Capítulo 165 Juninho narrando : Mó tensão, mano. Bagulho doido mesmo. Eu tava lá, tomando conta do nosso morro, quando o Chefe me ligou. Disse que precisava de mim lá no morro da Penha. Não pensei duas vezes, deixei um vapor de confiança cuidando das coisas e colei na minha moto. Já fui acelerando, o vento batendo na cara, a mente a milhão. Quando cheguei na contenção, já encontrei uns vapores nosso na função. Parei ali, troquei ideia rapidinho: — E aí, mano, onde é a boca? — perguntei. — Sobe reto aqui, lá em cima, tu vai ver o movimento — ele respondeu, apontando o caminho. Sem perder tempo, subi direto. O clima tava pesado, dava pra sentir no ar. A cabeça fervendo, mas o foco era total. Sabia que a responsa era grande, e não podia vacilar. Cheguei na frente da boca, desliguei o m