O fetiche do bilionário

804 Words
Elliott Willis Point-of-view Entre quarto paredes eu estou livre para completar meus desejos, meus segredos e concretizar a dor em prazer. Sempre me imaginei em uma posição de dominá-los, tanto homens, quanto as mulheres. Contudo, há meses venho propositalmente acompanhando as finanças de um sócio e amigo, Kelvin Blake, vendo-o ir de garoto da semana em revistas, a esquecido nos armários de blogs e neste tempo uma chama de vontade nasceu em mim, pela linda senhorita Brenda Blake, esposa do meu sócio. Poderia testá-la, tentar seduzi-la, mas também gostaria de ajudá-lo e juntar o útil, ao agradável é meu segundo nome. Os chamei aqui para falar de negócios, separei um contato feito e validado por mim mesmo. Lê-los repetidas vezes para ter certeza que não havia nem mesmo um erro ortográfico, até vê-los saindo do elevador. O casal perfeito, adorado e comum Blake's. Desvio o olhar dos vidros em que eu podia vê-los, mas não eles a mim e segundos depois pude escutar três batidas em minha porta. — Pode entrar! — Exclamei em um tom que poderia ser escutado de fora. Sendo aberta por Brenda, o alívio de minha expressão foi instantânea, sendo trocada por um sorriso ladino. — Preciso conversar com os dois, sentem-se! — Bom dia, senhor Willis. Viemos o mais rápido que conseguimos, há algum problema? — Me chame apenas de Elliott, senhorita. E bom, digamos que vocês tem um problema e eu tenho a solução. Levantei calmamente, já com os dois sentamos nas cadeiras. Seus olhares me seguiam onde meus passos iam. Andei até a pequena estante com bebidas e peguei um uísque já aberto por mim, montei três copos com o líquido e em cada um coloquei dois cubos de gelo. Voltei, entrando primeiramente a ele, depois a ele. — Kelvin, não é atoa que somos amigos, digamos assim. Nós nos conhecemos por causa da empresa, mas temos muitos interesses em comum. — Tomei o primeiro gole e encostei-me na mesa, os olhando. — Mulheres bonitas, dinheiro e... b**m. Ele concordou silenciosamente com a cabeça, dando espaço para continuar. Brenda olhava com as pernas cruzadas, uísque em uma das mãos e as costas perfeitamente alinhada à cadeira. Diga-se de passagem que é uma imagem perfeita. — A empresa de vocês está a beira de uma falência sem volta, uma falência catastrófica. — Passo a mão por meus cabelos, os colocando para trás. — Então, juntamos o bom ao bom, queridos. Levanto novamente, deixando o copo na outra ponta da mesa. Voltei para minha cadeira e passei, escorregando pela madeira duas folhas para os dois. Pegaram e começaram a ler, o primeiro sorrisinho que vi, foi Kelvin, me olhando a mulher em seguida. Ela se manteve séria durante toda leitura e depois dela, pós seu papel na mesa e o empurrou de volta à mim. — Senhor Willis, da próxima vez que quiser se divertir, chame uma prostituta, eu não sou uma! — Peguei sua mão que estava estendida sobre a mesa e olhei em seus olhos. — Brenda, nunca em minha vida a chamaria de algo assim. Você é uma mulher de negócios, perfeita neles inclusive, por causa do seu marido i*****l, vocês estão na miséria. O que quero dizer é: isso são negócios e... prazer. — Kelvin levanta e toma o resto da bebida. — Eu concordo! Você vai. Se ele pagar para voltarmos aos business.— Nós dois olhamos ele tediosamente. — Primeiramente, você não decide merda nenhuma! Apenas te chamei para estar ciente. Segundo, eu perdoarei as dívidas milionárias que você tem comigo, não pagarei suas loucuras. — Voltei a olhar Brenda que surpreendente tinha um leve sorriso ladino para meu lado, talvez ela também tivesse odiado a fala do marido. — Enfim, todas as condições estão no contrato e se quiserem podem revisar e darei 3 dias para a senhorita decidir. Se sim, apareça na minha casa com roupas para os cinco dias que passaremos juntos. Se não, espero o pagamento desde mês. — Olho ela atentamente. A mesma não parecia incomodada como no começo, até interessou-se a olhar o papel novamente. Após, seu olhar desceu pela minha camisa social que tinha alguns dos botões abertos, sua língua umedeceu seus lábios e levantou. Estendeu a mão a mim e tratei de aperta-la delicadamente no mesmo segundo. — Apenas talvez, eu apareça lá! — Sorrio e veja-a saindo, talvez não propositalmente, mas sua b***a balançava ao seu andar. — Cara, isso tudo para pegar minha mulher? Ela fica com as pessoas, você sabe, a gente divide-se. — Ele ri, mas continuo sério. Ele vê que não estou brincando e suspira, arruma o terno. — Até mais. No momento em que todos saem, suspiro, sorrio e viro a cadeira para olhar a vista dos vidros, a cidade abaixo de mim. Está sempre assim... abaixo de mim.

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