Quando Elena chega na casa da matilha ela tinha um largo sorriso no rosto, ela e dila haviam conversado muito e discutido várias formas de melhorar o orfanato da alcateia. Enquanto ela colocava as ideias num papel, Dila a observava com orgulho, ela gostava de saber que a luna da sua alcateia se preocupava verdadeiramente com o povo, e era muito fácil gostar de Elena, ela sempre tratava as pessoas muito bem e recebia o mesmo tratamento em troca, Elena já tinha conquistado a alcateia.
Assim que Mork entra na sala, uma Elena muito animada se joga nos seus braços sorrindo.
_Pelo que vejo o seu dia foi bom. - diz ele dando um beijo na sua testa.
_Tenho tantas ideias, Mork, vem ver, - diz ela puxando-o até uma mesa na sala onde havia uma verdadeira montanha de papéis. - Preciso que você olhe e me diga se gosta.
Mork passeia os olhos pelos papéis a sua frente, mas o brilho de Elena o distrai, ela estava tão feliz que fazia o coração se alegrar, ele gostava de saber que ela havia gostado da sua alcateia.
_Parese ótimo. - diz ele sem desviar os olhos dela, quando Elena o olha franze a testa.
_Tem que olhar os papes e não para mim.
_Não tenho culpa de ter uma companheira tão linda. - diz a abraçando. - Você que está me distraindo com a sua beleza.
Os olhos de Elena se arregalam e ela sente suas bochechas corarem, ela pensava até quando reagiria assim a ele.
_Desde quando você se tornou tão descarado? - pergunta ela sorrindo.
_Desde que te encontrei, - diz dando um beijo em seu pescoço. - Adoro seu cheiro, e seu gosto ainda mais.
_Mork! - diz ela dando um tapa em seu ombro.
De longe, Dila e Maison observava os dois com um sorriso no rosto. Maison fica feliz por seu Alpha, ele era testemunha do quando Mork vinha sofrendo, saber que ele estava feliz o fazia feliz também.
_Quer um lenço para secar as suas lágrimas? - pergunta Dila o provocando.
_Gosto muito de velos assim.
_Eu também, Alpha Mork é bem diferente do que eu pensava. - Maison a olha serio.
_Não se engane Dila, esse carinho do Alpha é apenas para ela, ele continua tão perigoso como sempre foi, talvez até mais já que agora tem ela para proteger. - Dila não responde, apenas volta seu olhar para o casal a sua frente.
Mork era c***l, isso era um fato conhecido, e apesar dele estar relaxado em casa, sua crueldade não havia diminuído, pelo contrário, ele estava mais atento aos perigos a sua volta.
_Você não almoçou. - diz Elena se afastando do seu abraço.
_Foi uma longa reunião, não tinha como sair.
_Quer fazer um lanche? - pergunta ela.
_Que tal um piquenique no lago? - os olhos de Elena se iluminam e ela corre para lhe dar um abraço.
_Serio que podemos? - pergunta animada.
_Claro, só precisamos arrumar algumas coisas para um lanche.
_Certo! Eu e Dila fazemos o lanche, você arruma uma toalha. - diz já disparando para a cozinha arrastando Dila no caminho.
Elena entra na cozinha já abrindo os armários em busca de algo para o lanche.
_Precisa de ajuda luna?
_Precisso Ella, vamos fazer um piquenique. - diz batendo palminhas de tão animada, Ella sorri com a atitude da sua luna.
_Posso fazer alguns sanduíches de geleia, e tem algumas laranjas ali no cesto dá para fazer um suco.
_Está ótimo Ella. - diz lhe dando um abraço. - Obrigada!
A cozinheira a olha um pouco chocada, mas depois abre um largo sorriso, aos poucos Ella ia se acostumando que a sua luna era espontânea e não se importava com títulos. Rapidamente elas fazem alguns sanduíches de peito de frango e geleia, Dila faz o suco de laranja e em poucos minutos a susta estava pronta. Na sala Mork e Maison as esperava.
_Prontas? - pergunta ele.
_Sim, podemos ir. - eles caminham até os fundos onde a floresta estava, Mork começa a tirar a sua roupa para se transformar.
_Mork!
_Eu sei que você adora me ver nu. - diz piscando para ela.
_Isso é algo natural para nós luna. - diz Maison.
_Não se atreva a ficar nu na frente da minha companheira! - diz zangado os seus olhos mudando de cor.
_Não se preocupe Alpha, eu vou levar as coisas com a Dila. - Maison vê os olhos de Mork voltando ao normal.
Mork continua a tirar a sua roupa enquanto Elena se vira de costas com a suas bochechas queimando de vergonha, segundos depois ela sente um cutucão nas suas costas, o enorme lobo de Mork a olhava intensamente.
_Oi Drago, - diz Elena acariciando o seu pelo mesclado. - Senti a sua falta.
Drago ronronava enquanto Elena acariciava as suas orelhas, ele estava aproveitando o seu tempo com a sua companheira. Ele abaixa-se e Elena monta na suas costas segurando firme nos seus pelos, ele parte correndo para a floresta, deixando para trás a risada de Elena.
Drago estava eufórico, sentir Elena tão perto de si o deixava louco, tudo o que ele queria era completar o vínculo de companheiro e tela finalmente para si, ele ansiava pelo momento em que conheceria a sua loba, nas poucas vezes que ele a sentiu foram o suficiente para animá-lo. A medida que ele corria ele ouvia a risada de Elena encher a floresta, tudo parecia tão certo, tão natural, sem nem perceber alguns minutos depois eles estavam no lago. Drago para na beira da floresta e observa a clareira a sua frente.
_Drago vamos apostar corrida? - diz Elena animada, ela sabia que não tinha como vencer o enferme lobo em que estava montada, mas ela daria o seu melhor. Drago se abaixa lentamente para que ela descesse.
_Quem chegar primeiro a margem do lago vence. - diz ela o encarando ele grunhiu e Elena arqueia a sobrancelha. - Quer uma recompensa?
Drago balança a cabeça confirmando, Elena ri.
_Tudo bem, preparado? - pergunta ela posicionando-se. - Já!
Elena dispara pela relva correndo como louca, ela sabia que Drago estava lhe dando uma vantagem, e não foi nenhuma surpresa quando ele passou por ela como um furacão chegando em segundos até a margem do lago.
_Isso não vale, a suas pernas são maiores que as minhas. - diz a ele. Drago olha as suas pernas e depois as de Elena, então ele empurra-a no lago a derrubando na água. - Drago!
Elena passa a mão sobre a água jogando em Drago que entra na água e sacode o pelo sobre ela. Quando Maison e Dila chegam ficar pasmos com a cena, Maison nunca havia visto Drago tão confortável perto de alguém, ao que parecia, as coisas estavam mudando.