Inesperado

997 Words
Durante o jantar Mork esperava o momento certo para falar com Elena, então quando ele a vê se levantar ele a segue. _Espere Elena! _Precisa de algo? _ Podemos conversar um pouco. - sem exitar ela concorda, Mork via que ela estava um pouco chateada com ele pela conversa de mais sedo, ele a guia até o jardim e se sente num banco. _Precisamos achar um jeito de libertar o seu lobo. - diz olhando nos seus olhos. _Isso tem-me preocupado desde que soube que tenho um lobo, ela estava muito fraca aquele dia. - Elena nunca se esqueceria dos sentimentos que a sua loba deixava fluir aquele dia, era agonizante. _Conheço uma pessoa que pode ajudá-la. _Serio! Quem? - diz animada segurando a mão de Mork, Elena nem havia percebido o que tinha feito, mas lentamente as bochechas de Mork foram corando diante do entusiasmo dela. _O nome dela é Morgana, ela é uma bruxa muito poderosa. _Eu quero, quero muito. Obrigada! - diz o abraçando, por um momento Mork fica surpreso e não sabia o que fazer, mas lentamente os seus braços envolvem o pequeno corpo de Elena, Mork sentia um formigamento gostoso por onde a suas mãos passavam, era o vínculo lhe mostrando que eram companheiros. _Quando vamos? - os olhos de Elena brilhavam ao pensar que finalmente poderia ter o seu lobo, algo que ela sempre havia desejado. _Podemos ir amanhã bem cedo. - o sorriso de Elena encantava Mork o deixando sem fôlego. _Isso vai ser tão bom, não vejo a hora de tê-la, tenho tanto a contar, - diz animada - Me diga, como é ter outra consciência dentro de si? _Eu acho bom, o meu lobo se chama Drago, e ele é uma parte essencial de mim, sempre me aconselha e me repreende também quando acha que estou errado, a parte mais difícil é lidar com os seus sentimentos, por eles afetam os meus, então as vezes pode acontecer de eu ficar nervoso de repente quando, na verdade, é ele que está bravo. - Elena ouvia tudo com muito interesse, ela sempre havia sido fascinada pela dualidade dos lobisomens, e agora saber que viveria isso a deixava eufórica _Isso deve ser incrível! _Nem sempre, as vezes Drago me dá muito trabalho, ele é muito possessivo com as suas coisas. - a testa de Elena se enruga tentando entender o que ele havia dito. _Mas como o seu lobo pode ter algo? _Sua companheira Elena, estar perto dela o deixa muito possessivo. - os olhos de Elena arregalam-se, ela não sabia que ele já tinha uma companheira, Elena sente uma pontada no seu peito, ela não sabia explicar o motivo da sua tristeza. _Você encontrou a sua companheira? _Sim, tem pouco tempo. - a confirmação dele era como uma faca cravada no seu peito, ela sentia-se triste por saber daquilo. _Por que ela não está aqui com você? _Em breve você saberá Elena. - Mork não queria dizer a Elena que a sua companheira era ela, no fundo, ele tinha medo de ser rejeitado por ela, o seu coração se apertava apenas por lembrar disso. Elena se levanta do banco e vai até uma roseira que fica ali, no fundo, ela só não queria que Mork vê-se o seu rosto triste, ela abaixa-se e pega numa rosa. _Ai! - exclama puxando a mão, em questão de segundos Mork estava ao seu lado. _O que foi? - pergunta, o cheiro do sangue de Elena chega até Mork, imediatamente a sua garganta seca e ele começa a sentir uma sede terrível, era como se alguém tivesse incendiado a sua garganta, o vendo ofegante Elena levanta a cabeça para olhá-lo, ela ofega na hora, os olhos de Mork eram duas orbes vermelhas intensas olhando fixamente para ela. _Mas o que... - começa a dizer. _Sai daqui! - diz com dificuldade, a sua voz saindo com um som diferente, Elena o encarava atónita sem saber o que fazer. _Seus olhos, estão vermelhos. - diz ela tentando se aproximar dele. _Já disse para ir embora! - Elena se assusta com o seu tom de voz e dá um passo para trás, ela nunca havia visto Mork naquele estado, quando ela pensava que ele tinha melhorado ela vê a suas presas crescendo, ela paralisa no lugar sem saber o que fazer. _Mork você... _Seu cheiro está me deixando louco. - diz ele aproxima-se dela, Elena o olhava apavorada, Mork a puxa para si envolvendo as suas mãos na sua cintura delicada. _O que está fazendo? - diz perturbado. _Só quero sentir o seu cheiro. - Mork pressiona o nariz na base do pescoço de Elena e inala profundamente, para ele era o cheiro mais inebriante que ele já havia sentido, Mork não se alimentava desde que foi liberto e depois que ele provou o sangue de Elena e descobriu que ela era sua cantante não teria como ele correr da sede que o tomava, o seu corpo clamava pelo sangue dela algo que os ligaria ainda mais. Quando ele volta a si a suas presas arranhavam o pescoço de Elena, Mork dá um salto para trás, o seu peito subia e descia freneticamente, a suas mãos tremiam ao pensar que poderia ter feito algo que se arrependeria para sempre, aproveitando o seu momento de lucidez ele chama Maison mentalmente para tirar Elena de lá. _Precisamos ir senhorita Elena. - diz Maison entrando rapidamente no jardim. _Eu não posso deixá-lo aqui Maison, ele não está bem! - Elena olhava com pesar para Mork a preocupação estampada nos seus olhos. _Eu voltarei para cuidar dele, não se preocupe. - diz a empurrando para dentro da casa da matilha novamente. A medida que o vento soprava levando embora o cheiro de Elena Mork recupera a sua compostura. "Mas que m***a foi essa Vlad?" diz bravo. " Ela é nossa companheira, e como você é um príncipe só vai conseguir se alimentar se for com o sangue dela" explica "O quê?"
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