When you visit our website, if you give your consent, we will use cookies to allow us to collect data for aggregated statistics to improve our service and remember your choice for future visits. Cookie Policy & Privacy Policy
Dear Reader, we use the permissions associated with cookies to keep our website running smoothly and to provide you with personalized content that better meets your needs and ensure the best reading experience. At any time, you can change your permissions for the cookie settings below.
If you would like to learn more about our Cookie, you can click on Privacy Policy.
Coringa narrando Essa mulher me tira do sério. Me desarma, me desafia, me provoca de um jeito que nenhuma outra foi capaz. Ela me fere no lugar exato onde mais incomoda: no controle. Porque com ela, eu não tenho controle de p***a nenhuma. Minha vontade era de explodir essa cela. Abrir um buraco no chão com as próprias mãos, atravessar o concreto, pular o muro do presídio e me materializar no PPG, na frente dela, no meio daquele churrasquinho ridículo, com todo mundo assistindo… E arrastar ela pra casa. Na marra. Com raiva. Com fome. Com tudo. Mas eu tô aqui. Preso. Sufocado. Cheio de ódio, com a cabeça fervendo e o corpo em ebulição. Ela não atende. Não responde. Não dá nem um sinal. Me trata como se eu fosse qualquer um. Como se aquele beijo não tivesse significado nad