Um acordo

1673 Words
Esta noite neste clube seria, sem dúvida, um ponto de virada para ambos. Depois daqueles beijos ardentes compartilhados no meio da pista de dança, uma faísca acendeu-se entre eles, alimentando uma paixão que transbordava como se estivessem esperando há muito tempo por aquele primeiro encontro. O carro daquele homem ansioso estava um pouco longe porque quando ele chegou não encontrou lugar próximo, felizmente uma esquina na periferia da boate se tornou uma tábua de salvação para não deixar esfriar o fogo entre eles. — Venha aqui. Disse Gabriel, encostando as costas de Luciana na parede, porque as exigências de um homem urgente e muito apaixonado forçaram o seu desejo de beijá-la ali. Ele nunca havia enlouquecido daquele jeito, nem tanto a ponto de não aguentar a vontade de beijar sem perder um só segundo. E aquela mulher correspondia com o mesmo desejo. — Preciso me trancar em algum lugar com você agora, ou juro que você vai acabar nua aqui, agora. Ele confessou sobre a boca dela e olhou para ela para ter certeza de que a sua companheira estava em sincronia com os seus desejos. Sim, ela definitivamente estava exatamente como ele a queria. Ele sorriu satisfeito e o seu ego aumentou ao ver a sua assistente com os olhos fechados e a boca entreaberta, esperando ansiosamente que ele continuasse com os seus beijos apaixonados. É claro que ele não hesitou em fazê-lo, e mais uma vez agarrou-se veementemente aos lábios de Luciana, encantado com o que havia de diferente e único que podia provar neles, enquanto a sua mente debatia entre ser cauteloso e esperar por uma das pessoas responsável pelo estacionamento trazer o seu carro, ou continuar explorando aquele corpo ali mesmo. Depois de vários minutos, um dos manobristas finalmente chegou. Para Gabriel foi um alívio porque a sua ereção, além de ser muito perceptível, ele estava longe de forçá-la a cometer algo imprudente. Ele recebeu ansiosamente as chaves, como um verdadeiro galante, ajudou Luciana a sentar-se no assento, a quem a sua mente chamava de "a conquista da noite" e correu para o seu lugar, acomodou-se no seu banco. Ele apertou as mãos no volante e sem perder tempo deu partida no veículo. — Juro que quero te levar para um lugar onde você se sinta muito confortável, onde eu possa te despir, te olhar e te possuir como eu quiser, mas não aguento. Gabriel foi sincero, parando o carro num dos muitos becos solitários que ele encontrou no seu caminho. — Não sei o que tenho, nem entendo por quê. Mas com você não consigo resistir, preciso entrar em você com urgência agora, ou acho que vou explodir. A sua voz rouca, aparentando ansiedade, estava repleta de desejo pela garota que estava elevando ele até as nuvens. Ela por sua vez estava recebendo cada beijo daquela boca que lhe havia causado tantos sonhos molhados inúmeras vezes. Ela abriu os olhos lentamente, conectando a suas íris com as do homem cujo rosto estava a milímetros do seu, e apesar de se sentir um tanto intimidada, ousou pela segunda vez naquela noite ser quem tomou a iniciativa, aproximou os lábios dele e deu-lhe um beijo de aceitação óbvia. Isso era tudo o que o seu chefe precisava para dar rédea solta aos seus instintos, e por mais problemas que tivessem depois, ele simplesmente se deixou levar e no meio daquele beijo que ela lhe deu, carregado de algo inexplicável para sua mente. Cuidadosamente, a sua mão inquieta conseguiu se esgueirar pelas bordas da calcinha dela. Po*rra! O que dia*bos está acontecendo comigo? Por que estou assim com essa mulher? Esse pensamento ronronou na mente de Gabriel, quando em sincronia todos os seus sentidos pareciam se conectar prontos para viver aquele momento como nenhum outro. Sentir a sua pele sensível, e senti-la tremer enquanto ele molhava os dedos com os fluidos que tinha libertado da boc*eta dela, era tão excitante que ele perdeu ainda mais a cabeça. Para Luciana, experimentar aquelas primeiras carícias do homem dos seus sonhos foi muito mais do que ela pensava que teria naquela noite. A sua timidez desapareceu por completo, e ela respondeu desesperadamente com fervor aos beijos urgentes do seu chefe, enquanto ele insistia com dois dedos para tocar com confiança a sua intimi*idade, isso e tudo e muito mais do que ela tem sonhado. Rapidamente ela baniu todos os sentimentos que poderiam impedir que ela aproveitasse o momento. Um Gabriel, desesperado e exigindo mais, acomodou-se no seu banco, afastando-a um pouco para ter espaço suficiente. Sem demora, ele passou os braços em volta da cintura de Luciana, incitando-a a subir de pernas abertas no seu colo, imediatamente as suas mãos grandes tomaram conta do seu rosto. — Se você tiver alguma dúvida sobre o que estamos prestes a fazer, me diga agora e eu prometo que vamos parar, vou deixar você ir e vamos fingir que nada aconteceu aqui. Ele disse, fingindo a calma que obviamente não tinha. — Antes de você responder, nós dois devemos ter algo claro, e é que o que acontecer esta noite não só ficará entre nós dois, mas também morrerá esta noite. Você esquece, eu esqueço, e cada um segue o seu caminho como se nada tivesse acontecido, ok? Ele esclareceu as suas regras para evitar confusões e complicações futuras. Ele queria muito fo*der aquela mulher, mas isso não o impediu de se proteger antes de agir. A sua assistente olhou para ele com atenção, a sua mente repetia a pergunta: Como dia*bos eu vou esquecer uma coisa dessas? A resposta foi nada menos que nunca. Ela tinha certeza de que esta noite seria inesquecível para ela, e embora a sua parte sensata quisesse impedi-la e fazendo ela querer fugir daquele carro, o desejo por aquele homem que a olhava com tanta ansiedade naquele momento, empurrou-a para tomar a decisão, ignorando a sua sanidade. — Você quer que paremos? Gabriel insistiu engolindo em seco porque odiaria se ela interrompesse o que ele tanto queria que acontecesse. — Não quero que paremos, quero que você me fo*da. Ela respondeu quase num sussurro, capturando a boca do homem que a recebeu com os beijos mais ardentes. E na escuridão daquele beco solitário, na privacidade daquele carro com vidros escuros, eles deram rédea solta a todas as suas emoções mais baixas. Não houve mais diálogo entre eles, apenas foram ouvidos em meio a beijos vorazes, aquelas primeiras explosões de suspiros da moça apaixonada, antecipando o go*zo que ela se permitira vivenciar esta noite. Combinado com as palavras obscenas sussurradas no seu ouvido que escorria da garganta daquele homem grande e forte, que se apressou em tirar o seu me*mbro que neste momento estava desesperado para entrar na bu*ceta de quem era óbvio que estava tão ansiosa quanto ele. — A sua bu*ceta está encharcada, mulher. Encharcado e quente, assim como o meu p*au esperava. Morbidez foi cúmplice da sua mente ao soltar aquela frase, enquanto ele afastava o elástico da calcinha da garota que não largava a sua boca, e sem mais delongas o seu pên*is penetrava lentamente dela. . Assim que foi invadida, Luciana soltou gemidos de que o seu chefe era o responsável por abafar os seus beijos apenas por pequenos momentos, pois aquele som, expressando o prazer da mulher que se entregava a ele com tanta paixão, alimentava o seu ego e por esse motivo ele precisava ouvi-la. Era uma loucura, mas ele senti-la tão disposta, tão molhada, e tão satisfeita por ter o seu me(mbro dentro dela sem se importar com nada, lhe dava um prazer infinito que ele nunca havia experimentado. O tempo foi consumido sem ser notado por aqueles amantes que a cada segundo vivido, entre beijos, carícias e com os corpos colados um ao outro, davam mais do seu ser do que podiam imaginar. — Vou te levar para casa, envie o seu endereço para o meu celular. Propôs ele, ainda agitado, após esvaziar no látex cada gota de sêm*en que impedirá que ele se meta em sérios problemas. Deixá-la na casa dela depois de desfrutar plenamente do se*xo lhe pareceu estranho, pois ele nunca foi educado com nenhuma mulher, para ser sincero ele é daqueles que depois de uma boa fo*da se vira e vai embora. Mas ele se ofereceu para levá-la com uma dupla intenção. Assim que os dois recuperaram um pouco o fôlego, ele ajeitou as calças, ligou novamente o carro, no momento em que pensava, no caminho, parou novamente o carro em mais de um lugar desolado da estrada com o desejo de para provar muito mais os lábios da mulher. Na segunda-feira na sua companhia ele seria uma daquelas garotas que um dia se apaixonaram por seus encantos por uma única noite e foram esquecidas nos minutos seguintes. Isso era tudo que Gabriel era capaz de proporcionar, uma noite de se*xo violento, uma noite onde o prazer poderia levá-las ao céu, e nada mais. A garota, que sem ele saber proporcionou-lhe muito mais que uma noite de prazer, olhou-o timidamente. Dizer a ele que ele significava muito para ela passou por sua cabeça, mas esse pensamento desapareceu quando ela se lembrou do acordo que haviam feito antes de consumar a loucura que fizeram. O seu coração estava triste porque ele sabia que era o fim de uma bela ilusão. Não houve despedida quando ele chegou ao prédio de Luciana, ele sozinho esperou ela sair e sem perder um segundo ligou o carro e partiu. Enquanto ela caminhava lentamente em direção à entrada do seu prédio, com uma estranha mistura de emoções que, ao mesmo tempo, a fazia rir do momento que havia vivido e derramar algumas lágrimas porque o que para ela tinha sido um sonho, para Gabriel era apenas uma noite que ele esqueceria. ‍​‌‌​ ‌‌‌​​‌​‌‌​‌​ ​‌ ‌‌‌​‌‌​​​‌‌​​‌‌​‌ ‌​​​‌ ‌‌‍
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