu, ele vai voltar.
No momento a única vontade de Suzana era desaparecer daquele lugar, só de lembrar do olhar assustador do homem que as havia espancado um arrepio percorrer seu corpo.
_Vamos contar ao Rei Alpha, tenho certeza que ele nos vingará. - Lina acreditava que Maruí as vingaria daquela humilhação, ela pensava que se alguém da matilha descobrisse o que tinha acontecido sua reputação estaria arruinada para sempre. Sem olhar para trás elas partem em direção ao palácio real da alcatéia. Por onde elas passavam as pessoas da matilha olhavam curiosos.
_M****a Elena! - grita com raiva suas bochechas ficando vermelhas.
_O que vamos fazer se descobrirem o que fizemos. - pergunta Suzana aflita, assim como Lina ela odiava Elena e não entendia por que o rei Alpha gostava tanto dela já que ela era uma ninguém na matilha.
_Ninguém tem provas de que famoso nós, além disso, ninguem acreditaria neles. - Lina havia sido minuciosa em seus plano, ela mesma havia feito o doce que Elena havia comido, depois pagou a uma garotinha para entregar a Elena, ninguém podia dizer que o doce estava envenenado, não havia provas contra ela, pensa esboçando um sorriso.
Assim que chegam ao palácio elas pedem para ver o rei e são encaminhadas para o escritório do palácio, por onde elas passavam as pessoas se chocavam com seu estado lastimável, o corpo delas estavam cobertos por arranhões com várias marcas vermelhas, e suas roupas estavam rasgadas.
_O que ouve? - diz Maruí assim que vê o estado deplorável delas.
_Majestade você tem que fazer justiça por nós. - diz Lina se jogando no chão em prantos, lágrimas descendo por seu rosto.
_Levantem-se - diz a rainha Olisa -Contem o que ouve.
_Resolvemos ir até a casa de Elena ver se ela estava bem, mas quando estávamos chegando um homem apareceu e nos acusou de ter feito m*l a ela. - diz Lina ainda chorando.
_Juro que não a prejudicamos majestade, nós nem havíamos chegado quando ela estava doente. - as palavras dela trás um aperto ao peito de Maruí, se Elena estava doente ele precisava vê-la imediatamente.
_Quem era esse homem? - Maruí tinha uma sensação estranha sobre isso, algo lhe dizia que ele não gostaria da resposta.
_Nunca o vimos antes, ele tem uma aura de poder Alpha, não entendemos quando ele liberou sua dominância sobre nós. - Se antes Maruí estava em dúvida, agora ele tinha certeza, era Mork.
_Precisamos agir, - diz ele se levantando, - Cuide delas mãe, vou reunir os soldados e partirei para a casa de Elena.
A rainha Olisa olha com reprovação para seu filho, ela sabia que ele não estava fazendo isso pelas meninas lamentáveis a sua frente, mas por Elena, a quem ele tinha uma paixão secreta. Os punhos de Olisa se fecham para conter a fúria que a dominava.
Sem esperar pela resposta da mãe Maruí sai atrás de seu beta.
_Que bom que te encontrei. - diz aliviado quando avista Rick.
_Em que posso ajuda-lo rei Alpha.
_Temos uma pista de onde Mork possa estar, temos que ir depressa. - Rick percebia o quanto Maruí estava agitado, normalmente seu Alpha era sempre tranquilo e sentrado, mas aparentemente algo o estava incomodando mais do que ele estava contando.
_Me de cinco minutos e os soldados estarão prontos para partir meu Alpha.
_Faça isso. - Maruí temia que Mork tivesse sequestrado Elena para o atrair, no momento sua única prioridade era a segurança de Elena, então quanto mais rápido eles partisse mais rápido ele teria notícias dela.
Minutos depois Maruí partia com uma grande quantidade de guerreiros em direção a casa de Elena na floresta.
***
Assim que Mork daí do portal ele corre até a cama de Elena, seu rosto estava mais pálido do que antes e ele se amaldiçoa por permitir que seu ódio o distraísse.
_Segure ela Alpha para que eu posso por o antídoto em sua boca. - diz Maison pegando um frasco do seu bolso. Com cuidado Mork coloca a cabeça de Elena em seu colo e abre sua boca, Maison despeja o antídoto lentamente, Elena faz uma careta quando sente o gosto do antídoto, mas ela estava tão fraca que não conseguia fazer nenhuma objeção contra o que estava dando a ela. Mork a arruma na cama e a cobre com cuidado, seu coração se agitando em seu peito com a possibilidade dela piorar.
_Ela ficará bem agora Alpha. - diz Maison o tranquilizando.
_Obrigada por isso Maison.
_Não me agradeça Alpha, é meu dever servi-lo. - responde com sinceridade, Maison era leal a Mork e devia muito a ele, então servi-lo para ele era uma honrra.
_Senhor, preciso lhe perguntar algo. - diz um pouco sem jeito.
_Diga.
_Não pude deixar de notar que Vlad reconheceu a senhorita Elena, - Mork sabia que uma hora Maison iria lhe perguntar aquilo. - Estava me perguntando como Drago reagiu a ela.
Mork não tinha escolha a não ser lhe contar a verdade, Maison era seu braço direito e ele confiava muito nele e precisaria de sua ajuda.
_Ela é minha companheira Maison - Mork observa o olhar chocado de Maison.
_Então Drago a reconheceu!
_Sim, no dia em que ela me libertou, mas confesso que fiquei surpreso de Vlad a tomar para si. - Mork não confiava em seu lado vampiro, a personalidade de Vlad era instável e na maioria das vezes lhe causava muitos problemas. Olhando para o rosto sereno de Elena ele lamentava por ela ter que dividir seu destino com ele. Mork fica algumas horas ao lado de Elena e aos poucos ele vê a cor retornar ao seu rosto.
_Precisamos sair daqui agora. - diz Maison entrando de repente.
_O que foi?
_Soldados e o rei Alpha, estão vindo para cá.
_Deixe que venham - diz Mork com um sorriso sinistro no rosto.