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Coringa narrando Eu saí daquela sala com o coração batendo mais rápido do que deveria. E isso me irritava. Cada passo no corredor, cada barulho de cela batendo, de grito ao fundo, de radinho tocando… tudo parecia abafado. Como se tivesse um som dentro de mim mais alto do que tudo isso. Era o som da minha própria respiração descompassada. Era o gosto da boca dela ainda na minha boca. Era o calor do beijo dela ainda queimando no meu peito. Caralho. O que foi aquilo? O desgraçado do Desipe me acompanhava como se nada tivesse acontecido. Ele não sabia o que tinha rolado ali dentro. Mas se soubesse… talvez olhasse pra mim de outro jeito. Talvez ficasse igual a mim agora: tentando entender que p***a tá acontecendo dentro da minha cabeça. Voltei pra galeria em silêncio, mas minha mente